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A Conmebol anunciou nesta terça-feira que a grande decisão da Copa Libertadores de 2021 será no dia 27 de novembro. O palco já estava definido pela entidade, o lendário estádio Centenário, de Montevidéu, no Uruguai. Ocorrerá em um sábado, no qual teremos a realizada da 36.ª e antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

E as chances de o Brasil ter até dois representantes no grande confronto como na edição passada, com Santos e o campeão Palmeiras, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, são enormes. Além do time alviverde, São Paulo, Atlético-MG e Flamengo estão classificados às quartas de final. E o Fluminense com a vaga muito bem encaminhada. Os "intrusos" são River Plate, rival dos mineiros, Olimpia, que pega o Flamengo, e Barcelona-EQU, no caminho de Fluminense ou Cerro Porteño, do Paraguai.

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"Data confirmada! A final da Conmebol Libertadores 2021 será em 27 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai", divulgou a entidade em suas redes sociais nesta terça-feira.

A data é conflitante com a 36.ª rodada do Brasileirão. Dos times do País envolvidos nas quartas de final e com chances de estarem na grande decisão, o São Paulo tem jogo diante do Sport, no Morumbi, neste fim de semana, enquanto que o Palmeiras visitará o Cuiabá, na Arena Pantanal. O Flamengo hospedará o Ceará e o Atlético-MG tem o Fluminense pela frente, no Mineirão.

Além das quatro equipes citadas, o Fluminense pode ser o quinto representante nacional nas quartas. Faz o duelo de volta com o Cerro Porteño no dia 3 de agosto, no Rio de Janeiro, com vantagem de 2 a 0 da ida. Os duelos do Brasileirão de quem avançar à final terão de ser antecipados, pois a 37ª rodada será nos dias 1 e 2 de dezembro, e a rodada decisiva no fim de semana seguinte.

A Conmebol anunciou nesta quinta-feira que as finais da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana de 2021 serão disputadas, em jogo único, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, em novembro. A escolha se deu pela boa projeção sanitária do país no mês das decisões. Para 2022, Guayaquil, no Equador, e Brasília seriam as sedes, respectivamente.

O Conselho Executivo da Conmebol se reuniu de forma remota nesta quinta-feira para avaliar quais países poderiam hospedar os finalistas sem intercorrências. Muitos candidatos estão sofrendo com as restrições da pandemia do novo coronavírus. No Peru, por exemplo, os times visitantes nem podem sair do hotel para treinar ou reconhecer o estádio. Na Colômbia, algumas cidades estão transferindo suas partidas.

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As autoridades uruguaias garantiram à Conmebol que o país estará protegido e totalmente vacinado em novembro. O plano já é vacinar grande porcentagem da população até julho, fator determinante para a entidade decidir pelo tradicional estádio Centenário, com condições até de receber público.

Além de ver Montevidéu como uma das cidades mais seguras no combate da covid-19 em novembro, a escolha seria, também, uma jogada política da Conmebol. O Uruguai luta para ser a sede sul-americana da Copa do Mundo de 2030.

O Brasil conta com sete equipes na atual edição da Libertadores: o atual campeão Palmeiras, Santos, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Atlético-MG e Internacional. Terminasse a fase de grupos hoje, seis se classificaram na liderança da chave, com o time da Baixada Santista avançando em segundo lugar. Somente o clube gaúcho estaria eliminado.

Aproveitaram para definir Guayaquil, no Equador, como palco da decisão da Libertadores em 2022 e o estádio Mané Garrincha, em Brasília, para hospedar a decisão da Copa Sul-Americana do mesmo ano. Os locais também foram os mais bem avaliados no quesito segurança e em melhores condições sanitárias para eventos do próximo ano.

No que foi uma das piores apresentações da temporada, o Sport mais uma vez foi salvo pelo Magrão na partida contra o Danubio desta quinta-feira (11), pela Copa Sul-Americana. Após vencer o jogo de ida por 3x0, o Leão tomou o troco e acabou precisando ir para os pênaltis, decisão que o goleiro rubro-negro está acostumado a vencer.

"Bateram muito bem as penalidades, fomos competentes e pude ajudar na classificação com duas defesas. A equipe do Sport precisa levar essa partida como aprendizado e pensar na frente. Estamos classificados, disputando várias competições e conseguindo", disse.

