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A levantadora Fabíola saiu na frente de Dani Lins na luta pela vaga de titular na seleção feminina de vôlei. Na disputa do Pré-Olímpico Sul-Americano, em São Carlos, ela entrou mais vezes em quadra, mas sabe que ainda tem muito chão para garantir sua permanência na equipe. "O fato de a posição estar em aberto, é preciso matar um leão por dia. Isso faz parte do nosso trabalho, é bom para a gente e é preciso correr mais", explicou Fabíola.

Elas tentam preencher o espaço deixado por duas importantes levantadoras, Fernanda Venturini e Fofão. Desde a aposentadoria delas na seleção, nunca mais uma especialista na posição conseguiu se firmar na equipe. "Elas são grandes levantadoras, que fizeram história, e eu, a Dani Lins e a Fernandinha estamos correndo atrás. Meu sonho também é ser campeã olímpica, desde pequena penso nisso. A chance que estamos tendo é muito importante e é uma oportunidade", afirmou, citando também Fernandinha, que foi convocada, mas não ficou na lista final do Pré-Olímpico.

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Fabíola era atacante na seleção infanto-juvenil, mas, a pedido do técnico Bernardinho, mudou de função. "Como na época não tinha levantadora alta, o Bernardo sugeriu para mim", revelou a jogadora, que tem 1,83m, cinco centímetros a menos que Dani Lins. Na disputa do Pré-Olímpico, que confirmou a classificação do Brasil para os Jogos de Londres, ela conseguiu se destacar também pelo bom aproveitamento nos bloqueios.

Reserva, Dani Lins vê a concorrência com bons olhos. "É uma disputa saudável pela posição. Desde que a Fernanda e a Fofão saíram, ninguém assumiu a vaga. A gente se ajuda muito e nos damos bem tanto dentro quanto fora de quadra", diz. Para ela, estar em Londres será uma grande realização profissional. "Eu quero estar jogando. Participar da Olimpíada é um sonho e tenho que treinar muito para estar lá", concluiu.

A seleção brasileira feminina de vôlei ganhou um raro descanso na sua preparação para a Copa do Mundo, que começa a ser disputada na sexta-feira. Nesta terça, o técnico José Roberto Guimarães deu um período de descanso para as jogadoras, com a intenção de ajudar na adaptação ao fuso horário japonês, além de diminuir o desgaste, já que o time atuou em outubro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

A equipe está em Kobe desde a sexta-feira e o ritmo de treinos vinha sendo intenso. "Esses dias de aclimatação são muito importantes. Depois de seis sessões seguidas precisamos de uma quebra. As meninas ganharam meio dia de folga para aproveitarem como quiserem", disse Zé Roberto.

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Enquanto algumas jogadoras aproveitaram a folga para fazer compras em Kobe, Fabíola preferiu aproveitar as horas livres para descansar. "Ainda estou me adaptando ao fuso. Acordei às 7h30 e fiquei conversando com meus amigos no Brasil. Usei minha folga para descansar e recarregar as baterias", afirmou.

Na quarta-feira, a seleção brasileira feminina de vôlei faz o seu último treino em Kobe. Em seguida, viaja de ônibus para a cidade de Nagano, onde vai disputar o Grupo B da Copa do Mundo. A estreia no torneio será na sexta-feira, às 7h20 (de Brasília), contra os Estados Unidos.

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