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Algumas das maiores escolas de samba do Rio informaram que não participarão do próximo carnaval se uma vacina para o novo coronavírus não for encontrada e estiver amplamente disponível, segundo a imprensa nacional noticiou nesta terça-feira (14).

Cinco das 12 escolas principais, incluindo Mangueira e Beija-Flor, disseram ao jornal Extra que sugerirão um adiamento para os desfiles até que a condição da vacina seja viável, o que será discutido durante uma reunião marcada para a próxima quinta-feira.

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"É simples: se chegar a vacina, teremos samba", disse o presidente da São Clemente, Renatinho Gomes.

O prefeito de Salvador, na Bahia, o soteropolitano ACM Neto, propôs o adiamento da temporada de carnaval para os feriados de abril ou junho do próximo ano.

Os diretores das escolas de samba, no entanto, permanecem em dúvida quanto à marcação de uma data sem a possibilidade de uma vacina disponível a todos ser real.

Os tradicionais desfiles das escolas de samba de São Paulo ocorrem no sambódromo, na zona norte da capital, entre os dias 21 e 24 de fevereiro. Antes, porém, as principais agremiações promovem ensaios em suas quadras.

 

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Veja a programação dos ensaios das escolas de samba de São Paulo:

Rosas de Ouro

Onde: Rua Rosas de Ouro, s/n, Jardim das Graças

Quando: Quartas e sextas-feiras (a partir das 22 horas)

Quanto: R$ 20

Barroca Zona Sul

Onde: Avenida Barro Branco, 3.284, Vila do Encontro

Quando: Domingos (a partir das 18 horas)

Quanto: R$ 5 e grátis para sócios

Tom Maior

Onde: Rua Coronel Bento, 761, Piqueri

Quando: Terças (a partir das 20 horas)

Quanto: Grátis

Dragões da Real

Onde: Avenida Embaixador Macedo Soares, 1018, Vila Anastácio

Quando: Sábados e Quintas-feiras

Quanto: de R$ 10 a R$ 20

Mancha Verde

Onde: Rua Norma de Luca, 550, Parque Industrial Tomas Edson

Quando: Quintas, a partir das 20 horas, e domingos a partir das 18 horas

Quanto: R$ 10

Acadêmicos do Tatuapé

Onde: Rua Melo Peixoto 1.513, Viaduto Carrão

Quando: Quintas e sábados (a partir das 21 horas)

Quanto: R$ 10

Império de Casa Verde

Onde: Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 2.042, Limão

Quando: Quintas a partir das 21 horas e sábados a partir das 23 horas

Quanto: Grátis

X-9 Paulistana

Onde: Avenida Paulo Silva Araújo, 25, Jardim São Paulo

Quando: Quartas, sextas e domingos, a partir das 20 horas

Quanto: R$ 10

Pérola Negra

Onde: Rua Cardeal Santiago Luís Copello, 300, Vila Ribeiro de Barros

Quando: Domingos (a partir das 18 horas)

Quanto: 1 kg de alimento não perecível

Colorado do Brás

Onde: Rua Itaqui, 141, Pari

Quando: Sextas (a partir das 20 horas)

Quanto: Grátis

Gaviões da Fiel

Onde: Rua Cristina Tomás, 183, Bom Retiro

Quando: Sextas a partir das 22 horas e domingos a partir das 15 horas

Quanto: R$ 10

Mocidade Alegre

Onde: Rua Samaritá, 1020, Jardim das Laranjeiras

Quando: Domingos (a partir das 19 horas)

Quanto: R$ 15

Águia de Ouro

Onde: Avenida Presidente Castelo Branco, 7.683, Barra Funda

Quando: Domingos

Quanto: R$ 10

Unidos de Vila Maria

Onde: Rua Cabo João Monteiro da Rocha, 448, Jardim Japão

Quando: Sextas (a partir das 21h30) e domingos (a partir das 18 horas)

Quanto: R$ 20

Confira abaixo a programação dos desfiles das escolas de samba de São Paulo:

Grupo Especial

Sexta-feira, 21/2

23h15 - Barroca Zona Sul

0h25 - Tom Maior

1h35 - Dragões da Real

2h45 - Mancha Verde

3h55 - Acadêmicos do Tatuapé

5h05 - Império de Casa Verde

6h15 - X-9 Paulistana

Sábado 22/02

22h30 - Pérola Negra

23h20 - Colorado do Brás

0h30 - Gaviões da Fiel

1h40 - Mocidade Alegre

2h50 - Águia de Ouro

4h - Vila Maria

5h - Rosas de Ouro

Grupo de Acesso 1

Domingo 23/02

21h - Independente Tricolor

22h - Estrela do Terceiro Milênio

23h - Nenê de Vila Matilde

0h - Leandro de Itaquera

1h - Mocidade Unida da Mooca

2h - Acadêmicos do Tucuruvi

3h - Camisa Verde e Branco

4h - Vai-Vai

Grupo de Acesso 2

Segunda 24/02

20h - Flor de Vila Dalila

20h50 - Primeira da Cidade Líder

21h40 - Unidos de Santa Bárbara

22h30 - Amizade Zona Leste

23h20 - Camisa 12

0h10 - Uirapuru da Mooca

1h - Torcida Jovem

1h50 - Unidos do Peruche

2h40 - Morro da Casa Verde

3h30 - Tradição Albertinense

4h20 - Imperador do Ipiranga

5h10 - Dom Bosco

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), sancionou, na quarta-feira (11), uma lei que prevê isenção de impostos para escolas de samba e entidades que organizam o desfile de carnaval no Sambódromo do Anhembi. O texto não é válido para organizações de carnaval de rua.

