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O Exército dos Estados Unidos matou 12 civis em 2021, todos eles no Afeganistão, segundo um relatório global do Pentágono divulgado nesta terça-feira (27).

O Departamento de Defesa "estima que houve aproximadamente 12 civis mortos e cinco feridos em 2021 como resultado de operações militares dos Estados Unidos", indica o relatório exigido pelo Congresso desde 2018, do qual uma parte é mantida como segredo da Defesa.

Todas as mortes de civis ocorreram no Afeganistão, segundo a parte pública do relatório. O Pentágono já havia reconhecido sua responsabilidade na morte de 10 membros da mesma família, incluindo sete crianças, em sua retirada caótica do Afeganistão, em agosto de 2021.

O documento especifica que um civil foi morto em um ataque ocorrido em 8 de janeiro em Herat, e outro em 11 de agosto, em Kandahar. Dois civis também ficaram feridos em 18 de janeiro nesta última cidade. Além disso, o Exército americano admitiu que feriu três pessoas em 1º de janeiro, durante operação em Qunyo Barrow, Somália.

O Pentágono também atualizou as cifras de 2018 a 2020, reconhecendo mais 10 mortos e 18 feridos, todos na Síria. Organizações não-governamentais costumam divulgar números muito mais altos de vítimas de ataques americanos em zonas de conflito.

A ONG Airwars, que compila mortes por ataques aéreos em todo o mundo, estimou em seu relatório anual, divulgado em maio, que entre 15 e 27 civis foram mortos apenas em operações dos Estados Unidos na Síria.

Em janeiro passado, o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, exortou os militares a fazerem mais para evitar mortes de civis em ataques aéreos, depois que vários erros letais mancharam a reputação do Exército.

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