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Um piloto de apenas 18 anos, ainda sem Carteira Nacional de Habilitação e estreante na Stock Car venceu a etapa de abertura do campeonato, realizada em São Paulo, no circuito de Interlagos. Neste domingo (23), o novato Felipe Fraga e o piloto convidado Rodrigo Sperafico superaram a concorrência e venceram a primeira prova do ano da Stock Car, realizada em duplas.

Felipe Fraga possui cinco títulos brasileiros de kart no seu currículo. No ano passado, ele venceu o Brasileiro de Turismo e agora teve uma estreia promissora na Stock Car, com o seu primeiro triunfo, após largar da segunda colocação, atrás apenas de Cacá Bueno e do argentino Pato Silva.

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Assim, quebrou o recorde de precocidade da categoria, que era de Thiago Camilo, que ganhou pela primeira vez em 2004, quando tinha apenas 20 anos. Já Rodrigo Sperafico conquistou a sua terceira vitória na Stock Car - as outras foram em Tarumã e Curitiba, ambas em 2007.

Com a estratégia correta, Felipe Fraga fez com que Rodrigo Sperafico assumisse a liderança quando tomou o comando do seu carro. Assim, assegurou a vitória com certa tranquilidade, logo à frente do holandês Jeroen Bleekemolen, o piloto convidado de Valdeno Brito para a prova deste domingo, com uma distância de quase seis segundos para o vencedor.

A CORRIDA - Na largada, Cacá Bueno sustentou a primeira posição, mas Valdeno Brito saltou para o segundo lugar ao ultrapassar Felipe Fraga. Logo em seguida, a prova teve a entrada do safety car, pois Rubens Barrichello, Denis Navarro, Vitor Genz, Max Wilson e Allam Khodair se envolveram em acidente.

Na retomada da prova, Cacá Buenos sustentou a liderança, mas perdeu tempo na janela para troca de pilotos, quando cedeu o seu carro ao argentino Pato Silva. Antes de ir aos boxes, Felipe Fraga deu o troco em Valdeno Brito. E quando Rodrigo Sperafico assumiu o seu carro, voltou na liderança, à frente de Jeroen Bleekemolen. Depois, ele conseguiu assegurar a sua vitória com certa tranquilidade.

Marcos Gomes e o argentino Mauro Giallombardo completaram o pódio da prova deste domingo, em terceiro lugar, com uma desvantagem de quase cinco segundos para Jeroen Bleekemolen e Valdenno Brito. Mark Winterbottom e Sergio Jimenez ficaram na quarta posição, seguidos por Daniel Serra e Alessandro Pier Guidi.

Nelsinho Piquet e Átila Abreu garantiram a sexta colocação, logo à frente de Cacá Bueno e Pato Silva, que haviam conquistado a pole position no sábado. Após se envolverem em alguns incidentes, Rubens Barrichello e Augusto Farfus ficaram na nona colocação. Atual campeão da Stock Car, Ricardo Maurício terminou a prova apenas na 15ª colocação, em parceria com Ozz Negri, à frente da estreante Bia Figueiredo e de Duda Pamplona.

Com esse resultado, Felipe Fraga lidera o campeonato com 12 pontos, seguido por Valdeno Brito, com 11, e Marcos Gomes, com 10. A próxima etapa voltará a ter pontuação tradicional, com 24 pontos para o vencedor, e será disputada no dia 13 de abril em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul.

Confira o resultado final da etapa de abertura da temporada 2014 da Stock Car:

1º. Felipe Fraga/Rodrigo Sperafico - 52min56s982

2º. Valdeno Brito/Jeroen Bleekemolen - 53min02s885

3º. Marcos Gomes/Mauro Giallombardo - 53min07s786

4º. Sergio Jimenez/Mark Winterbotto - 53min08s041

5º. Daniel Serra/Alessandro Pier Guidi - 53min14s931

6º. Átila Abreu/Nelson Piquet Jr - 53min15s692

7º. Cacá Bueno/Juan Manuel Silva - 53min15s917

8º. Tuka Rocha/Craig Dolby - 53min19s071

9º. Rubens Barrichello/Augusto Farfus - 53min22s256

10º. Popó Bueno/Gabriel Ponce de Léon - 53min24s914

11º. Ricardo Zonta/Diego Aventin - 53min28s547

12º. Julio Campos/Fabio Carbone - 53min29s081

13º. Galid Osman/Cesar Ramos - 53min33s148

14º. Nonô Figueiredo/Miguel Molina - 53min34s053

15º. Ricardo Mauricio/Oswaldo Negri - 53min35s757

16º. Bia Figueiredo/Duda Pamplona - 53min47s152

17º. Luciano Burti/Ricardo Rosset - 53min52s421

18º. Raphael Matos/Felipe Maluhy - 53min57s304

19º. Felipe Lapenna/Chico Serra - 53min57s901

20º. Gabriel Casagrande/Enrique Bernoldi - 53min58s540

21º. Lucas Foresti/Antonio Jorge Neto - 53min58s575

22º. Antonio Pizzonia/Bruno Senna - 54min01s518

23º. Felipe Tozzo/Claudio Ricci - 54min03s922

24º. Fabio Fogaça/David Muffato - 54min07s804

25º. Rafael Suzuki/Giuliano Losacco - 54min15s520

Não completaram:

Diego Nunes/Jaime Melo

Beto Cavaleiro/Fabio Carreira

Vitor Genz/Vitor Meira

Denis Navarro/Alvaro Parente

Max Wilson/Dean Canto

Allam Khodair/Bruno Junqueira

Alceu FeldmannRoberto Merhi

33. Thiago Camilo/Lucas Di Grassi

A sensação de perder a vitória de uma corrida na curva final deve ser terrível, mas Takuma Sato não exibiu isso neste domingo. O piloto japonês foi ultrapassado pelo canadense James Hinchcliffe nos metros finais da etapa de São Paulo da Fórmula Indy e terminou a prova, realizada no circuito de rua do Anhembi, na segunda colocação, mas evitou lamentar a chance desperdiçada de triunfar.

