Tópicos | Fazendo birra?

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se recusou a dar entrevistas, nesta segunda-feira (30), aos jornalistas que costumeiramente aguardam a saída dele do Palácio da Alvorada. Bolsonaro disse que só voltará a falar com a imprensa quando for publicada o que chamou de “matéria real” sobre seu discurso na abertura da 74ª assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na semana passada, em Nova York. 

“Imprensa, gosto muito de vocês, mas tudo é deturpado. Quando fizerem uma matéria real do que aconteceu lá na ONU, eu dou entrevista”, disse, aos risos, o presidente, enquanto estava sendo indagado sobre o caso da menina de 8 anos, Ághata Vitória, morta durante uma ação policial no Complexo do Alemão no último dia 20. 

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O discurso de Bolsonaro na ONU foi na última terça-feira (24) e repercutiu no mundo. O presidente abordou as relações comerciais do país com outras nações, a preservação da Amazônia e demarcação de terras indígenas, mas adotou um tom duro e confrontacionista ao tratar dos assuntos

Ele aproveitou o protagonismo diante de líderes mundiais para, por exemplo, dizer que o cacique Raoni era “peça de manobra” para países com interesses ambientais no Brasil; disparar contra o programa Mais Médicos, ao qual chamou de escravocrata; e alfinetar o presidente da França, Emmanuel Macron. 

A fala dele sobre Raoni foi uma das que mais repercutiu. O líder indígena chegou a ir até o Congresso Nacional depois para defender que o presidente deixe o cargo. 

Empossado no último dia 1º, o prefeito do município de Milagres, na Bahia, César Machado (PP), ainda não conseguiu entrar na sede da prefeitura para iniciar os despachos. Isto porque o ex-prefeito, Raimundo Silva (PSD), mais conhecido como Galego, mandou trancar o prédio com cadeados, correntes e tapumes dias antes de deixar o cargo para impedir que o rival entre nas dependências. Galego alega que o local é de propriedade dele e alugado pela gestão municipal.

Com a atitude, as secretarias municipais precisaram ser realocadas para outros lugares. De acordo com informações fornecidas por Machado a um portal de notícias baiano, as pastas de Administração e Finanças estão funcionando em um prédio que não passa por reforma há 15 anos. Enquanto a secretaria de Saúde foi realocada para salas desativadas de um hospital da cidade. 

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"Não nos foi entregue os documentos importantes e as informações pertinentes para dar continuidade à administração pública, de maneira que prejudicou totalmente a população de Milagres", afirmou César Machado, ponderando que vai denunciar o antecessor ao Ministério Público e solicitar que ele comprove a propriedade dos imóveis.  

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