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Quase 100.000 crianças, metade delas deficientes, vivem em instituições ou internatos na Ucrânia e é crucial tomar precauções antes de evacuá-las para outro país, alertou a ONU nesta segunda-feira (7).

O Alto Comissariado para os Refugiados e o chefe da Unicef se uniram para lembrar que uma evacuação sem as devidas precauções pode acabar mal, colocando as crianças ao alcance de traficantes. "Temos informações de que as instituições estão tentando transferir as crianças para um local seguro em países vizinhos ou mais longe", escreveram os dois funcionários.

Embora reconheçam que as evacuações podem salvar vidas, “é essencial que a permissão seja obtida dos pais ou responsáveis”, enfatizaram Filippo Grandi e Catherine Russell. "Sob nenhuma circunstância as famílias devem ser separadas devido à realocação ou evacuação", enfatizaram.

“Todo esforço deve ser feito para reunir as crianças com suas famílias se tal união for do melhor interesse da criança”, disseram eles.

Além disso, eles alertaram que “adoções não devem ser autorizadas durante ou logo após situações de emergência”, mesmo que famílias ou lares adotivos possam oferecer “proteção crítica”. A guerra já forçou 1,7 milhão de ucranianos a fugir de seu país, incluindo centenas de milhares de crianças.

Na Zona Sul de Teresina, capital do Piauí, uma bomba-relógio colocada no meio da Rua Honório de Paiva deixou os moradores em pânico na noite da segunda-feira (12). As casas de dois quarteirões do bairro de Piçarra foram evacuadas diante do risco de explosão. 

O explosivo estaria montado em um cinto, preso a um colete. Um dos vizinhos descobriu o artefato e ligou para o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que se encaminhou até o local, conforme informações do portal Cidade Verde. 

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A polícia isolou a área e transportou a bomba até um lugar mais afastado, onde ativaram outro explosivo para detonar a bomba. Ainda não há informações sobre quem teria fabricado a arma e colocado na região residencial. 

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