"Perdi uma grande batalha", definiu Takuma Sato. "Escapei um pouco e a manobra dele foi fantástica, estive com os mesmos pneus nas ultimas 35 voltas. Foi muito difícil lidar com a aderência dos pneus nas últimas cinco voltas. Tive que lidar com várias dificuldades. Do ponto de vista do piloto, a última volta foi divertida", disse.

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Na volta final, Takuma Sato não tinha mais o recurso do botão do "push to pass", que aumenta a potência do motor, ao contrário de Hinchcliffe, que o utilizou e conseguiu ultrapassá-lo. O japonês lembrou que largou apenas da 12.ª colocação na etapa de São Paulo e, por isso, gastou o botão antes do final da corrida. "Foi culpa minha, usei o 'push to pass' para sair do 12.º lugar e ganhar posições", disse. "O final mostrou o quanto essa categoria é competitiva, a vitória seria melhor, mas o segundo lugar é fantástico".

A segunda posição neste domingo deixou Takuma Sato na liderança da Fórmula Indy, com 136 pontos. O japonês revelou que há mais de 10 anos não ocupava o primeiro lugar de um campeonato e espera ampliar a sua boa fase nas próximas provas para seguir na luta pelo título.

"Faz mais de 10 anos, acho que a última vez que estive na liderança foi na Fórmula 3. É fantástico. Tivemos problemas nas duas primeiras corridas, mas terminei todas na melhor posição possível. Foi uma corrida perfeita em Long Beach (há duas semanas, na sua primeira vitória na Fórmula Indy) e hoje (domingo) foi quase. Agora é uma questão de consistência e bom ritmo. Vamos manter esse momento positivo", disse.

O canadense James Hinchcliffe protagonizou o mais emocionante momento desta temporada da Fórmula Indy ao ultrapassar o japonês Takuma Sato na última curva da volta final da etapa de São Paulo, realizado no circuito de rua do Anhembi. Satisfeito com o seu segundo triunfo no ano, o piloto da Andretti Autosport classificou o triunfo como um momento marcante da sua história e disse que só acreditou que venceria ao cruzar a linha de chegada.

"É um marco na minha carreira, eu não achava que venceria, não tive certeza até a última curva", disse. "Ganhar desse jeito é a melhor sensação que se pode ter. E foi um show muito bonito, com muitas ultrapassagens. Vou lembrar disso para o resto da minha vida", completou o canadense, que largou da quinta colocação e só liderou os metros finais da etapa de São Paulo da Fórmula Indy.

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Para vencer, Hinchcliffe contou com a ajuda do botão "push to pass", que dá mais potência ao motor. Na volta final, ele ainda podia acioná-lo uma vez, o que pressionou Takuma Sato e o ajudou a ultrapassá-lo, como reconheceu o próprio canadense. "Eu sabia quantos o Takuma tinha. Aqui é uma tentação usá-lo, ainda bem que economizei", disse.

Satisfeito e em tom de brincadeira, Hinchcliffe lembrou que a prova deste domingo teve fatos inéditos na história da etapa de São Paulo da Fórmula Indy. "Aqui tem um histórico de chuva. É o primeiro fim de semana sem chuva aqui, a primeira corrida sem vitória do (Will) Power. Espero que não chova mais até o fim da temporada", comentou.

Com a vitória, Hinchcliffe assumiu a quarta colocação do campeonato da Fórmula Indy, com 112 pontos, 24 a menos do que o líder Takuma Sato. Com apenas quatro das 19 etapas disputadas, o canadense diz que ainda não pensa na possibilidade de ser campeão, mesmo reconhecendo a força da equipe Andretti. "Está muito cedo, faltam muitas corridas. Acabei não terminando duas das quatro, então terminar é o primeiro passo", disse. "A Andretti está super competitiva, com três vitórias em quatro provas. Se conseguirmos manter esse atual momento, vamos ver o que acontece na parte final do campeonato", concluiu.

Hélio Castroneves chegou para a etapa de São Paulo da Fórmula Indy como líder do campeonato e com a esperança de vencer pela primeira vez no Brasil, mas saiu do Anhembi da forma como não desejava. O piloto da Penske perdeu a dianteira do campeonato após terminar a prova deste domingo apenas em 13.º lugar e não escondeu a sua frustração com os problemas enfrentados neste fim de semana.

"Fico triste por não ter colaborado, dar a alegria de vencer ao torcedor brasileiro, mas vamos seguir. Sobre hoje (domingo), foi uma guerra, um fim de semana esquisito", disse Helinho, que largou apenas do 18.º lugar e não teve chance de lutar pela vitória. "Estava uma confusão lá atrás. É um drama, uma briga. Uma pena, porque tínhamos carro pra terminar na frente", completou.

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Com o resultado, Helinho caiu para a terceira colocação no campeonato, com 116 pontos. O brasileiro está atrás do japonês Takuma Sato, que assumiu a liderança da Fórmula Indy com 136 pontos ao ficar na segunda posição na etapa de São Paulo, e do norte-americano Marco Andretti, que chegou aos 123 pontos com o terceiro lugar.

