Tópicos | Era uma Vez em... Hollywood

O filme "Era uma Vez em... Hollywood" (2019), do cineasta Quentin Tarantino, será adaptado no formato livro. O lançamento está programado para 2021. De acordo com o jornal O Globo, a obra será lançada no Brasil pela editora Intrínseca.

O livro será uma expansão da história do longa-metragem e vai narrar a vida de um ator de filmes de faroeste. Em decadência, ele não consegue se adaptar às mudanças que Hollywood passa no final da década de 1960.

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Durante a história, o protagonista e seu dublê encontram atores reais da época, como Bruce Lee (1940-1973) e Sharon Tate (1943-1969), cujo assassinato pelas mãos da seita de Charles Manson (1934- 2017) será abordado no livro.

"Era uma vez em... Hollywood", de Quentin Tarantino, recebeu o prêmio de melhor filme concedido pelos críticos de cinema neste domingo (12), uma semana depois de reinar no Globo de Ouro.

O Critics' Choice Awards, que premia o melhor do cinema e da televisão, é considerado um termômetro do Oscar, cujas indicações serão anunciadas nesta segunda-feira (13).

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"Pela primeira vez, concordo com os críticos", brincou Tarantino ao receber o prêmio de melhor ator coadjuvante por Brad Pitt, antes de voltar ao palco para receber o prêmio principal da noite.

A carta de amor de Tarantino para a Hollywood dos anos 1960, estrelada por Leonardo DiCaprio e no contexto dos assassinatos cometidos pela seita de Charles Manson, também venceu os prêmios de melhor roteiro original e melhor direção de arte.

Depois de ganhar o Globo de Ouro de melhor comédia, o filme parece estar caminhando para o Oscar.

A categoria de melhor diretor terminou em empate, entre o diretor britânico Sam Mendes e o sul-coreano Bong Joon-ho.

O épico da Primeira Guerra Mundial "1917", de Mendes, também ganhou os prêmios de melhor montagem e de fotografia, enquanto "Parasita", de Bong, foi escolhido o melhor filme em língua estrangeira.

Joaquin Phoenix e Renée Zellweger aumentaram seu favoritismo ao Oscar conquistando os prêmios melhor atriz e melhor ator por "Coringa" e "Judy - Muito além do arco-íris".

Laura Dern e Pitt venceram nas categorias de ator e atriz coadjuvantes por seus papéis em "História de um casamento" e "Era uma vez em... Hollywood".

O comediante Eddie Murphy foi ovacionado ao receber um prêmio por sua carreira, antes de seu filme "Meu nome é Dolemite" vencer na categoria de melhor comédia.

Robert De Niro se disse surpreso ao receber com Al Pacino o prêmio de melhor elenco por "O Irlandês".

"Francamente, eu não esperava isso", afirmou, depois que o épico, um dos favoritos ao Oscar, foi deixado de lado no Globo de Ouro e em outras premiações.

Na televisão, a série britânica "Fleabag" reinou com três prêmios, incluindo de melhor série de comédia.

"Succession" venceu como melhor série de drama.

Ava DuVernay agradeceu à Netflix por "deixar uma mulher negra fazer seu trabalho", depois que "Olhos que condenam", a verdadeira história de cinco jovens de minorias raciais que foram falsamente acusados de estuprar uma corredora em Nova York, ganhou o prêmio de melhor série limitada.

Estrelado pelo ganhador do Globo de Ouro na categoria melhor ator de drama, Joaquin Phoenix, o filme "Coringa" lidera a lista de indicações ao Bafta, o Oscar do cinema britânico - anunciaram os organizadores nesta terça-feira (7), em Londres.

Dirigida por Todd Phillips, a obra sobre o traumatizado antagonista de Batman obteve 11 indicações, incluindo a de melhor filme.

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"Coringa" concorrerá com "O irlandês", de Martin Scorsese, e "Era uma Vez em... Hollywood", de Quentin Tarantino, que largam com dez indicações cada.

O filme "1917", de Sam Mendes, recebeu nove indicações, também incluindo a de melhor filme.

No ano passado, o principal prêmio do cinema britânico foi conquistado pela produção em preto e branco do mexicano Alfonso Cuarón, "Roma". Na sequência, este filme ganhou três Oscars.

A cerimônia do Bafta acontece em 2 de fevereiro.

