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Professoras simulam eleições presidenciais em creche do Recife. O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra as profissionais distribuindo células de votação para que os alunos de uma creche marquem com um xis o número dos candidatos, que no caso da dinâmica são Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Em outro momento das imagens, durante a apuração, enquanto uma das profissionais contabiliza os votos no quadro da sala de aula, outra fala o candidato escolhido pelos estudantes. A mulher comemora em cada voto direcionado a Lula e, ao ver a marcação no número do atual presidente, ela se refere a ele como "Bolsolixo".

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"Doutrinação nas escolas"

Por meio do Twitter, o ministro da Educação e defensor de Bolsonaro, Victor Godoy, compartilhou o vídeo e classificou a postura da profissional como "doutrinação política". "É inadmissível a postura desses profissionais que utilizam crianças para doutrinação política nas escolas em nosso país", iniciou Godoy.

Além disso, o ministro, diante dos baixos resultados no Saeb/Ideb, falou que o momento é de recuperação "dos impactos ocasionados devido ao fechamento prolongado das escolas na pandemia, vemos situações absurdas como esta", criticou.

“Como ministro da Educação, já solicitei que a escola em que o episódio ocorreu seja identificada para que sejam esclarecidos os fatos e adotadas eventuais medidas cabíveis, respeitando-se a autonomia das redes estaduais e municipais (...) a doutrinação nas escolas é realizada por uma minoria que prejudica a imagem de nossos professores, uma classe primordial para o futuro do nosso país”, finalizou Victor Godoy.

Confira, abaixo, a publicação:

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O que diz a Prefeitura do Recife

Diante da repercussão, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Educação, se manifestou através de nota, divulgada nos canais oficiais da gestão municipal. No comunicado, afirma-se que a creche que aparece no vídeo “não integra oficialmente a Rede Municipal própria de Ensino do Recife.”

Em outro trecho, a prefeitura ressalta que a instituição é uma “unidade comunitária conveniada” e que o caso será apurado. “A gestão enfatiza que não há orientação para as unidades de ensino da rede qualquer tipo de atividade eleitoral com os estudantes”, esclareceu. 

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