Helinho admitiu que não via Takuma Sato como um adversário direto na luta pelo título da Fórmula Indy, mas já começa a ver o japonês de forma diferente. "Analisando, ao menos os mais fortes, Will (Power), (Ryan) Hunter-Reay, Tony (Kanaan), (Dario) Franchitti, não foram bem. Mas agora tem que abrir o olho porque o japonês abriu o dele", comentou.

Não foi o incômodo pelas dores na mão direita que impediram Tony Kanaan de lutar pela vitória da etapa de São Paulo da Fórmula Indy, mas um erro de estratégia da equipe KV. Uma pane seca quando ocupava as primeiras colocações da prova deste domingo no circuito de rua do Anhembi arruinou as suas chances. O brasileiro lamentou o equívoco, mas evitou atacar os membros da sua equipe.

"É difícil, mas acontece. Corrida é um esporte de equipe, infelizmente o cara que sempre me ajudou a ganhar, dessa vez cometeu um erro e eu tenho que perdoá-lo. A gente ganha e perde junto. Mas essa foi uma oportunidade que nós não podemos perder", lamentou Tony Kanaan, que acabou sendo levado aos boxes, voltou para a prova e a concluiu na 21.ª colocação.

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Tony Kanaan se tornou a principal esperança de vitória do Brasil ao ser o quarto colocado no treino de classificação do sábado. Assim, tratou de agradecer o apoio do torcedor que foi ao circuito do Anhembi neste domingo. Ele também relembrou o momento em que ficou sem etanol no seu carro. "Não acreditava, queria que fosse um sonho, mas foi realidade. Queria trazer essa vitória para essa galera. Acho que valeu a luta", afirmou.

Após o bom desempenho no treino, mesmo com as dores na mão lesionada, Tony Kanaan teve ótimo início de corrida e chegou a ocupar a liderança. Por isso, ressaltou que ficou satisfeito com o seu desempenho. "Saio de cabeça erguida, fiz o que eu podia. Dei o meu coração. É isso o que eu levo e vamos para a próxima", disse o brasileiro.

Um dos candidatos a faturar a pole position da etapa de São Paulo da Fórmula Indy, o brasileiro Hélio Castroneves teve um sábado para esquecer no circuito de rua do Anhembi. Uma bandeira vermelha provocada por um acidente com o britânico James Jakes o impediu de aproveitar todo o potencial da sua Penske. Assim, ele vai largar apenas do 18.º lugar neste domingo e afirmou que ficou "chocado" com o resultado do treino de classificação.

"Claro que estou desapontado e digo mais: estou chocado com o que aconteceu. Tinha carro para brigar pela pole e aconteceu tudo isso", disse Helinho, que demorou a sair para a pista na primeira parte do treino de classificação e não teve tempo para registrar uma volta rápida.

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"O Pagenaud saiu do pit na minha frente, quando eu estava abrindo a volta, e preferi tirar o pé porque a volta estava prejudicada. Na seguinte, que as parciais indicavam que eu passaria com folga para a segunda fase, a sessão foi interrompida porque o James Jakes ficou pela pista com o motor quebrado", lamentou.

Líder do campeonato, Helinho vai apostar em uma estratégia diferente da que pretendia adotar para se manter na dianteira da Fórmula Indy após a etapa de São Paulo. E ele lembrou que em 2012 conseguiu um bom resultado no Anhembi, mesmo largando da parte de trás do grid.

"O lado bom é que tenho dois jogos de pneus macios novos para a corrida e, se você lembrar, no ano passado larguei pior ainda, em 20.º, e acabei em quarto", comentou. "Se a gente pensar, se tinha de acontecer, pelo menos aconteceu no lugar certo, pois aqui temos bons pontos de ultrapassagem", completou o brasileiro.

Atual campeão da Fórmula Indy, o piloto norte-americano Ryan Hunter-Reay conseguiu a pole position da etapa de São Paulo, ao liderar o treino de classificação realizado na tarde deste sábado, no circuito de rua do Anhembi. Mesmo com uma grave contusão na mão direita, Tony Kanaan conseguiu ser o melhor brasileiro no grid e vai largar neste domingo, a partir das 12h30, na quarta colocação.

Num treino que durou mais que o previsto, após duas paralisações por causa de carros quebrados na pista, Hunter-Reay fez a melhor volta em 1min20s4312, novo recorde do circuito do Anhembi, e ficou com a pole. Tony Kanaan foi o único brasileiro a disputar a terceira e última parte da sessão, quando fez 1min20s9812 e ficou atrás também do venezuelano Ernesto Viso e do escocês Dario Franchitti.

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Líder do campeonato, após três etapas já disputadas na Indy, o brasileiro Hélio Castroneves deu azar no treino de classificação realizado na tarde deste sábado. Quando ele dava a sua volta rápida, a sessão foi paralisada por causa do carro do britânico James Jakes, que ficou quebrado na pista. Assim, o piloto do Brasil saiu precocemente da disputa pela pole position e vai largar apenas em 18º lugar.

A outra representante do Brasil na etapa de São Paulo também sofreu com o mesmo problema de Helinho. Bia Figueiredo, que tem contrato com a equipe Dale Coyne apenas para as cinco primeiras etapas do campeonato, não teve tempo de dar a volta rápida no treino de classificação e não conseguiu avançar na disputa pela pole position. Neste domingo, portanto, ela terá a 16ª posição no grid de largada.

Assim como os dois brasileiros, o australiano Will Power ficou entre os últimos colocados do grid. Companheiro de Helinho na equipe Penske, ele não teve tempo para tentar ir à segunda fase da sessão de classificação e vai largar apenas na 22ª posição. Mas isso não assusta o piloto que tinha dominado todos os treinos livres neste sábado e venceu as três edições já realizadas da etapa de São Paulo.

