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Um tribunal federal dos Estados Unidos declarou culpados nesta quinta-feira (24) três ex-policiais de Minneapolis que presenciaram, em 2020, o assassinato de George Floyd por outro policial e não intervieram para ajudar o cidadão negro.

Tou Thao (36), J. Alexander Kueng (28) e Thomas Lane (38) foram declarados culpados de mostrar "indiferença deliberada" às necessidades de Floyd, cuja morte provocou protestos contra o racismo e a violência policial em diversas cidades dos Estados Unidos.

Thao e Kueng também foram considerados culpados de não impedirem o uso de "força irracional" contra Floyd por parte do oficial Derek Chauvin, que foi declarado culpado de assassinato no ano passado.

A prisão e morte de Floyd provocou meses de protestos contra a injustiça racial e a brutalidade policial nos Estados Unidos. O júri deliberou por 13 horas, durante dois dias, antes de considerar os três ex-policiais culpados de todas as acusações.

A partir de junho, os três também serão julgados no estado de Minnesota por "cumplicidade em assassinato".

Dois ex-policiais e outros quatro homens foram presos na manhã desta quarta-feira, 30, por suspeita de integrarem uma quadrilha que extorquia prostitutas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Segundo o delegado Gláucio Paz, da 76ª DP (Niterói), responsável pela operação, os suspeitos obrigavam as vítimas a pagar cada uma R$ 70 para continuar trabalhando na avenida Amaral Peixoto, no centro da cidade.

Na ação, foram presos o ex-policial civil Robson de Souza Silva e o ex-PM Flávio da Silva, além de Anderson Cruz da Silva, Paulo Roberto de Souza, Wilson Oliveira Souza e Willian Antenuzi da Silva. "Um dos envolvidos, Orlando das Chagas, conseguiu fugir e é considerado foragido", informou a polícia.

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Contra os suspeitos foram cumpridos mandados de prisão temporária, expedidos pela Justiça.

Os ex-policiais militares Ricardo Teixeira Cruz, conhecido como Batman, e José Carlos da Silva, e o ex-policial civil André Luiz da Silva Malvar foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por duplo homicídio.

Segundo denúncia, no dia 15 de maio de 2007, por volta das 16h, na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, os denunciados, integrantes da milícia "Liga da Justiça", mataram a tiros Erick Rogério de Souza e Carlos Eduardo Ferreira. As vítimas estavam no interior de um carro quando foram surpreendidas pelos ex-policiais e executadas com dezenas de tiros de fuzil. Os três denunciados tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. O único foragido é José Carlos, segundo o MP.

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Segundo o Gaeco, após confronto balístico realizado durante as investigações, pelo menos duas das armas utilizadas para a prática do duplo homicídio foram usadas pelos denunciados também no atentado contra Chico Bala e sua família, cerca de dois meses antes, no município de São Pedro da Aldeia (RJ). Os três denunciados foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas superiores a 80 anos de prisão pela prática do atentado, segundo o MP.

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