A isenção é válida para barracões, sedes e quadras com "finalidade carnavalesca", mesmo que alugados. Embora a lei seja descrita como voltada a "atividades físicas e esportivas", ela se refere majoritariamente ao carnaval de escolas de samba. O projeto de lei original é de Celso Jatene (PL) e Milton Leite (DEM), que é presidente de honra de uma agremiação.

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O texto prevê a remissão integral dos créditos tributários, multas e juros de Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e taxas de fiscalização municipal.

Já a Liga Independente das Escolas de Samba, entidade que organiza os desfiles, poderá utilizar gratuitamente e por 40 anos as estruturas da Fábrica do Samba e da Fábrica do Samba 2. Além disso, a lei concede a permissão de uso de áreas públicas pelo mesmo período para as escolas Império da Casa Verde, Acadêmicos do Tatuapé, Morro da Casa Verde, Tom Maior, Uirapuru da Mooca, Mocidade Alegre, Mocidade Unida da Mooca, Dragões da Real, Sambas Unidos de Santa Bárbara e Estrela do Terceiro Milênio - cujo presidente de honra é Milton Leite.

A lei também anistia de qualquer pagamento retroativo à municipalidade por uso irregular de espaços públicos. Além disso, ressalta que, para ter acesso a isenção e remissão de créditos tributários, as escolas precisarão realizar atividades culturais, sociais e esportivas gratuitas para a comunidade local e estarem regularizadas em até 120 dias.

A Prefeitura precisa ainda publicar a regulamentação da lei em até 60 dias. A sanção ocorre menos de um mês após o projeto ser aprovado na Câmara Municipal.

No início da noite desta segunda-feira (14), um incêndio atingiu ao menos três barracões de escolas de samba localizados na Vila Guilherme, Zona Norte de São Paulo. O Corpo de Bombeiros aponta que as chamas começaram no barracão da Independente Tricolor, depois atingiu o barracão da Leandro Itaquera e da Barroca Zona Sul.

De acordo com O Globo, cerca de dezoito viaturas dos bombeiros foram encaminhadas para o local e mais de 60 agentes participam no combate ao fogo. Informações iniciais apontam que os outros barracões situados no local, que é conhecido como Fábrica do Samba 2, não foram atingidos pelas chamas, apenas pela fumaça e o calor do fogo.

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A polêmica sobre a virada de mesa no resultado dos desfiles deste ano do Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro teve novo capítulo nessa quarta-feira (26), mas continua indefinida. Em reunião na sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), os presidentes de três das oito agremiações que haviam votado para salvar a Imperatriz Leopoldinense do rebaixamento declararam que desejam mudar de posição.

Dessa forma, o placar da votação realizada na assembleia-geral do último dia 4 será modificado, com os representantes da Unidos da Tijuca, União da Ilha e Paraiso do Tuiuti. Eles se unem aos representantes da Mangueira, Portela, Beija Flor, Viradouro e de Vila Isabel, que já tinham se posicionado contra a permanência da escola no Grupo Especial.

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A Grande Rio, Mocidade, o Salgueiro, a São Clemente e Estácio de Sá se mantiveram favoráveis à permanência da Imperatriz Leopoldinense, a penúltima colocada no desfile da elite do carnaval carioca.

Como a Império Serrano, última colocada este ano e com o rebaixamento mantido, não teve direito a voto, assim como a Imperatriz Leopoldinense, o novo placar ficará em 8 a 5 pelo rebaixamento também da imperatriz.

Entretanto, a manutenção do resultado original ainda não está definida, devido a questões regimentais previstas no estatuto da Liesa. Isso porque uma decisão tomada em assembleia-geral da liga só pode ser alterada em outra assembleia-geral, o que não foi o caso do encontro dessa quarta-feira, considerado apenas uma reunião ordinária.

De acordo com a direção da Liga, a questão será encaminhada ao Departamento Jurídico da entidade, que vai definir os procedimentos a serem adotados para a realização de nova assembleia-geral, que discutirá o assunto. O detalhe, porém, é que nem mesmo o resultado da votação da última assembleia foi homologado, já que a ata da reunião não tinha sido assinada.

O documento, que oficializaria a virada de mesa, deve ser entregue até amanhã (28) ao Ministério Público do Estado do Rio, dia em que também vence o prazo para o pagamento de multa de R$ 750 mil por descumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, assinado no ano passado com o órgão, no qual a Liesa se comprometeu a não alterar o resultado dos desfiles. Com os novos desdobramentos do caso, esse é outro ponto que continua indefinido.

