Apontado como herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos, João Campos usou as redes sociais para rebater acusações de que ele teria denunciado, ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), um ato de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) que acontecia no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de forma irregular. Na postagem, realizada na noite desse sábado (18), João afirma que aprendeu a fazer “política com verdade” e nega qualquer tipo de envolvimento com as vistorias da Justiça Eleitoral.
“O texto (da eleitora do PT) me chama de ‘príncipe herdeiro do império de Eduardo Campos’. Bom, se há uma coisa que, de fato, eu herdei do meu pai foi a consciência de que política se faz com verdade, respeito e amor no coração”, enfatiza o filho do líder do PSB, falecido em agosto.
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De acordo com João Campos, o que circula pelas redes sociais é a afirmação de que ele teria “acompanhado” a ação do TRE. “A moça afirma que me viu passar logo após os veículos da Justiça Eleitoral. Quero esclarecer que não vi e nem tomei conhecimento de nenhuma ação do TRE. Se ela me viu passando, é porque ali eu estudo e estava simplesmente me dirigindo a alguma aula, pois pretendo me formar em breve no curso de Engenharia Civil”, esclarece o estudante.
“Peço à essa moça e a outras pessoas que estão divulgando essa informação falsa que repensem suas atitudes. Não se pode acusar as pessoas assim”, se queixa o jovem.
O Tribunal apreendeu adesivos e panfletos em prol de Dilma que estavam sendo distribuídos no campus da UFPE, na última quarta-feira (15). A realização de campanha política dentro de universidades públicas é proibida de acordo com a Lei Eleitoral. As unidades são consideradas um bem de uso comum.