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 Carlos Bolsonaro (Republicanos) engravidou uma ex-secretária do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. O parto já pode ter ocorrido, pois está previsto para este mês, publicou o colunista Léo Dias do Metrópoles. 

O vereador de 38 anos não é casado e nem havia assumido relacionamento com a mulher apontada como mãe do seu filho. Contudo, pessoas próximas à família Bolsonaro asseguraram que já sabiam sobre o primogênito de Carlos. 

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A mãe teve a identidade preservada, mas o colunista informou que ela foi indicada pelo próprio Jair Bolsonaro (PL), ainda em 2019, para participar da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos. Ela deixou o cargo em maio do ano passado e foi designada a trabalhar no Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington.  

A criança pode ser a 4ª neta do ex-presidente, que é avô de duas filhas do senador Flávio e de uma do deputado federal Eduardo.

Morreu, na madrugada desta quinta-feira (19), a ex-secretária executiva de Prevenção Social do Governo Paulo Câmara, Dora Lima, aos 43 anos. Ela também foi superintendente de promoção e inclusão social da Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas, e era uma figura querida por sua atuação frente às causas sociais. Segundo informações preliminares, Dora faleceu de um mal súbito. A servidora deixa três filhos. 

Maria José Ferreira Lima, que ficou conhecida como Dora, nasceu no subúrbio do Recife, em Casa Amarela, na Zona Norte. Mulher negra e uma das figuras mais emblemáticas no secretariado pernambucano, era ativa na ação antirracismo e falava abertamente sobre os seus desafios pessoais contra o preconceito racial. 

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Colegas de atuação lamentaram a morte da ex-secretária nas redes sociais. A delegada e deputada federal Gleide Ângelo (PSB) escreveu, em seu perfil, sobre quando conheceu Dora na Secretaria de Prevenção Social. “Que notícia triste. Nossa querida Dora partiu essa madrugada de forma precoce, aos 43 anos. Uma mulher admirável que ocupou tantos cargos importantes no estado. Conheci Dora quando ela foi Secretária Executiva na Secretaria de Prevenção à Violência e às Drogas. Uma mulher forte, competente, de uma alegria contagiante. Ainda estamos perplexos com essa notícia”, disse a parlamentar. 

Em comunicado, o corregedor-geral da Justiça de Pernambuco, desembargador Ricardo Paes Barreto, também lamentou a morte da servidora. “Assistente social destacada e pessoa querida por todos com quem trabalhava, a profissional realizou, em 2022, parcerias com a Corregedoria Geral para emissão de segundas vias de certidões, gratuitamente, para pessoas vulneráveis. [...] Sua gentileza, humildade, firmeza e, principalmente, compromisso com as pessoas mais necessitadas nos marcou. Por tudo isso, merecidamente, foi uma das escolhidas para receber a homenagem da Corregedoria. Com certeza, ela fará falta, como profissional e pessoa”, disse Paes. 

Informações sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgadas. 

 

 

Um ex-secretária de um campo nazista, de 97 anos, recentemente condenada a dois anos de prisão com suspensão condicional da pena por cumplicidade em assassinato, decidiu apelar da sentença, anunciou o tribunal de Itzehoe, na Alemanha.

O tribunal federal de justiça examinará possíveis falhas processuais, disse uma porta-voz do tribunal em comunicado.

Até a análise, o veredicto é "não vinculante".

Um representante da parte civil também recorreu, acrescentou a porta-voz.

Irmgard Furchner, de 97 anos, foi condenada em 20 de dezembro a dois anos de prisão com pena sob "sursis" em um dos últimos julgamentos contra o nazismo na Alemanha.

Ela é acusada de cumplicidade em mais de 10.000 assassinatos no campo de Stutthof, na atual Polônia. Ela era julgada desde setembro de 2021.

A sentença seguiu o pedido da acusação, que havia destacado o "excepcional significado histórico" deste julgamento, com uma sentença acima de tudo "simbólica".