Sete agremiações abrem neste domingo (3) a primeira noite das escolas de samba do grupo especial do carnaval carioca. A abertura ficará a cargo da Império Serrano, tradicional escola de Madureira, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, que deve entrar na avenida Marquês de Sapucaí às 21h15.Com nove títulos no currículo, sendo o último deles em 1982, a verde e branco de Madureira levará para a avenida um enredo sobre os mistérios da vida. Como samba-enredo, em vez de apresentar uma composição original, a agremiação decidiu apostar na música “O que é? O que é?”, de Gonzaguinha.Em seguida, a Marquês de Sapucaí abre espaço para a Unidos do Viradouro, escola de Niterói que tem um título (1997). A vermelho e branco entrará na avenida às 22h20 com um enredo sobre a imaginação e histórias infantis.A terceira escola a desfilar é outra escola de fora da cidade do Rio, a Acadêmicos do Grande Rio, que entra na Passarela do Samba às 23h25 de hoje. Sem nunca ter sido campeã, a tricolor (verde, vermelho e branco) de Duque de Caxias acumula três vice-campeonatos (2006, 2007 e 2010). Neste ano, o enredo será sobre educação (ou a falta dela) e maus comportamentos.Já na madrugada de segunda-feira (4), à 0h30, quem faz a festa é a Acadêmicos do Salgueiro. A vermelho e branco da Tijuca, que acumula nove títulos, sendo o último em 2009, homenageará a entidade Xangô, entidade cultuada pelas religiões de matriz africana no Brasil.A atual campeã, Beija-Flor de Nilópolis, entra na avenida à 1h35. A azul e branco da Baixada Fluminense tentará seu décimo quinto título do grupo especial com uma auto-homenagem por seus 70 anos.Às 2h40 é a vez da Imperatriz Leopoldinense, a verde e branco de Ramos, que acumula oito títulos, sendo o último em 2001. Neste ano, o enredo falará sobre o dinheiro e sua relação com o ser humano, de uma forma bem-humorada.A tetracampeã Unidos da Tijuca (1936, 2010, 2012 e 2014) fecha o primeiro dia do grupo especial. Com previsão de início às 3h45, o desfile da amarelo e azul da Tijuca será uma homenagem ao pão, o alimento mais popular do mundo, segundo a agremiação.São 36 jurados que avaliarão as escolas em nove quesitos: mestre-sala e porta-bandeira, bateria, samba-enredo, harmonia, evolução, enredo, alegorias e adereços, fantasias e comissão de frente. Cada quesito receberá uma nota de 9,0 a 10,0, com variações de uma casa decimal (ou seja, notas como 9,1 ou 9,8).As duas últimas colocadas serão rebaixadas para o grupo de acesso, enquanto a campeã do grupo de acesso desfilará no grupo especial em 2020. As seis primeiras colocadas voltam a desfilar no sábado (9).Para entender o desfileCada escola tem, no mínimo, 65 minutos, e, no máximo, 75 minutos, para desfilar; pelo menos 200 ritmistas na bateria; pelo menos 70 baianas; de cinco a seis alegorias; de dez a 15 pessoas na comissão de frente; máximo de 200 diretores; de 2.500 a 3.500 componentes.A ordem dos desfiles de domingo : 21h15 - Império Serrano; entre 22h20 e 22h30 – Viradouro; entre 23h25 e 23h45 - Grande Rio; entre 0h30 e 1h – Salgueiro; entre 1h35 e 2h15 – Beija-Flor; entre 2h40 e 3h30 - Imperatriz Leopoldinense e entre 3h45 e 4h45 - Unidos da Tijuca .

As escolas de samba do grupo especial de São Paulo divulgaram as datas em que terão ensaios nas quadras.

Às sextas-feiras acontecerão os ensaios na Rosas de Ouro, na Unidos de Vila Maria, Gaviões da Fiel. A Mocidade Alegre ensaia em uma rua, no bairro do Limão.

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Aos sábados, as escolas Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Acadêmicos do Tatuapé e Dragões da Real fazem os ensaios em suas respectivas quadras.

Já aos domingos, os ensaios são da Mancha Verde, X-9 Paulistana, Tom Maior, Águia de Ouro, Mocidade Alegre, Vai-Vai, Unidos de Vila Maria que farão nas quadras. A escola Colorado do Brás fará o ensaio em uma rua do bairro.

Algumas escolas ensaiarão até o dia 23 de dezembro e retornarão no dia 3 de janeiro. Veja o calendário completo:

COLORADO DO BRAS

O último ensaio de dezembro é dia 16 de dezembro. A escola volta no dia 6 de janeiro.

Local: Rua Itaqui, 141 – Canindé.

Horário: 16h pagode e 18h ensaio.

Valor: Grátis.

IMPÉRIO DE CASA VERDE

O último ensaio de dezembro é dia 15 na quadra e dia 20 na rua. A escola volta dia 12 de janeiro.

Local: Av. Eng. Caetano Álvares, 2042 - Casa Verde

Horário: 22h

Valor: Grátis

MANCHA VERDE

O último ensaio de dezembro é dia 16. A escola volta dia 6 de janeiro.

Local: Rua Norma de Luca, 550 - Barra Funda

Horário: 20h

Valor: R$ 10

ACADÊMICOS DO TUCURUVI

O último ensaio de dezembro é dia 22 na quadra. A escola volta dia 5 de janeiro.

Local: Avenida Mazzei, 722 - Vila Mazzei

Horário: 21h

Valor: R$ 10

ACADÊMICOS DO TATUAPÉ

O último ensaio de dezembro é dia 22 na quadra. A escola volta dia 3 de janeiro.

