Francieli Priscila Corrêa, 31 anos, que foi atacada por Luiz Sérgio Ártico, 70 anos, seu ex-patrão, com um líquido ácido no rosto, afirmou que está com dificuldade para enxergar e teme perder a visão. O caso aconteceu na última segunda-feira (19), em Catanduva, São Paulo.
Depois de receber os primeiros socorros, a vítima revelou ao G1 que procurou um oftalmologista na tarde da última quarta-feira (21), por continuar com dificuldade de enxergar. "O médico não pode mexer porque não tem como mexer enquanto estiver infeccionado. Ele passou um colírio e analgésico para ir tratando em casa para ver se vai ter que fazer cirurgia ou o que vai conseguir fazer. A minha visão está muito turva. Não consigo enxergar", revelou Francieli.
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O idoso teria brigado com a faxineira na semana passada após a mulher derrubar um balde com produtos de limpeza que o homem fabricava para vender. Por conta disso Francieli teria ido embora para casa e em seguida ficado doente. Após esses fatos ela teria ligado para o patrão e comunicado que não iria mais trabalhar.
Ela revela que discutiu com o agressor por telefone e ele teria revelado que estupraria o filho de 11 anos da mulher e o jogaria no mato. Por conta disso, ela foi tirar satisfação com o homem, que desceu as escadas de sua casa com um pedaço de pau e uma garrafa de ácido muriático - que jogou no rosto da vítima - que precisou ser socorrida.
O suspeito, que estava desaparecido, prestou depoimento na delegacia na quarta-feira (21). Acompanhado de seu advogado, ele negou ter jogado ácido no rosto da mulher e alegou não saber qual era o produto. A polícia está investigando os fatos.