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Depois da retomada dos treinos da dupla Grenal na última semana, o campeonato estadual de futebol do Rio Grande do Sul deu nesta quarta (13) mais um passo para ser retomado. Em reunião virtual, os 12 clubes envolvidos na disputa aprovaram a proposta da federação local para a volta do torneio.

Agora, o documento segue para o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul, Ministério Público (MP-RS) e Secretaria Nacional de Esportes para validação.

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As deliberações sugeridas pela Federação Gaúcha de Futebol levaram em consideração a aplicação do protocolo de segurança desenvolvido pela entidade e a realidade econômica dos times que disputam a competição.

As readequações propostas são: retomada dos jogos seguindo o calendário do futebol brasileiro (com período base para retomada entre o fim de julho e o início de agosto), contratações livres (salvo casos de atletas que já atuaram na edição deste ano do estadual) e, excepcionalmente, nenhuma equipe seria rebaixada ao término da competição. Com isso, em 2021 o número de descensos para a divisão de acesso seria de quatro equipes. Além disso, haveria o respeito integral às recomendações e orientações dos órgãos governamentais e autoridades sanitárias.

O Estadual de 2020 está parado desde 16 de março por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Ainda precisam ser disputadas três rodadas da Taça Francisco Novelletto Neto (2º turno), além dos confrontos de semifinal e final. Caso o vencedor não seja o Caxias (campeão do 1º turno), haverá, ainda, a disputa da finalíssima.

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O público presente na Ilha do Retiro, nesta quarta-feira (11), para o jogo das seleções olímpicas de Brasil e Estados Unidos, sequer superou os menores jogos de Campeonato Pernambucano. Corredores vazios, bilheterias sem fila, e muitos espaços nas arquibancadas. O motivo? Os torcedores associaram à falta de divulgação do amistoso internacional.

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André Silva, comerciante, foi ao jogo para vender bandeiras do Brasil e não teve tanta sorte. Com poucos torcedores nos entornos do estádio, as vendas não chegaram ao esperado. "Essa seleção que é boa de se ver, porque os meninos estão aí comendo a bola. Os outros não, só pensam em dinheiro, já não querem mais melhorar o futebol. Bem que poderia vir mais gente, não é? Mas todo mundo ficou sabendo do jogo em cima da hora", disse.

Mário Leite também reclamou da falta de divulgação e contou que soube do amistoso internacional por acaso. "Acho que não tem tanto público porque teve jogo de Sport domingo, Santa Cruz ontem e vai ter Náutico sábado que vem. Isso influencia muito, mas também acho que faltou divulgação. Eu e meus filhos torcemos pelo Sport e quando viemos para o jogo domingo passado, contra o Grêmio, vimos os cartazes para a partida. Eu só vim porque os meninos fizeram questão", falou o pai de Pedro e Rafael. 

Presidente da Federação Pernambucana de Futebol e chefe da delegação brasileira no Recife, Evandro Carvalho explicou que não teve tempo para trabalhar o marketing para a partida porque não estava no planejamento receber o amistoso. "Esse é um jogo festivo. O público não está abaixo do esperado, não. Não estava na programação e fizemos tudo dentro do possível", pontuou.

Evandro Carvalho ainda acrescentou que os clubes pernambucanos estão tomando a atenção do público: "Os torcedores de Sport, Santa Cruz e Náutico estão focados nos seus times, que brigam por coisas grandes nesta reta final de Campeonato Brasileiro. O Leão busca a Libertadores e os outros dois o acesso". O presidente ainda disse que esperava cerca de 8 mil pessoas. Mas o total registrado foi de 6.902.

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