Local: R. Melo Peixoto, 1513 - Tatuapé

Horário: Terças às 20h30, Quintas e Sábados às 21h

Valor: R$ 10

X-9 PAULISTANA

O último ensaio de dezembro é dia 18 na quadra. A escola volta dia 6 de janeiro.

Local: Av. Paulo Silva Araújo, 25 - Jd. São Paulo

Horário: 19h30

Valor: R$ 10

TOM MAIOR

O último ensaio de dezembro é dia 18 na quadra. Os ensaios na escola voltam dia 8 de janeiro.

Local: Rua Sérgio Tomás, 622 – Barra Funda

Horário: Terças, às 20h, e domingo, às 18h30

Valor: Grátis.

ÁGUIA DE OURO

O último ensaio de dezembro é dia 30 na quadra. Os ensaios na escola voltam 6 de janeiro.

Local: Av. Pres. Castelo Branco, 7683 - Várzea da Barra Funda

Horário: 20h

Valor: R$ 10

DRAGÕES DA REAL

O último ensaio de dezembro é dia 20 na quadra. Os ensaios na escola voltam dia 3 de janeiro.

Local: Av. Emb. Macedo Soares, 1018 - Vila Anastacio

Horário: 20h

Valor: R$ 10

MOCIDADE ALEGRE

O último ensaio de dezembro é dia 23 na quadra e dia 21 na rua. Os ensaios na escola voltam dia 4 de janeiro.

Local: Rua Madalena Madureira e quadra (Rua Smaritá, 1020 – Jd das Laranjeiras)

Horário: 20h

Valor: R$ 10

VAI-VAI

Os ensaios não entram em recesso e ocorrem na quadra.

Local: R. São Vicente, 276 - Bela Vista

Horário: 17h

Valor: R$ 10

ROSAS DE OURO

O último ensaio de dezembro é dia 21 na quadra. Os ensaios na escola voltam dia 5 de janeiro.

Local: R. Cel. Euclídes Machado, 1066 - Jardim das Graças

Horário: 22h

Valor: R$ 20

UNIDOS DE VILA MARIA

O último ensaio de dezembro é dia 21 na quadra. Os ensaios na escola voltam dia 4 de janeiro.

Local: Rua Cabo João Monteiro da Rocha, 448 – Jardim Japão

Horário: 21h

Valor: R$ 10

GAVIÕES DA FIEL

O último ensaio de dezembro é dia 21 na quadra e dia 16 (a partir das 15h). Os ensaios na escola voltam dia 4 de janeiro.

Local: Rua Cristina Tomás, 183 – Bom Retiro

Horário: Ensaios de terça-feira (a partir de janeiro), das 20h às 23h. Ensaios de sexta-feira, a partir das 22h. Ensaios de domingo - sempre na rua, a partir das 15h.

Valor: R$ 10

As escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro faziam vibrar o Sambódromo com uma profusão de decibéis e purpurina, encerrando um Carnaval bastante politizado.A primeira escola a entrar na Sapucaí foi a Unidos da Tijuca, seguida por Portela, União da Ilha, Salgueiro, Imperatriz e Beija-Flor.A Portela, campeã no ano passado junto com a Mocidade, eletrizou as arquibancadas com carros alegóricos representando Nova York.Como no dia anterior, cada escola de samba desfilou por uma hora e 15 minutos com 3.000 integrantes, ao som de suas baterias, diante de 72 mil espectadores.Entre as seis últimas escolas de samba que desfilaram esta noite, destaque para a Beija-Flor, que marcou sua apresentação pela contestação.Ela escolheu retratar um Brasil vítima dos \"monstros\" da corrupção, com suas malas de dinheiro circulando e seus políticos e empreiteiros jogados na prisão. Trouxe um rato gigante, uma alegoria dos políticos brasileiros, mergulhados até o pescoço em escândalos de corrupção.O desfile da Beija-Flor - que vai encerrar a festa - também gerou grande expectativa devido à participação da famosa drag queen Pabllo Vittar, carregando a bandeira da denúncia da intolerância sexual.Sua experiência na Passarela do Samba na noite anterior a emocionou. \"Estou realizando um sonho. Estou muito emocionada\", declarou a artista.Se os foliões do Carnaval do Rio podem esquecer momentaneamente a violência incontrolável e a crise que deixou 12 milhões de desempregados no país, a festa é uma oportunidade para expressar seu descontentamento com seus líderes.Assim, as escolas da primeira noite de desfiles do Grupo Especial trouxeram o presidente Michel Temer, encarnado por um vampiro corrupto, e o prefeito Marcelo Crivella representado por um boneco de Judas.Crivella foi um dos alvos principais, criticado por cortar pela metade a verba destinada às escolas de samba.Ontem, o prefeito publicou um vídeo no Facebook anunciando que, naquela mesma noite, viajaria para a Europa, confirmando que, assim como no ano passado, não assistiria a nenhum desfile na cidade.Já o desfile da Mangueira, que aconteceu de madrugada, teve o tema \"Com dinheiro ou sem dinheiro eu brinco\", e proclamou, provocante: \"Pecado é não brincar o carnaval!\".Sobre um de seus carros aparecia um boneco de Crivella como o Judas que é malhado no Sábado de Aleluia.Outro carro exibia uma representação do Cristo Redentor com um cartaz em que se lia \"O prefeito não sabe o que faz\" - uma referência ao Cristo proibido no histórico desfile de 1989 da Beija-Flor, do carnavalesco Joãosinho Trinta.\"É a nossa resposta para este prefeito que corta o nosso orçamento e tenta acabar com a nossa felicidade\", explicou à AFP Helton Dias, um dos componentes da Mangueira.O prefeito do Rio não foi o único a ser criticado. A escola Paraíso do Tuiuti mirou diretamente na presidência do país.\"Sou um vampiro que representa o presidente da república\", explicou o professor de história Léo Morais, 39, que tinha o rosto pintado de branco para encarnar a versão carnavalesca de Michel Temer, que enfrenta acusações de corrupção.O protesto \"é um caminho que as escolas retomam, porque têm um papel social: reivindicar a voz das pessoas mais pobres\", disse Morais à AFP.No ano passado, o carnaval carioca coroou duas escolas, que terminaram empatadas: Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel. As normas de segurança foram reforçadas este ano, e os motoristas dos carros alegóricos tiveram que submeter, pela primeira vez, a testes para detectar o teor de álcool no sangue.