Com favoritos como Helinho e Will Power largando entre os últimos colocados, a corrida promete ser emocionante. Sem contar que sempre existe a possibilidade de chuva em São Paulo - a meteorologia, no entanto, prevê que a prova deve ocorrer com clima seco -, o que pode aumentar os atrativos para os cerca de 60 mil torcedores que são esperados neste domingo no circuito de rua do Anhembi.

Confira o grid de largada da etapa de São Paulo:

1) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti)

2) Ernesto Viso (VEN/Andretti)

3) Dario Franchitti (ESC/Ganassi)

4) Tony Kanaan (BRA/KV)

5) James Hinchcliffe (CAN/Andretti)

6) Scott Dixon (NZL/Ganassi)

7) Sebastien Bourdais (FRA/Dragon)

8) Simona de Silvestro (SUI/KV)

9) Justin Wilson (GBR/Dale Coyne)

10) Marco Andretti (EUA/Andretti)

11) JR Hildebrand (EUA/Panther)

12) Takuma Sato (JAP/Foyt)

13) Oriol Servia (ESP/Panther)

14) Ed Carpenter (EUA/Ed Carpenter)

15) Alex Tagliani (CAN/Bryan Herta)

16) Bia Figueiredo (BRA/Dale Coyne)

17) Charlie Kimball (EUA/Ganassi)

18) Hélio Castroneves (BRA/Penske)

19) Graham Rahal (EUA/Rahal-Letterman-Lanigan)

20) Sebastian Saavedra (COL/Dragon)

21) Tristan Vautier (FRA/Schmidt)

22) Will Power (AUS/Penske)

23) Simon Pagenaud (FRA/Schmidt)

24) James Jakes (ING/Rahal-Letterman-Lanigan)

25) Josef Newgarden (EUA/SFR)

Will Power chegou ao Brasil como favorito para a etapa de São Paulo da Fórmula Indy por ter vencido as três edições anteriores da prova e aumentou essa condição nas duas sessões de treinos livres no circuito de rua do Anhembi. Após liderar a atividade inicial, o australiano da Penske voltou a repetir o desempenho no segundo treino com uma volta mais rápida inclusive do que aquela que lhe deu a pole position no ano passado.

Em 2012, Power marcou 1min21s4045, o que lhe garantiu a primeira colocação na largada. Agora, para ser o mais rápido do segundo treino livre, o atual vice-campeão da Indy marcou o tempo de 1min20s9264. Assim, o australiano foi o único a marcar uma volta em menos de 1min21s na atividade que antecede a realização do treino classificatório.

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O norte-americano Ryan Hunter-Reay, que foi vice-campeão da Indy no ano passado, ficou em segundo lugar, com 1min21s0022, seguido pelo venezuelano E.J. Viso, com 1min21s2222, e pelo neozelandês Scott Dixon, que marcou 1min21s2826.

Atual líder do campeonato e principal esperança brasileira para a etapa de São Paulo da Indy, Hélio Castroneves foi o melhor representante do País na atividade e ficou na quinta colocação, com 1min21s2994. Ele foi seguido, em ordem, pelo escocês Dario Franchitti, pelo canadense James Hinchcliffe, pela suíça Simona de Silvestro e pelo norte-americano Marco Andretti.

Já Tony Kanaan, que ainda se recupera de dores na mão direita, teve um treino atribulado, se acidentou, mas foi o 10.º mais rápido. Bia Figueiredo voltou a ter desempenho ruim e ficou apenas na 22.ª colocação entre os 25 pilotos que participaram do treino.

A atividade também ficou marcada pelo excesso de paralisações. A bandeira vermelha foi acionada quatro vezes, em um total de 18 minutos de um treino com 60 minutos de duração. E São Paulo possui um treino livre a menos do que o restante das provas do calendário da Indy, até por não serem realizadas atividades de pista na sexta-feira.

O TREINO - Os primeiros minutos do segundo treino livre no Anhembi, liderados pelo venezuelano E.J. Viso, foram tiveram acidentes com o francês Tristan Gautier e o norte-americano Josef Newgarden. Estreante na Indy, Gautier já havia se acidentado no primeiro treino livre, enquanto Newgarden foi o segundo mais rápido na sessão inicial.

Por causa desses incidentes, a organização precisou interromper a atividade duas vezes, com o uso da bandeira vermelha, e os pilotos perderam quase seis dos 60 minutos da sessão. Quando o treino foi retomado, Power logo assumiu a liderança e registrou voltas mais baixas do que a do primeiro treino livre - 1min21s8517.

Logo o treino voltou a ser interrompido, dessa vez por um acidente de Kanaan na curva 2. O brasileiro passou por cima da zebra e atingiu a barreira de pneus. O seu carro precisou ser levado para os boxes, o que acabou interrompendo a atividade por quase sete minutos.

O domínio da atividade por Power, porém, foi paralisado por Hunter-Reay. O atual campeão da Indy assumiu momentaneamente a liderança do segundo treino livre, mas logo o australiano retomou a primeira colocação com um tempo melhor do que da sua pole position de 2012.

Mais um incidente com Simon Pageneaud interrompeu o treino livre por aproximadamente cinco minutos. O francês, que havia batido na atividade inicial, ficou parado com o seu carro na reta do Sambódromo.

Na parte final do treino, Hunter-Reay, Viso, Dixon e Helinho tentaram ameaçar a liderança de Power, mas não conseguiram superar o australiano, que até agora parece imbatível em São Paulo.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito do Anhembi às 14h35, quando será realizado o treino de classificação. A etapa de São Paulo, a quarta da temporada 2013 da Fórmula Indy, será disputada neste domingo, com largada prevista para as 12h30.