Seus dois advogados haviam pedido o arquivamento do caso. Segundo eles, o julgamento não mostrou que ela tinha conhecimento dos assassinatos sistemáticos em Stutthof.

O tribunal considerou, no entanto, que "o cheiro dos cadáveres era onipresente" e é "inimaginável que a acusada não tivesse se dado conta de nada".

Furchner disse que "lamentava tudo o que aconteceu" e que "se arrependia de ter estado em Stutthof naquele momento".

A ré, que à época dos fatos tinha entre 18 e 19 anos, trabalhava como datilógrafa e secretária do então comandante do campo, Paul Werner Hoppe.

Em Stutthof, um campo perto de Gdansk (então Danzig), onde cerca de 65.000 pessoas morreram, prisioneiros judeus, poloneses e prisioneiros de guerra soviéticos foram sistematicamente assassinados.

A Justiça de São Paulo sentenciou a ex-secretária municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária, Flávia dos Santos Grandizoli, à pena de advertência e ao pagamento das custas e despesas processuais, depois de ser presa em flagrante por cultivar, sem autorização legal, pés de maconha em sua casa e em um sítio localizado na cidade de Lupércio, com 4,6 mil habitantes, a 179 quilômetros da capital paulista.

Flávia foi nomeada secretária da Pasta em 19 de janeiro de 2021 e exonerada em 14 de fevereiro do mesmo ano, um dia após ser presa.

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A ex-secretária foi denunciada pelo Ministério Público estadual após ter sido presa em flagrante no dia 13 de fevereiro de 2021, por cultivar dois pés de maconha no quintal de sua casa. Em seu sítio, os policiais militares encontraram mais outros cinco pés de maconha grandes. Também foram encontrados em ambos os lugares, entorpecentes já preparados e pés em processo de secagem.

Em depoimento, Flávia afirmou que fazia uso medicinal da maconha para tratar de ansiedade e depressão e que o consumo, 'lhe fazia bem'. Além disso, ela explicou que estava acumulando a cannabis no pote de vidro para tentar extrair o óleo para o uso.

Durante a diligência dos policiais militares, não foram encontrados indícios que caracterizassem a prática de comércio da droga e não foi presenciada qualquer conversa entre a acusada e terceiros que indiquem a prática do comércio ilícito de entorpecentes.

O Ministério Público e a defesa da ex-secretária entraram com recursos para desqualificar a acusação de tráfico por equiparação (art. 33, § 1º, II, da Lei nº 11.343 de 2006), que estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas.

O juiz da 3ª Vara da Comarca de Graça, Tiago Tadeu Santos Coelho, julgou parcialmente procedente a ação penal e afirmou que por se tratar de um cultivo, que visava a preparação de pequena quantidade de maconha, sem a comprovação de venda de drogas, é "incabível a condenação da ré pelo crime". Além disso, o juiz determinou que o entorpecente apreendido seja destruído, "preservando-se amostras necessárias à preservação da prova, considerando ulterior necessidade de realização de novos exames."

Coelho afirmou, entretanto, que a conduta da ex-secretária de semear, cultivar e colher as substâncias se encaixam no crime de cultivo, mesmo que para uso pessoal, de pequena quantidade de "substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica."

"Logo, não se aplica à espécie o princípio da insignificância, isso porque a pouca quantidade de entorpecente não torna atípica a conduta, haja vista que a criminalização decorre das propriedades psicóticas da droga, do risco social e para a saúde pública que representa, e não propriamente em razão dos efeitos que seriam produzidos em cada caso concreto"

O juiz da 3ª Vara da Comarca de Graça afirma também que não há que se falar em descriminalização do crime de porte de entorpecentes para consumo pessoal, conforme entendimento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que comprova a autoria do crime de prática de uso de entorpecentes, já que "o bem jurídico tutelado é a saúde pública, que é direito difuso por excelência e que se sobrepõe à liberdade individual daquele que consome substâncias entorpecentes"

COM A PALAVRA, A DEFESA

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com a defesa da ex-secretária, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

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