O Carnaval brasileiro é conhecido mundialmente pela diversidade de festas, cores e sotaques. Cada lugar do Brasil possui mais de uma forma de extravasar a alegria momesca durante os quatro dias de folia. Uma das maneiras mais conhecidas e difundidas são as escolas de samba, que surgiram no início do século XX, no Rio de Janeiro e que hoje tomam conta de várias cidades pelo Brasil. Confira no programa de hoje mais detalhes sobre essa expressção cultural brasileira.O programa traz diariamente informações importantes e curiosidades sobre o Carnaval do Brasil e do mundo. O Minuto Folia é apresentado por Giselly Menezes e produzido pela TV LeiaJá.
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A chamada pública, promovida pela Riotur, para patrocinar o Carnaval 2018 do Rio de Janeiro se encerrou na última sexta-feira (27) e teve uma única proposta da Uber. A empresa apresentou uma proposta no valor de R$ 10 milhões, captados através da Lei Rouanet, para assumir integralmente os encargos do evento.

A mesma oferta foi lançada durante o primeiro chamamento, realizado em agosto. A proposta será analisada pela comissão julgadora para ser oficializada. Do valor proposto, R$ 6,5 milhões são destinados a 13 escolas de samba do grupo especial e o restante do montante vai para a montagem da infraestrutura dos desfiles do grupo de acesso.

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Em entrevista ao site Extra, o presidente da Riotur, Marcelo Alves, falou que a proposta passará por uma análise minuciosa e, após o resultado, será oficializada. "Estamos felizes com outra resposta positiva à nossa iniciativa, que trouxe ainda mais transparência ao processo comercial do carnaval", afirmou.

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Ao dar posse hoje (25), em Brasília, ao novo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, o presidente Michel Temer pediu que ele ajude as escolas de samba do Rio de Janeiro. “O carnaval faz parte da cultura e do turismo brasileiro. Ainda há pouco recebi presidentes das escolas de samba que estarão contigo hoje. Ajude-os. É preciso ajudarmos com o apoio do governo”, afirmou.

Antes da posse, dirigentes e integrantes de escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro se reuniram hoje (25) com Temer e disseram que o presidente sinalizou apoio do governo para que as escolas obtenham recursos para o Carnaval de 2018 após o corte de cerca de R$ 13 milhões feito pela prefeitura do Rio.

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O presidente da Estação Primeira de Mangueira, Francisco Carvalho, conhecido como Chiquinho da Mangueira, disse que Temer “garantiu que vai buscar um caminho para ajudar o carnaval do Rio de Janeiro.

“Viemos pedir ao presidente que ele completasse esse corte que foi feito e ele garantiu que o governo federal vai ajudar através dos ministérios da Cultura e do Turismo”, disse o presidente da Mangueira.

De acordo com o carnavalesco e comentarista de carnaval Milton Cunha, os dirigentes e integrantes das escolas de samba do Rio terão reuniões na tarde de hoje nos ministérios da Cultura e do Turismo para discutir o assunto. “Imagine o Rio de Janeiro sem carnaval. A cidade perde seu espírito”, disse Cunha.

Novo ministro

Já empossado, o ministro da Cultura foi questionado sobre o apoio às agremiações cariocas e disse que é preciso avaliar as possibilidades para anunciar qualquer medida. “Vamos analisar com cuidado a situação e ver de que maneira podemos ajudar. O governo brasileiro e o Ministério da Cultura reconhecem a importância do carnaval do Rio de Janeiro e vão fazer o que for possível para que o carnaval aconteça em 2018 com ainda mais força”, disse.

Sá Leitão lembrou que o carnaval carioca tem grande impacto econômico e gera retorno financeiro para a sociedade e o governo.

Cortes no carnaval carioca

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou que cortaria pela metade os recursos da subvenção destinada às escolas de samba do grupo especial. O corte gerou protestos e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) chegou a divulgar nota informando que não haveria desfiles em 2018.

De acordo com a prefeitura, as agremiações receberam cerca de R$ 24 milhões para os desfiles de 2017. O valor cortado pela prefeitura seria usado para aumentar o repasse de manutenção de creches conveniadas com o município.

