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O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, afirmou neste domingo que haverá uma intervenção imediata na Lei Eleitoral do país. "Uma Lei Eleitoral absurda criou a ingovernabilidade e vamos alterá-la para que isso não volte a acontecer", disse. Letta afirmou que o imposto sobre propriedades, criado pelo governo anterior, também será revisado.

Ele também afirmou que apresentará um plano para impulsionar a criação de empregos em um nível europeu. Falando a uma rede de televisão, Letta disse que o plano, que deve envolver todos os países da União Europeia (UE), foca isentar investimentos relacionados à criação de empregos dos cálculos orçamentários do bloco.

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Letta disse que conversou com líderes da UE sobre a proposta em reuniões ocorridas na semana passada e que o plano será discutido em uma próxima reunião. O primeiro-ministro da Itália reiterou que o país manterá os compromissos fiscais, de acordo com o combinado com a UE. O país reduziu o déficit orçamentário para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, nível máximo estipulado pelo bloco. As informações são da Dow Jones.

O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, diz acreditar que a Itália vai finalmente formar um governo neste sábado, em uma ampla coalizão que trará os conservadores de volta ao poder.

O magnata das comunicações também disse à jornalistas em Roma, neste sábado, que ele não seria parte do gabinete chefiado pelo líder de centro-esquerda, Enrico Letta. Letta, que é sobrinho de um assessor de Berlusconi de longa data, reuniu-se anteriormente com o ex-primeiro-ministro por duas horas, quando os dois rivais discutiram postos para o gabinete.

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O líder de centro-esquerda recebeu a tarefa do presidente italiano, Giorgio Napolitano, de formar um novo governo de coalizão e negociar com blocos opositores na expectativa de chegar a um consenso para encerrar as crises política e econômica do país.

Enrico Letta iniciou as consultas nesta quinta-feira, um dia depois de ter sido escolhido primeiro-ministro indicado. Ele iniciou as negociações com antigos aliados da esquerda, que não devem apoiar seus esforços, porque o governo vai incluir os conservadores ligados à Berlusconi. As informações são da Associated Press.

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