Os brasileiros foram coadjuvantes no primeiro treino livre da etapa de São Paulo da Fórmula Indy neste sábado. O mais bem colocado foi Tony Kanaan, que superou a mão direita machucada com três luxações para fazer o sexto tempo. Hélio Castroneves foi o 10.º e Bia Figueiredo, a 23ª.

Entre uma volta e outra pelo circuito de rua do Anhembi Kanaan desceu do carro e aplicou gelo na mão. A princípio ela não foi empecilho, mas ele afirmou, ao fim da primeira sessão livre, que vai conversar com o seu fisioterapeuta pessoal para tentar melhorar o desempenho.

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"A pista está mais rápida neste ano. Ano passado a gente fazia o 'S' do Samba em primeira marcha, a 60 km/h. Agora fazemos em segunda e a 120 km/h", explicou Kanaan, que prevê tempos bem abaixo dos registrados no ano passado.

O líder deste campeonato da Fórmula Indy, Hélio Castroneves, teve problemas na primeira sessão para encontrar o acerto ideal do carro e viu o seu companheiro de equipe fazer o melhor tempo. O australiano will Power venceu as três edições da prova realizada no Anhembi. "A fera está acordando e isso é bom, pelo menos a gente tem um inimigo ao lado", disse. O brasileiro afirmou que vai analisar o acerto do carro de Power para ter uma base do que pode ser arrumado para a sequência do fim de semana.

O treino de classificação da etapa de São Paulo da Fórmula Indy e as demais atividades deste sábado no circuito de rua do Anhembi devem ser disputados com a pista seca. Ao menos é essa a previsão dos principais institutos metereológicos do País. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e o Climatempo, a chance de chuva é de 0%.

Segundo o CPTEC, a temperatura neste sábado vai variar entre 17ºC e 28ºC com predomínio de sol na maior parte do dia. Já o Climatempo prevê que será um sábado de sol, com as nuvens aumentando no decorrer da tarde. E a temperatura deverá ficar entre 18ºC e 30ºC.

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A chuva é um fator marcante na história da etapa de São Paulo da Indy, especialmente pela edição de 2011, quando a corrida precisou ser transferida para o dia seguinte após a disputa de poucas voltas por causa do temporal no circuito do Anhembi.

Com a pista seca, a expectativa é para que o tempo da pole position de 2012 - 1min21s4045, do australiano Will Power - seja superado neste sábado no circuito paulistano, de 4.081 metros de extensão, principalmente pelas mudanças feitas na pista, com a ampliação da área das curvas 1 e 2 e a redução da altura das zebras de entrada e saída de todas as 11 curvas do traçado.

Power, aliás, foi pole position de duas das três provas realizadas no circuito de rua do Anhembi. O escocês Dario Franchitti é o outro piloto que já teve a honra de largar da primeira posição em São Paulo, na edição de 2010. A melhor posição de largada de um brasileiro foi o sexto lugar de Tony Kanaan há três anos.

Neste sábado, serão realizadas duas sessões de treinos livres da etapa de São Paulo da Indy, às 8h30 e às 12h05. O treino de classificação está marcado para as 14h35. A largada da prova no circuito de rua do Anhembi será às 12h30 do domingo.

Vencedor das três provas de Fórmula Indy já realizadas em São Paulo, o australiano Will Power aposta na corrida paulistana, neste domingo, para reagir e acabar com a má fase que vive na atual temporada. Ele foi vice-campeão da categoria nos últimos três anos, não consegue uma vitória desde justamente a edição de 2012 da etapa brasileira - neste ano, o máximo que conseguiu foi um oitavo lugar.

"Tive um mau começo de temporada. Por isso preciso de um bom resultado aqui em São Paulo para conseguir reagir", admitiu Power, na entrevista coletiva desta sexta-feira no circuito de rua do Anhembi. Apesar de seu companheiro na equipe Penske, o brasileiro Hélio Castroneves, ser o líder do campeonato, o australiano garantiu que não se sente mais pressionado para reagir.

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Dizendo não haver favorito para a prova em São Paulo, Power elogiou as mudanças realizadas na pista, que ficou mais larga nas duas primeiras curvas, o que, segundo ele, vai proporcionar mais emoção para o público. A expectativa é de que 60 mil pessoas estejam na corrida de domingo.

O experiente piloto de 32 anos não quis dar detalhes de qual será a sua estratégia na corrida, mas ele deve repetir o roteiro que o fez vencer as três edições anteriores da etapa de São Paulo. "É bom sempre tentar se manter na frente e, principalmente, longe de qualquer problema de acidente, que são comuns em pista de rua", disse Power.

Na Fórmula Indy desde 2010, Takuma Sato demorou mais de três anos para conquistar a sua primeira vitória na categoria. Ela veio na última etapa do calendário, em Long Beach, nos Estados Unidos, o que, inclusive, o deixou na vice-liderança do campeonato após a disputa de três corridas, atrás apenas do brasileiro Hélio Castroneves. O resultado empolgou o japonês da equipe A.J. Foyt, que espera brigar pelo título no restante da temporada.

"Lutar pelo título é o meu objetivo. Agora é analisar o campeonato como um todo. É muito bom ter vencido no inicio e estar na vice-liderança. Isso pode não valer para toda a temporada, mas será meu objetivo", afirmou Sato, durante entrevista nesta sexta-feira, no circuito de rua do Anhembi, onde acontece no domingo a etapa de São Paulo.

