Tópicos | Eleições 1994

O ex-governador do Ceará e presidenciável, Ciro Gomes (PDT), saiu em defesa do senador Tasso Jereissati (CE) que assumiu interinamente a presidência do PSDB, mas vem sendo alvo de críticas internas. Nos últimos dias, inclusive, o cearense tem sido pressionado a deixar o cargo por uma ala aliada ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), composta por ministros e parlamentares. Indagado sobre como avaliava o imbróglio tucano, Ciro disse que o PSDB “jamais aceitou” a seriedade de Jereissati. 

“O lado bandido do PSDB não aceita o Tasso”, alfinetou o pedetista, em entrevista concedida a um blog cearense. Gomes também lembrou que está não é a primeira vez que o senador é “boicotado” pelos tucanos. “Era o candidato natural do PSDB a presidente [em 1994] e o Fernando Henrique deu rasteira nele. Ele que montou a equipe do [Plano] Real, por exemplo. Na sequência, várias vezes ele podia ter sido candidato e o Serra sabotou. Várias vezes podia ser ministro e eles nunca permitiram e aí está o flagrante: a sabotagem e a agressão a ele”, acrescentou. 

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Ciro Gomes também fez uma avaliação das possibilidade do PSDB para a disputa pela Presidência da República em 2018. Ele considerou que o nome de Jereissati seria “extraordinário”, mas atualmente quem é mais forte no partido, sob a ótica de Ciro, é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “Ele é um cara da direita respeitável”, cravou. 

Já sobre a possibilidade do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), entrar na corrida, o pedetista não poupou alfinetadas. “Acho que não [tem chances]. Ele é muito reacionário, provinciano e um grande farsante, na verdade”, disparou. Ciro Gomes ainda ironizou a passagem do prefeito paulista pelo Ceará.

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