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O soldado norte-americano acusado de matar 16 civis afegãos deverá ser conduzido a uma prisão militar nos Estados Unidos mais tarde nesta sexta-feira, após uma parada no Kuwait do voo militar que o conduz de volta aos EUA, disse um oficial graduado da Defesa. O nome do soldado, um sargento do Exército, continua sob sigilo. O soldado deverá ficar preso em Fort Leavenworth, no Kansas, uma prisão militar de segurança máxima.

Funcionários da Defesa dos EUA disseram que o acusado foi retirado do Afeganistão porque não existem condições de segurança de mantê-lo detido em segurança no país centro asiático.

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O advogado do sargento acusado, John Henry Browne, disse que teve que cancelar uma teleconferência com o seu cliente porque ele estava em rota para os EUA. Browne não quis divulgar qual é o nome do seu cliente. Ele disse que o acusado tem dois filhos pequenos, de 3 e 4 anos. O militar é natural do meio-oeste dos EUA, tem 38 anos, é casado e foi para o Afeganistão em dezembro do ano passado, com a 3º Brigada Stryker. Ele serviu no Iraque e foi indicado para a Estrela de Bronze, uma medalha militar dos EUA que é concedida por bravura, mérito, ou serviço meritório, mas ainda não havia recebido a condecoração.

Browne disse que sabe de poucos detalhes da chacina, mas rechaçou relatos de que uma combinação de álcool, stress e problemas domésticos tenham levado o suspeito a cometer os assassinatos em série. Ele disse que a família negou que o sargento seja alcoólatra e descreveu o casamento do militar como "fabuloso". Dos 16 civis afegãos chacinados no domingo passado, nove eram crianças.

As informações são da Associated Press.

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