Segundo Chiquinho da Mangueira, os cortes da prefeitura prejudicam a qualidade dos desfiles. “O impacto é muito grande. As escolas fazem um espetáculo que tem o custo de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões. Não adianta dizer que o carnaval tem que reduzir o número de componentes, de carros alegóricos. O espetáculo não pode cair a qualidade, tem que ganhar mais qualidade”.

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que as escolas de samba do Grupo Especial irão receber mais de R$ 6,5 milhões, além dos R$ 13 milhões previstos inicialmente. Com o total de R$ 19,5 milhões, cada agremiação poderá contar com um orçamento de R$ 1,5 milhão para a preparação do desfile de carnaval de 2018.

A verba extra de R$ 1,5 foi conseguida por meio de patrocínio da iniciativa privada que também oferece o auxílio aos blocos carnavalescos. A decisão foi tomada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, depois de uma reunião com o presidente da Liga das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, e os presidentes das escolas na sede da prefeitura.

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Segundo o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira, foi prometida uma verba extra de R$ 6,5 milhões de reais - R$ 500 mil para cada uma das 13 agremiações do grupo especial do Carnaval carioca. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (10) pelo prefeito da capital, Marcelo Crivella, que disse que o dinheiro virá através da iniciativa privada.

Apesar disso, os desfiles deverão sofrer uma redução de tamanho em 2018 graças à falta de verba, de acordo com o que disse o presidente da Mangueira, Chiquinho, ao jornal Extra. Por outro lado, o presidente da verde-rosa disse ter achado a reunião a mais positiva até o momento. 

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Os ensaios técnicos, no entanto, são incertos para o ano que vem, apesar de já terem se tornado eventos marcantes na cidade. "Vamos avaliar até em função dos custos. Se a liga não tiver patrocínio, não teremos como fazer. Está (em suspenso), sim", disse José Catanheira.

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Na noite desta quarta-feira (14) a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) anunciou a suspensão dos desfiles do Carnaval 2018. A decisão foi uma resposta ao corte de 50% feito pela prefeitura nos recursos destinados às agremiações. Segundo a Prefeitura do Rio, a intenção é reverter esse valor para creches conveniadas ao município. 

Em 2017, as escolas receberam aproximadamente R$ 24 milhões para os preparativos do desfile na Sapucaí. Agora, o plano é cortar esse valor pela metade e investi-lo na melhoria da alimentação e material escolar dos cerca de 15 mil alunos atendidos em 158 unidades municipais. 

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A prefeitura garantiu que o remanejamento não significa que as escolas de samba ficariam sem recursos. A ideia oficial é fazer investimentos diretamente nas agremiações por meio do Conselho de Turismo com a utilização de um fundo setorial ou por cadernos de encargos.

Confira na íntegra a nota oficial da Liesa:

Foi com surpresa que as Escolas de Samba do Grupo Especial da LIESA tomaram conhecimento da decisão do Exmo. Sr. Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro de reduzir em 50% (cinquenta por cento) o apoio financeiro para a produção dos Desfiles do Carnaval de 2018.

Considerando os enormes benefícios econômicos, financeiros, de geração de empregos e de renda, além da valorização da imagem da Cidade do Rio de Janeiro e do Brasil;

Considerando, também, o aumento substancial de arrecadação de impostos e receitas diretas e indiretas proporcionadas durante o período de preparação e realização dos desfiles carnavalescos;

Considerando, mais, que tal medida anunciada trará graves consequências para a produção do espetáculo, tornando inviável a realização do mesmo, nos moldes em que é anualmente apresentado;

Considerando ainda, a visita do então candidato a Prefeito à sede da LIESA, firmando o compromisso de manter a subvenção para as Escolas de Samba, no mínimo nos moldes do ano anterior, com a perspectiva de possíveis acréscimos, visando o engrandecimento do espetáculo.

Diante do acima exposto, as Escolas de Samba do Grupo Especial, representadas por seus Presidentes abaixo assinados, vêm esclarecer a opinião pública que, em reunião realizada na sede da LIESA, no dia 14/06/2017, chegaram a conclusão que, a prevalecer a decisão do Exmo. Sr. Prefeito Marcelo Crivella, ficarão inviabilizadas as apresentações das Escolas de Samba, no Carnaval de 2018.

Em face dos fatos narrados, as Escolas de Samba aguardam o agendamento, o mais breve possível, da audiência já solicitada anteriormente com o Exmo. Sr. Prefeito e os Presidentes das Escolas de Samba e da LIESA, com o objetivo de se encontrar uma solução para o problema, tendo em vista a gravidade dos fatos.

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2017. 

*Com informações da Agência Brasil

A prefeitura do Rio quer cortar pela metade os recursos da subvenção destinada às escolas de samba do grupo especial. A diferença seria transferida para aumentar o repasse de manutenção de creches conveniadas com o município. Atualmente, cerca de 15 mil alunos são atendidos em 158 unidades. Os estudos iniciados pelo prefeito Marcelo Crivella indicam que a diária que as instituições recebem por criança deve ser dobrada a partir de agosto. Hoje o valor é de R$ 10.

De acordo com a prefeitura, as agremiações receberam cerca de R$ 24 milhões para os desfiles de 2017, e, agora, 50% do valor serão revertidos para melhorar a alimentação e o material escolar das crianças.

