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A Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva do ex-sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Correa por suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Correa deverá ser transferido a um presídio federal.

A decisão do juízo da 4a. Vara Criminal da Capital informa que as provas apresentadas pelo Ministério Público do Rio apontam a ligação do ex-bombeiro com o caso, antes, durante e depois dos assassinatos. Na decisão, “determinou ainda que o preso seja transferido para um presídio de segurança máxima fora do estado, uma vez que ele representa risco às investigações”. Até a transferência, determinou a Justiça, ele deverá ficar no presídio de Bangu I.

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As provas que indicam a participação de Maxwell tiveram como base a colaboração premiada de outro acusado, o ex-Policial Militar Élcio de Queiroz. Na decisão, é citada a ligação do ex-bombeiro com Ronnie Lessa, que também está preso e é acusado de disparar contra o carro onde as vítimas estavam. Correa teria participado, um dia após o crime, da troca de placas do veículo usado no assassinato, jogado fora as cápsulas e munições usadas no crime, assim como o providenciado o desmanche do carro.

Correa, de acordo com Élcio, seria o responsável por manter financeiramente sua família, assim como arcar com as despesas de sua defesa. O objetivo era evitar o rompimento entre eles. Maxwell teria participação em uma organização criminosa, além de possuir patrimônio incompatível com sua condição financeira.

Transferência

“[…] por todos esses motivos decreto, com base no Código de Processo Penal a prisão preventiva de Maxwell Simões Correa, com validade de 20 anos para um estabelecimento penal federal de segurança máxima, a ser indicado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça”, determinou o juiz.

 

A Polícia Civil de São Paulo prendeu o ex-bombeiro acusado de incendiar a sede do jornal Folha da Região no dia 17 de março, em Olímpia, no interior paulista. Aos policiais, o homem confessou a autoria do crime, motivado por discordâncias de opinião com o dono do veículo de comunicação. O suspeito disse ainda que sofre de problemas de ordem psicológica.

As investigações policiais sobre o caso partiram de câmeras de vigilância instaladas nas proximidades do jornal.  Aos agentes, a família do ex-bombeiro descreveu seu comportamento como “estranho” e apontou que ele havia deixado sua casa logo depois que a notícia do incêndio passou a circular.

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De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o contato com outras instituições de segurança pública revelou que o veículo suspeito havia sido visto em outras cidades da região. Sua identificação foi possível através das imagens do incêndio. Durante a realização de diligências na casa do ex-bombeiro, foram localizados objetos similares aos que foram utilizados no crime.

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