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Sato, porém, não faz parte de uma das consideradas grandes equipes da Indy. Mesmo assim, aposta na competitividade da categoria para sonhar com o inédito título. "A Indy é muito acirrada, tivemos três vencedores diferentes neste ano. Vamos fazer o que pudermos, ter a pontuação mais alta possível. Os circuitos variam muito. Espero manter essa consistência e vencer mais", disse.

Para se manter nas primeiras colocações do campeonato da Indy, Sato tentará repetir o seu bom resultado de anos anteriores na etapa de São Paulo. O japonês lembrou que lutou pela vitória em 2011, quando ficou na oitava colocação, e conquistou o seu primeiro pódio na categoria no ano passado, com um terceiro lugar. Empolgado por estar de volta ao Brasil, ele garante que não se incomoda nem se chover na prova de domingo.

"Tenho boas memórias daqui, é uma prova com muitas ações, com muitos pontos de ultrapassagem, uma das maiores retas da Indy. O tempo foi chave em outros anos, mas foi bom para mim. Ano passado, o meu primeiro pódio foi aqui, com um terceiro lugar. Espero manter esse bom momento", lembrou.

Em uma categoria norte-americana, Sato é um japonês disputando a Indy pela equipe de um dos maiores ícones da história da Indy - A.J. Foyt, que venceu quatro vezes as 500 Milhas de Indianápolis. O piloto garante que a diferença de culturas não dificulta o seu trabalho.

"É uma equipe muito americana. Liderada por um ícone mundial, o que foi alcançado por ele é fantástico. Estar nessa equipe é muito especial. As nacionalidades estão sempre em primeiro lugar, mas temos os mesmos objetivos e aí falamos a mesma língua, não há dificuldades", afirmou.

Sato garantiu que o seu recente sucesso ajuda a Indy a começar a conquistar espaço no mercado japonês. "Minha vitória foi muito especial, algo muito aguardado, também para o Japão. Voltei para lá, dei uma entrevista coletiva grande. Estou construindo uma boa imagem da Indy lá", comentou.

O circuito de rua do Anhembi já foi alvo de críticas pelo excesso de ondulações e pela dificuldade de absorção da água da chuva, mas os elogios dos envolvidos na atual etapa de São Paulo da Fórmula Indy dão o tom antes da disputa da corrida deste domingo. Vice-presidente executivo da categoria, Greg Gruning declarou que a pista é uma das suas favoritas no calendário da Indy.

"Eu amo esse circuito por várias razões, amo a reta oposta, a mais rápida dos nossos circuitos de rua", disse Gruning, lembrando que a reta da Marginal do rio Tietê possui uma extensão de quase 1,5 quilômetro. "Todo ano que venho, gosto do produto que recebemos e de como somos tratados. Não dá para ser melhor", completou.

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Os elogios do dirigente ganharam eco dos pilotos brasileiros que vão participar neste domingo da etapa de São Paulo da Indy. "Fui fazer uma filmagem no Sambódromo e me arrepiei ao ver o pôr do sol, com toda aquela estrutura montada. Isso não existe em lugar nenhum e me sinto orgulhosa como brasileira e paulistana", disse Bia Figueiredo.

Para Tony Kanaan, a pista de São Paulo deveria servir como referência para os outros circuitos de rua do calendário da Indy. "Sou presidente da associação de pilotos e sempre comento que o pessoal dos Estados Unidos deveria usar o circuito de rua daqui como referência para os outros", comentou.

Os organizadores da prova em São Paulo decidiram alargar a área das curvas 1 e 2 e também reduziram a altura das zebras de entrada e saída de todas as 11 curvas do circuito de rua do Anhembi. Hélio Castroneves elogiou as mudanças, que devem deixar a pista mais rápida.

"A zebra era muito alta, tive problemas no ano passado e bati na saída do S do Samba", lembrou. "Com zebras mais baixas, a pista vai ficar mais rápida e isso vai se refletir nos tempos de volta, pois o piloto vai atacar mais nas curvas. Mas acho que o principal será o aumento da segurança na largada e nas relargadas, pois o pessoal vai se espremer, mas vai ter mais espaço, o que vai evitar acidentes", analisou.

Assim, até as ondulações no circuito de rua do Anhembi foram minimizadas pelos pilotos brasileiros. "A Indy tem essa característica. E aqui são muito ágeis para mudar aquilo que achamos ruim", disse Helinho. "Todos circuitos de rua tem ondulações. Não existe um que não tenha", completou Bia. "Sinto orgulho, não é puxação de saco", concluiu.

Todos esses elogios serão colocados em teste na manhã deste sábado, para quando estão previstos os primeiros treinos livres da etapa de São Paulo da Indy. A corrida de domingo tem largada marcada para as 12h30.

A organização da etapa de São Paulo da Fórmula Indy reconhece que a presença de Rubens Barrichello na prova do ano passado atraiu maior interesse para a categoria, mas negou que a sua ausência em 2013 tenha diminuído o interesse para a corrida deste domingo no circuito de rua do Anhembi.

Segundo Caio Luiz de Carvalho, diretor da empresa Enter, que organiza a prova, restam apenas dois mil ingressos à disposição do público nos postos de venda. "Vamos ter casa cheia. Só temos mais dois mil ingressos à venda e a expectativa é para que se esgote até sábado", afirmou.

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Carvalho admitiu, porém, que a participação de Barrichello teve impacto na edição de 2012. Neste ano, segundo ele, a venda dos ingressos foi em ritmo mais lento neste ano, mas não apenas pela ausência do brasileiro, ao menos na sua opinião. "Claro que no ano passado teve um fato novo com a entrada do Rubinho. Agora, o momento econômico é diferente, com muitos eventos na cidade. Mas estamos satisfeitos com a venda de ingressos", disse.

