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Os facilitadores de acesso, como são chamados os profissionais que organizam as filas de maior demanda do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), desapareceram dos terminais de ônibus há algumas semanas. Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o contrato dos facilitadores passa por adequação.

O consórcio alegou que, tendo em vista a dinamicidade do STPP, o contrato passa por adequação “para que possa atender à necessidade atual dos terminais”. Os detalhes da necessidade de adequação não foram esclarecidos.

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No Terminal Integrado da Caxangá, na Zona Oeste do Recife, os facilitadores são responsáveis por impedir que os usuários furem as filas para entrar nos veículos do Bus Rapid Transit (BRT). Desde que os organizadores deixaram o local, os usuários que querem escapar da espera e de fazerem o trajeto em pé têm desrespeitado as filas, para frustração de outros. A previsão é de que os ajustes sejam concluídos em 60 dias.

Um conjunto de dispositivos e softwares desenvolvidos por pesquisadores egressos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) dispensa as tradicionais chaves e o intermédio de recepcionistas para permitir acesso de convidados a espaços físicos restritos, bastando que seja enviado um convite por meio de um aplicativo de smartphone e que o aparelho seja aproximado das portas para abri-las.

Desenvolvida com o apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), a tecnologia foi batizada comercialmente como Magikey e faz com que smartphones funcionem como chaves virtuais para portas, portões, catracas e afins.

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O anfitrião usuário do sistema pode controlar o acesso de pessoas ao ambiente remotamente, permitindo que algumas, como funcionários, entrem e permaneçam em horários específicos ou, no caso de visitantes, liberando o acesso na chegada e monitorando sua permanência.

“É como se a porta soubesse exatamente quem está passando por ela e, mais importante, quem pode passar”, explica o cofundador da Advance Soluções em Informática Ltda., responsável pelo desenvolvimento do produto, Raul Mariano Cardoso.

Compatível com os sistemas iOS e Android, o Magikey possibilita o controle, por exemplo, de portas de escritórios, fazendo com que o usuário saiba em tempo real quando e por quem elas foram abertas. Por meio do aplicativo, são criadas e distribuídas chaves de acesso para visitantes e empregados.

A comunicação do smartphone com os dispositivos que abrem e fecham as portas é feita por Near Field Communication (NFC), tecnologia que permite a troca de informações sem fio e de forma segura entre dispositivos compatíveis que estejam próximos um do outro.

Dessa forma, logo que os dispositivos se aproximam, a comunicação é estabelecida automaticamente, sem a necessidade de configurações adicionais. O Galaxy S6, assim como o iPhone 6 e o Sony Xperia T3 são alguns dos smartphones que contam com o recurso NFC. Também é possível estabelecer a comunicação por Bluetooth.

Por meio de notificações, enviadas do aplicativo para o celular, o anfitrião pode ainda se comunicar diretamente com o visitante, solicitando, por exemplo, que aguarde ou se dirija a outro ambiente.

“O Magikey unifica todas as formas de acesso no smartphone, compartilhando as chaves virtuais num aplicativo social. O objetivo é fazer com que a experiência de acesso seja o mais simples e natural possível”, explica Cardoso.

Caso não tenha o aplicativo instalado, o usuário convidado recebe uma mensagem solicitando que se cadastre, dispensando o papel do recepcionista. O anfitrião tem todas as informações em uma página na internet, em tempo real e a qualquer momento. 

O protótipo do Magikey foi instalado em quatro empresas de Campinas e os desenvolvedores pretendem lançar o produto comercialmente em julho. Uma nova versão em desenvolvimento deverá contar com novos recursos para monitoramento.

Com informações da Agência FAPESP

Os brasileiros são os passageiros de avião que mais apostam em serviços via smartphone para facilitar o embarque, em comparação com o resto do mundo. Levantamento feito pela Sita, empresa de tecnologia aeroportuária, revela que 43% dos viajantes do País usam regularmente esse tipo de celular para reservar e comprar voos, enquanto a média global é de 31%.

A pesquisa, realizada com 6,3 mil passageiros em 15 países no ano passado, também mostra que os brasileiros têm as maiores expectativas em relação a serviços mobile: 65% gostariam que a companhia remarcasse o voo automaticamente em caso de atrasos, enquanto no mundo esse índice é de 55%. Já os que acreditam que vão usar mais o celular daqui a dois anos em funções voltadas para a aviação são 71%, contra 57% na Europa e 50% nos Estados Unidos.

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"Uso smartphone para tudo: comprar passagens, fazer check-in. Assim que lançaram os aplicativos das companhias aéreas, já baixei", diz a auxiliar de administração Larissa Valéria, de 18 anos, que viaja semanalmente.

O médico Júlio César Ayres Ferreira, de 39 anos, aderiu às tecnologias para agilizar sua passagem pelos aeroportos. "Além de usar para as operações de embarque, tenho aplicativos das empresas aéreas e de outras relacionadas à aviação, como de reserva de passagem e hospedagem." Para ele, a liderança brasileira no uso dos smartphones tem a ver com o perfil da população. "O brasileiro adora tudo que é fácil", afirma.

Vice-presidente da Sita no Brasil, Mauro Pontes aponta que o País tem a tendência de "entrar na novidade" sem resistência. "O brasileiro adota tecnologias novas mais rápido. O americano é reticente, espera virar moda. Na Europa, as pessoas são mais conservadoras: elas só adotam uma nova tecnologia se for prática e simples."

O diretor de Tecnologia da Informação (TI) da Gol, Paulo Palaia, atribui os números à "precariedade" dos serviços no Brasil. "O crescimento desordenado das cidades, a falta de infraestrutura, o consumo não sustentável dos recursos. Tudo isso faz com que o brasileiro busque por si só alternativas e soluções tecnológicas colaborativas."

Agilidade

A disseminação do uso de serviços via celular é a maior aposta dos aeroportos e empresas aéreas para os próximos anos. "Fazer check-in, despachar bagagem, passar pelo raio x e controle de passaportes aborrece. O que administradores de aeroportos querem é deixar esse processo mais simples", afirma Pontes.

"Assim, o passageiro poderá desfrutar do aeroporto para fazer compras, ir a restaurantes, buscar opções de entretenimento. É quase como um grande shopping de luxo." O foco a curto prazo das empresas é chegar a 100% do check-in via smartphone, o que limitaria as filas do serviço nos aeroportos ao despacho de bagagens.

A TAM calcula que seus canais eletrônicos (apps, site e totens de autoatendimento) permitem uma economia de até 50% do tempo necessário para efetuar o embarque. No ano passado, cerca de 52% dos embarques realizados pela empresa no Brasil usaram alguma modalidade de check-in antecipado.

Já a Gol afirma que, de janeiro de 2014 a janeiro de 2015, houve aumento de 95% no número de check-ins efetuados por smartphones. "O espaço físico nos aeroportos é limitado e a demanda, crescente. Não tem como colocar mais balcões de atendimento. Temos de fazer com que o passageiro passe rapidamente pelo aeroporto", diz Palaia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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