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Sobre a fraca atuação, o arqueiro acredita que o time não entrou com a raça esperada em competições sul-americanas. Entretanto, o Sport espera contar com o apoio da torcida, já que os resultados estão acontecendo. "Cada campeonato é diferente. Hoje a gente não entrou no clima de uma competição sul-americana, por isso tivemos problemas. Se fôssemos mais aguerridos, seria diferente. O torcedor não deve se apegar a partida, e sim ao resultado. Passamos de fase e eles precisam estar do nosso lado para alcançar os nossos objetivos", afirmou.

Tendo poupado alguns atletas por cansaço muscular, o técnico Ney Franco tem mais uma dor de cabeça, já que Mena saiu de campo lesionado. A sequência de jogos tem sido dura, mas Magrão acredita no grupo rubro-negro para repor cada uma das dificuldades de ordem clínica. 

"Chega uma hora que não tem o que fazer. Vamos precisar rever alguns jogadores, temos que priorizar as finais, como é na quarta e todos precisam estar prontos para ser utilizados. Nosso grupo tem jogadores preparados, não sei qual a intenção do professor, mas o que ele colocar vai fazer sua parte", completou o goleiro.

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A força do Uruguai no Estádio Centenário é inegável. Afinal, a equipe acumula, até agora, 100% de aproveitamento nas Eliminatórias Sul-Americanas no palco da decisão da Copa do Mundo de 1930 - são seis vitórias e apenas um gol sofrido no local, em seu último jogo, contra o Equador. O desempenho impressiona e transforma, ao que parece, a partida da próxima quinta-feira no último grande teste da seleção brasileira de Tite no torneio classificatório para a Copa do Mundo de 2018.

Afinal, o Brasil já superou o desafio de jogar pressionado por estar fora da zona de classificação para o torneio na Rússia e ainda teve atuação de gala no clássico com a Argentina no Mineirão. Com status recuperado, o próximo passo da equipe é vencer no mítico estádio de Montevidéu.

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"Seria importante, uma vitória significativa, que dá confiança. Mas temos que manter os pés no chão. Eles marcam forte, tem valores, vamos trabalhar para isso, mas não vai ser fácil", adiantou o goleiro Alisson, que em março de 2016 participou do empate por 2 a 2 com o Uruguai, na Arena Pernambuco, no turno das Eliminatórias.

O desempenho da seleção com Tite é, até agora, perfeito, com seis vitórias nos seis jogos disputados nas Eliminatórias, campanha que deixou a equipe na liderança segura do torneio classificatório para o Mundial da Rússia - além disso, a equipe também venceu a Colômbia em um amistoso disputado no início do ano.

Uma boa atuação, com vitória, sobre o Uruguai seria uma confirmação de que o Brasil não só adquiriu um estilo de jogo e subiu o seu nível sob o comando de Tite, mas de que pode superar qualquer desafio e manter um padrão atuando em casa ou fora, caso do confronto de quinta.

"Esse é o caminho, fazer o mesmo futebol sempre. Nosso estilo é muito rápido, então quando o gramado é alto, pode prejudicar. A gente tem que se adaptar porque nem sempre dá para aplicar o estilo de jogo, mas a seleção, com o Tite está encontrando um estilo", disse Alisson, também avaliando que o poder de adaptação é fundamental para o êxito de qualquer equipe. "Às vezes a gente tem que dar um balão, mas esse é o caminho", acrescentou o goleiro.

Embora a força do Uruguai no Estádio Centenário preocupe, a última vez em que o Brasil esteve por lá, impressionou com uma grande atuação. Em 2009, também pelas Eliminatórias, a equipe então dirigida por Dunga aplicou incontestáveis 4 a 0 e encerrou um jejum de 33 anos sem vitórias no local.

Da equipe que entrou em campo naquela oportunidade, apenas o lateral-direito Daniel Alves, que inclusive marcou uma vez, jogará nesta quinta no Centenário. "Jogar lá é difícil por si só", disse o goleiro Alisson, também destacando o peso de um duelo que envolve os dois primeiros colocados das Eliminatórias - o Brasil soma 27 pontos, contra os 23 do Uruguai. "Temos que fazer um jogo com maturidade. O fato de ser o primeiro e o segundo aumenta a rivalidade, mas temos experiência para lidar com isso", concluiu.

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