O organizador explicou que a procura pelas entradas aumentou nas últimas semanas e apontou a participação de três brasileiros - Hélio Castroneves, Tony Kanaan e Bia Figueiredo - como fator fundamental para isso. "Conseguimos acelerar as vendas depois que o Tony começou a fazer promoções, com o Helinho na liderança do campeonato e com a entrada da Bia. A venda foi boa", avaliou.

No ano passado, segundo a organização, a etapa de São Paulo da Indy atraiu 20 mil pessoas no sábado e 33 mil no domingo. Neste fim de semana, os carros vão para a pista a partir das 8h30 de sábado, quando será realizado o primeiro treino livre. A corrida tem largada prevista para as 12h30 deste domingo.

O brasileiro Hélio Castroneves lidera o campeonato da Fórmula Indy após a disputa de três provas, apesar de não ter vencido nenhuma delas. Com um segundo, um terceiro e um 10º lugar, o piloto da Penske descarta a possibilidade de ser cauteloso na etapa de São Paulo, que será disputada neste domingo no circuito de rua do Anhembi, e promete um estilo agressivo para realizar o sonho de vencer no Brasil e ampliar a sua vantagem na dianteira da classificação.

"O momento é muito bom para seguir adiante, expandir a liderança. É tentar vencer, o que é um sonho de qualquer brasileiro", disse o piloto. "Espero que nesse ano, por estar em um momento muito bom, consiga criar força. Acho que ser ofensivo é o lado correto. Tem muito pela frente no campeonato", completou.

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Helinho avaliou que um bom resultado em São Paulo pode ser bom psicologicamente, principalmente porque Will Power, seu companheiro na Penske e que venceu as três provas disputadas em São Paulo, faz um início de temporada irregular. O australiano está na oitava posição no campeonato, com 62 pontos, 37 a menos do que o brasileiro.

"A categoria é competitiva e este é um momento importante psicologicamente. Meu adversário é muito forte, então tenho que aproveitar esse momento para ser ofensivo", afirmou o brasileiro da Penske.

Helinho, porém, descartou a condição de favorito para a etapa de São Paulo da Indy e passou a condição exatamente para Power. "O legal é que a competição está muito alta, até por ser o segundo ano do carro, todos já sabem os macetes. Esse favoritismo, em uma categoria tão disputada, é complicado. Ele venceu as três provas aqui, então é o favorito", comentou.

Apesar de prometer agressividade, Helinho reconhece que a consistência é a responsável pelo seu bom início de temporada. "Estou contente. Não tinha pensado, mas é o melhor começo da minha carreira. Na primeira corrida (em São Petersburgo), deveria ter vencido, mas errei e fui segundo. Mesmo que a última corrida não tenha sido boa, estou sendo consistente", avaliou Helinho.

O brasileiro Tony Kanaan evita até cogitar a possibilidade de ficar fora da etapa de São Paulo da Fórmula Indy, que será disputada em um circuito de rua no Anhembi, mas admitiu nesta quinta-feira não saber quais são suas reais condições para a prova do próximo domingo, quando completará a marca de 200 corridas consecutivas disputadas na categoria.

O piloto da KV ainda se recupera de uma lesão na mão direita, sofrida durante um acidente nas voltas finais da etapa de Long Beach, disputada no dia 21 de abril. "Vou saber como estou mesmo no sábado, às 8h30 da manhã (horário do início do primeiro treino livre). Mas nem que seja insuportável, eu vou tentar correr. Incomoda, tenho certeza que vai doer. No sábado vou saber o quanto e se eu suporto", afirmou Kanaan.

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Na penúltima volta da prova em Long Beach, o brasileiro se envolveu em acidente com o espanhol Oriol Servia. Após avaliação médica e exames, detectou-se que Kanaan rompeu os ligamentos da mão direita. De acordo com ele, não será preciso passar por uma cirurgia, mas o tempo estimado de recuperação é de oito meses. Inicialmente, porém, isso não o impede de participar das provas.

"É um mistério. Foi um acidente banal, mas me custou bastante. O médico falou em oito meses, achei que ele até estava tirando um sarro. Foram três lesões diferentes. É preciso repouso, mas isso é o que eu menos tenho. O acompanhamento médico tem sido bom", disse.

Kanaan revelou que preferiu não testar suas reais condições em um simulador por recomendação médica, mas também por medo. "Não andei em simulador. Por recomendação médica, queriam que eu movimentasse o menos possível a mão. Por autodefesa não queria, me preocuparia, e ia achar que não dava para correr", comentou.

O piloto brasileiro explicou que tentará amenizar o impacto do volante com a mão através do ajuste do carro. "No acerto, é possível deixar o volante um pouco mais leve, mesmo que não fique mais rápido", disse Kanaan.

"Alguns pilotos usam uma borracha no volante que molda a mão. Vou moldar esse volante, com os médicos acompanhando, para imobilizar o dedão. No resto da mão eu tenho força. Já tiraram as zebras que me machucavam", completou, lembrando as mudanças realizadas no circuito para a disputa da prova de domingo em São Paulo.

Os organizadores da etapa de São Paulo da Fórmula Indy garantem que os pilotos não vão sofrer com problemas de ondulação no circuito de rua do Anhembi, que sediará a quarta etapa do campeonato neste domingo. De acordo com eles, as obras realizadas praticamente eliminaram os problemas da pista.

Reclamação comum dos pilotos que disputaram nos últimos anos a etapa de São Paulo da Indy, as ondulações foram uma preocupação nas melhorias feitas na região do Anhembi pela SPObras, vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, iniciadas no início de março.