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O prefeito disse que o valor atual é muito baixo e por isso precisa ser revisto. “O valor que é pago hoje é muito pouco até mesmo para comprar um iogurte. O que estamos fazendo é refletir como gastar melhor. Se vamos usar esses recursos para uma festa de três dias [Carnaval] ou ao longo de 365 dias ao ano”, disse Crivella.

A prefeitura, no entanto, negou que as escolas do grupo especial serão prejudicadas. Conforme o planejamento da administração do município, o carnaval do Rio vai receber novos investimentos no Sambódromo, em 2018. A Avenida Marquês de Sapucaí, conhecida como a Passarela do Samba, passará por obras de infraestrutura, com a previsão de modernização dos sistemas de luz e som, além da instalação de telões por toda a extensão.

A prefeitura garantiu ainda que o remanejamento não significa que as escolas de samba ficarão sem recursos. A ideia é fazer os investimentos diretamente nas agremiações por meio do Conselho de Turismo com a utilização de um fundo setorial ou por cadernos de encargos.

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) informou, que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre a decisão do prefeito. Estava prevista para esta segunda-feira uma reunião de Crivella com a direção da Liesa, mas por questões de agenda do prefeito, o encontro foi cancelado, segundo a entidade, na semana passada. A liga não foi informada se haverá uma nova data para a reunião. A prefeitura confirmou que não há previsão de quando deverá ocorrer o encontro.

A venda de ingressos para o desfile das escolas de samba do grupo especial de São Paulo, que acontece nos dias 24 e 25 de fevereiro, já começaram. Os preços variam entre R$ 90 e R$ 190, para as arquibancadas, e R$ 370 e R$ 2.420 para cadeiras e mesas de pista. As entradas também estão sendo vendidas pela internet e é necessário levar a documentação usada no ato da compra para fazer a retirada dos ingressos, exclusivamente, nas bilheterias do sambódromo, localizado na zona norte da capital.

Para fazer a compra, é necessário que o interessado faça o cadastro no site oficial da Liga das Escolas de Samba de São Paulo e pague as entradas no ato da compra. Caso o comprador não efetue o pagamento em até 24 horas, a compra será invalidada e o usuário perde o direito a elas. Cada CPF poderá adquirir até quatro ingressos, sendo que um deles poderá ser meia-entrada. As mesmas regras são válidas para o desfile das campeãs, sendo que os preços praticados serão bem menores (variando entre R$ 70, para arquibancada, e R$ 770, para mesas de pista).

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A Liga destaca que o único site autorizado a fazer a venda é o oficial e não se responsabiliza por entradas vendidas por redes sociais ou sites descredenciados. Crianças menores de cinco anos não podem assistir ao desfile e, por questões de segurança, não são permitidas bandeiras ou alimentos no acesso as dependências.

Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial de São Paulo

Data: 24 e 25 de fevereiro

Ingressos: de R$ 90 a R$ 2.420

Local: Sambódromo do Anhembi - Portão 1 – Pavilhão Olavo Fontoura

Avenida Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo - SP

Camarotes somente através do telefone (11) 3981-5188

Pernambuco será representado no carnaval do Rio de Janeiro. A escola Unidos de Vila Isabel irá levar à Sapucaí um samba enredo em homenagem ao centenário de Miguel Arraes. O enredo Memórias de Pai Arraia – Um sonho pernambucano, um legado brasileiro vai apresentar alguns aspectos das políticas públicas idealizadas pelo político, relacionadas à cultura popular brasileira.

De acordo com o carnavalesco Alex de Souza, a homenagem não se restringe a figura de Arraes, mas ao povo pernambucano. “Não se trata de uma biografia, nos detalhes, mas de trazer, na essência, fatores que o levaram a se dedicar às questões sociais, episódios sobre justiça trabalhista e principalmente o Movimento de Cultura Popular, que surgiu no início da década de 1960”, comentou Alex, ressaltando que serão homenageados artistas e intelectuais, dos acadêmicos aos populares. 

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A Vila Isabel será a primeira escola de samba a desfilar na Sapucaí, na segunda-feira de Carnaval.

A apuração das notas das escolas de samba paulistanas do Carnaval 2015 acontece nesta terça-feira (17), a partir das 16 horas, no sambódromo, no Anhembi, na zona norte da capital. Evolução é o quesito que definirá a campeã deste ano. O critério de desempate foi definido na tarde de ontem, 16, em sorteio feito pela Liga das Escolas de Samba de São Paulo e vale para os Grupos Especial e Acesso.

No total, as agremiações foram avaliadas em nove quesitos, sendo que cada um foi avaliado por quatro jurados. A menor nota, que vai de oito a dez pontos, será descartada. Se considerando as notas de evolução, duas ou mais escolas continuarem empatadas na disputa, valerão como quesitos de desempate, respectivamente, harmonia, enredo, comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira, fantasia, bateria, samba-enredo e alegoria.

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Como nos últimos anos, a apuração da escola campeã do Carnaval de São Paulo não será aberta ao público. Apenas dez representantes de cada agremiação poderão acompanhar o evento no Anhembi.

Em reunião, realizada ontem pela Liga das Escolas de Samba de São Paulo, foi confirmada a penalidade para a Acadêmicos do Tatuapé. A escola da zona leste, quinta a entrar na avenida na segunda noite de desfiles, vai iniciar a apuração com 1,1 ponto a menos por ter estourado em um minuto o tempo máximo permitido de desfile. O regulamento estabelece a redução de um ponto por excesso de prazo e um décimo a cada minuto a mais utilizado.