Quentin Tarantino e sua ode à Hollywood dos anos 1960 e o drama de guerra "1917" protagonizaram a 77ª edição do Globo de Ouro, realizada neste domingo (6), na qual a Netflix saiu praticamente de mãos vazias.

"Era uma Vez em... Hollywood" terminou com três estatuetas, incluindo a de melhor comédia e de melhor ator coadjuvante para Brad Pitt, enquanto o filme do britânico Sam Mendes conquistou o maior prêmio da noite - o de melhor drama - e o de melhor diretor.

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"Posso dizer que não há outro diretor nesta sala, outro diretor no mundo que possa fazer sombra a Martin Scorsese? Tinha que dizer isso", afirmou Mendes, ao receber a estatueta.

"Coringa" levou dois prêmios, incluindo o de melhor ator para o aclamado Joaquin Phoenix.

"Rocketman", o musical inspirado na vida de Elton John, também conquistou um par de estatuetas: melhor canção original, composta pelo próprio intérprete com Bernie Taupin, e melhor ator de musical/comédia, para Taron Egerton.

"História de um Casamento", que chegou dominando as indicações (seis ao todo), levou apenas um Globo para casa, o de melhor atriz coadjuvante para Laura Dern. Já "O irlandês", filme de gângster de Martin Scorsese, não ganhou nenhuma de suas cinco indicações.

"Parasita" levou o prêmio de melhor filme em língua estrangeiro, categoria na qual competia com "Dor e glória", do espanhol Pedro Almodóvar.

Maior festa de Hollywood, o Globo de Ouro abre a temporada de premiações que este ano termina em 9 de fevereiro, com o Oscar.

Os resultados da noite deste domingo são um primeiro termômetro do que virá.

Awkwafina faz história

O comediante britânico Ricky Gervais abriu o show com seu humor afiado, abordando temas polêmicos como o #MeToo, Jeffrey Epstein, o escândalo de admissão das universidades e a guerra do streaming.

"Ninguém vai ao cinema, ninguém vê televisão. Tudo é a Netflix. Eu deveria sair deste deste palco e dizer 'levou tudo, Netflix', boa noite", lançou.

Nada mais longe da realidade. O gigante do streaming, que chegou com 17 indicações em categorias de cinema, mais do que qualquer outro estúdio, levou apenas um troféu, o de Dern.

E, na televisão, onde também tinha 17 indicações, conquistou um Globo, pela atuação de Olivia Colman, em "The Crown".

A atriz americana de ascendência chinesa e sul-coreana Awkwafina conquistou a estatueta de melhor atriz de musical/comédia pelo filme "The Farewell", tornando-se a primeira mulher de origem asiática a ganhar nesta categoria.

Renée Zellweger venceu na categoria de melhor atriz de drama por seu papel como Judy Garland, em "Judy".

Ao receber o prêmio, Brad Pitt agradeceu aos também indicados Al Pacino, Tom Hanks, Joe Pesci e Anthony Hopkins, mas, principalmente, a seu colega de filmagem, Leonardo DiCaprio.

"Não estaria aqui, se não fosse por você", afirmou.

Barreira de legendas

Ao vencer com "Parasita" - que não podia competir como melhor filme pelas regras da competição -, Bong Joon-ho disse, por meio de um tradutor: "Uma vez superada a barreira de uma polegada de altura das legendas, terão muito mais filmes incríveis".

Por "Dor e glória", Antonio Banderas competia como melhor ator de drama, categoria que teve como vencedor Joaquin Phoenix, por "Coringa", com sua aclamada interpretação do vilão de Batman.

"Link Perdido" se impôs como melhor filme animado, superando gigantescas produções como "Toy Story 4", "Frozen II" e "O Rei Leão", da Disney.

O Globo de Ouro também reconhece os melhores da televisão.

Russell Crowe, escolhido melhor ator em minissérie/filme para TV, não compareceu à festa, devido aos devastadores incêndios na Austrália.

Em uma mensagem enviada por ele e lida pela atriz Jennifer Aniston, Crowe afirmou que "a tragédia que acontece na Austrália é parte da mudança climática".

"Succession" levou a estatueta de melhor série de televisão dramática, enquanto Phoebe Waller-Bridge conquistou o Globo de melhor atriz de comédia por "Fleabag", produção que também ganhou na categoria de melhor série de comédia.

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