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A organização da prova em São Paulo também garante que a chuva, caso ocorra, não afetará a realização da corrida, ao contrário do que aconteceu anteriormente, como em 2011, quando precisou ser interrompida e completada apenas no dia seguinte. Segundo os organizadores, a SPObras também se preocupou em aperfeiçoar o sistema de drenagem no circuito de rua.

Restando poucos dias para a realização da etapa de São Paulo da Indy, os organizadores finalizam os últimos detalhes da montagem da pista na região do Anhembi, como a colocação das zebras e a pintura.

Os carros da Indy entram no circuito de rua do Anhembi neste sábado, quando serão realizados os treinos livres e a sessão de classificação. A quarta etapa do campeonato tem início previsto para as 12h30 deste domingo.

Os carros só vão entrar no circuito de rua do Anhembi para a etapa de São Paulo da Fórmula Indy no próximo sábado, mas os trabalhos de logística para a quarta etapa do campeonato já começaram. Os equipamentos das equipes que vão disputar a quarta prova da temporada 2013 da Fórmula Indy começaram a chegar a São Paulo nesta segunda-feira.

Os dois aviões fretados com cerca de 230 toneladas de materiais desembarcaram nesta segunda no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, e seguiram para o circuito de rua do Anhembi, que sediará a prova.

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Assim, divididos em dois comboios, os equipamentos são transportados para São Paulo. E a previsão dos organizadores da corrida paulistana é para que tudo esteja no Anhembi, nesta segunda, por volta das 16h30. Isso permitirá que as equipes intensifiquem a preparação para a corrida a partir desta terça.

As equipes da Indy terão até sexta-feira para trabalhar na montagem dos carros para a etapa de São Paulo, que será realizada neste domingo, com largada marcada para as 12h30. Um dia antes, porém, estão previstos a realização de dois treinos livres e a sessão de classificação, a partir das 14h35.

Esta será a quarta vez consecutiva que São Paulo sedia uma etapa da Indy - as três primeiras foram vencidas pelo australiano Will Power, da Penske. O campeonato, porém, é liderado pelo seu companheiro de equipe, o brasileiro Hélio Castroneves, após a realização de três etapas. Além dele, o País será representado por Tony Kanaan, da equipe KV, e Bia Figueiredo, da Dale Coyne, na prova no circuito de rua do Anhembi.

A brasileira Bia Figueiredo está empolgada depois de três etapas da Fórmula Indy. A piloto, que corre este início de temporada pela equipe Dale Coyne, vai participar da prova no circuito de rua de São Paulo, no próximo dia 5, e traça como meta obter o melhor resultado da sua carreira, chegando pela primeira vez entre os 10 primeiros colocados.

Até hoje, a sua melhor performance foi um 11.º lugar em Toronto, em 2011. Nesta temporada, ela já participou das etapas de St. Petersburg, Barber e Long Beach. Ela tem acordo com a Dale Coyne para correr também em São Paulo e nas 500 Milhas de Indianápolis.

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"Eu estava há muito tempo sem correr (desde as 500 Milhas de Indianápolis de 2012, em maio), fechei em cima da hora com a equipe. Agora eu já posso botar como objetivo um Top 10 em São Paulo. Tenho que trabalhar bastante e o carro também tem que evoluir, dar mais um passo à frente, mas não é um sonho, é um objetivo plenamente alcançável", analisa a piloto de 28 anos.

Na etapa de Long Beach, Bia segurou por 10 voltas Will Power, tricampeã da prova brasileira e que corre pela Penske, com um carro muito superior ao da brasileira. "Fui mais conservadora no início da prova, porque era muito importante chegar ao fim. Depois fui me sentindo mais confortável no carro, fiz algumas ultrapassagens e me defendi bem das tentativas de ultrapassagem dos adversários, sobretudo no último jogo de pneus", completa.

O brasileiro Tony Kanaan descartou nesta terça-feira a possibilidade de não disputar a etapa de São Paulo da Fórmula Indy, que será realizada no próximo dia 5 de maio, no circuito montado no Anhembi, na região norte da capital paulista. A presença do piloto da equipe KV na corrida brasileira chegou a ser colocada em dúvida por causa do forte acidente sofrido no último domingo, na etapa de Long Beach, nos Estados Unidos, que provocou uma série de lesões em sua mão direita.

Um exame de raio X realizado na última segunda-feira apontou que Kanaan sofreu uma luxação, teve alguns ligamentos rompidos e um hematoma na sua mão. O piloto, porém, minimizou a importância do problema ao projetar a sua participação na prova na capital paulista. "Correria no Brasil nem que tivesse com o braço quebrado", brincou, para depois prometer: "Foi uma lesão séria, mas ficarei bom com o tempo. Só preciso ficar em repouso absoluto neste momento para diminuir o inchaço, que é grande. Mas não vai me impedir de competir em São Paulo. Estarei lá".

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Campeão da Indy em 2004, Kanaan acabou machucando a mão por causa de um giro brusco do volante de seu carro, que foi jogado em direção ao muro em Long Beach depois de ser tocado pelo monoposto guiado por Oriol Servia, da equipe Panther DRR, após o espanhol tentar ultrapassar o brasileiro.

Caso realmente corra no próximo dia 5, Kanaan irá completar a marca de 200 provas consecutivas disputadas na Indy. Após três etapas disputadas em 2013, ele ocupa a 12.ª posição do campeonato, com 59 pontos, enquanto o líder isolado é o seu compatriota Helio Castroneves, da Penske, com 99 pontos.

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