Dentre as favoritas ao título deste ano, estão Gaviões da Fiel, Vai-Vai, Mocidade Alegre e Rosas de Ouro. O desfile das campeãs, que reúne as cinco primeiras colocadas do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, acontece nesta sexta-feira, 20.

A leveza e alegria da Portela podem esbarrar na exuberância da Beija-Flor ou no desfile técnico da Unidos da Tijuca, na disputa pelo título do Grupo Especial do carnaval carioca. Elas estão na mesma condição de favoritas ao lado de Salgueiro e Mocidade Independente, que se apresentaram na primeira noite.

Os dois dias de desfile na Marquês de Sapucaí foram marcados por equilíbrio e nenhuma agremiação pode ser apontada como a grande vencedora do carnaval de 2015. Até mesmo a Grande Rio surpreendeu com uma apresentação correta, na madrugada dessa segunda-feira (16).

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A Unidos da Tijuca, que busca o bicampeonato, encerrou na manhã desta terça (17) a festa no sambódromo com um enredo em homenagem ao carnavalesco Clovis Bornay e, por extensão, à Suíça, onde nasceu seu pai. Desta vez sem Paulo Barros, contratado no ano passado pela Mocidade, a Tijuca perdeu em criatividade, mas pareceu mais aprimorada em detalhes técnicos que podem lhe render pontos preciosos. Mostrou alegorias e fantasias luxuosas.

Já a Beija-Flor entrou na avenida com seus componentes instigados a fazer um desfile de emoção e garra e assim deixar para trás o sétimo lugar do ano passado. O enredo da escola foi polêmico - uma homenagem a Guiné Equatorial, um país de extrema pobreza, sob ditadura há 35 anos e que teria doado R$ 10 milhões para ajudar no desfile. Embora subdesenvolvido, o país é um dos maiores produtores de petróleo do continente africano. Só uma autoridade do país desfilou: Benigno-Pedro Matute Tang, embaixador de Guiné Equatorial no Brasil. Identificada com enredos sobre a cultura africana, a Beija Flor usou o tema para enaltecer aspectos da natureza e da cultura do país homenageado e mostrou alas com coreografias inspiradas em danças africanas.

Mais cedo, a Portela fez uso de vários recursos tecnológicos para comemorar os 450 anos do Rio. Logo no início do desfile, 450 drones representando pequenas águias, o símbolo da escola, voaram da Sapucaí para as arquibancadas. O público ficou exultante e vibrou quando quatro paraquedistas pousaram na pista após um salto de 800 metros - estavam num helicóptero.

No entanto, o auge do desfile da Portela se deu quando uma águia gigante, do carro abre-alas, teve de ser abaixada para passar sob a torre de TV, próximo à Praça da Apoteose, já no encerramento da apresentação. A impressão era que poderia haver uma colisão, mesmo depois que ela se curvou por duas vezes. Mas, no momento derradeiro, um dispositivo interno foi acionado e a águia se abaixou mais um pouco. Ao passar pelo obstáculo sã e salva, a águia recebeu aplausos entusiasmados de milhares de torcedores. Nem mesmo problemas com o mesmo carro na dispersão, o que prejudicou a evolução da escola, esmoreceu o público. Ela encerrou o desfile aos gritos de "é campeã", na maior manifestação popular dos dois dias de desfile.

Ainda na segunda parte da festa, o sambódromo recebeu três escolas. São Clemente, que luta para não cair, União da Ilha, com um enredo sobre a beleza, justamente o que lhe faltou no desfile, e a Imperatriz Leopoldinense, numa emocionada homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela.

Na primeira noite, Salgueiro, com um enredo sobre a culinária de Minas Gerais, e a Mocidade Independente, que tratou do último dia de vida da humanidade, sob a batuta do carnavalesco Paulo Barros, deixaram a Marquês de Sapucaí credenciadas a voltar no sábado das campeãs. A Grande Rio também está nessa lista, graças à irreverência com que usou as cartas do baralho para brincar na avenida.

O início dos desfiles do Grupo Especial do carnaval do Rio atrasou - era para ter sido às 21h30 deste domingo, dia 15, mas começou apenas por volta das 21h55. A chuva atrapalhou muito a armação.

A atriz Juliana Paes, que já foi madrinha de bateria da Viradouro, virá dessa vez na comissão de frente da escola, que abre a noite na Marquês de Sapucaí. Com uma fantasia representando o fruto da árvore do Baobá, Juliana acredita que é símbolo da miscigenação de que trata o enredo da Vermelho e Branco de Niterói.

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"Acho que represento bem a mistura do povo brasileiro. Tenho raízes negras, como todo o povo brasileiro", disse ela, que optou por sair da frente da bateria por causa dos dois filhos pequenos, uma vez que o posto de rainha exige presença em muitos compromissos da escola.

A bateria da Viradouro virá com um ritmo mais cadenciado para manter o samba de Luiz Carlos da Vila - o samba-enredo é uma mistura de duas composições do artista, que morreu em 2008. Por conta da forte chuva, as cuícas estão protegidas com plásticos.

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