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O primeiro-ministro de Eswatini, a última monarquia absoluta da África, antes chamada de Suazilândia, morreu no domingo (13) em um hospital da África do Sul depois de contrair o novo coronavírus, anunciou o governo em um comunicado.

Ambrose Dlamini, 52 anos, foi hospitalizado na África do Sul no dia 1 de dezembro, mais de duas semanas depois de testar positivo para Covid-19.

"Sua Majestade me pediu para informar à nação a triste e prematura morte do primeiro-ministro enquanto recebia tratamento em um hospital da África do Sul", anunciou o vice-primeiro-ministro Themba Masuku em um comunicado.

Dlamini afirmou em 15 de novembro que havia testado positivo para o novo coronavírus e que estava "assintomático" e pretendia trabalhar de casa.

"Para acelerar a recuperação", os médicos decidiram pela transferência para um hospital sul-africano no início do mês, segundo o vice-premier.

De acordo com números oficiais, Eswatini registra mais de 6.700 casos de Covid-19, com 127 mortes, para uma população de 1,2 milhão de habitantes.

Dlamini, empresário, foi nomeado primeiro-ministro em outubro de 2018.

O papel de chefe de Governo é muito limitado no país, onde o rei nomeia os ministros e controla o Parlamento.

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