A Feira Umba de Pretos de Negócios, que incentiva produções artísticas, gastronômicas, entre outras áreas, é realizada mensalmente no Centro de Educação (CE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Campus Recife. Porém, devido ao isolamento social em decorrência do novo coronavírus, o evento foi suspenso.
##RECOMENDA##Com o objetivo de reduzir o impacto do caimento das vendas, será feita a Feira Virtual Interestadual de Afroeempreendedores (Feafro) 2020, que começará na próxima sexta-feira (1º) e irá o até o dia 10 de maio. A curadoria do evento será feita pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Autobiografias, Racismo e Antirracismo na Educação (Gepar), sob coordenação da professora Auxiliadora Martins.
A feira virtual contará com as Redes de Afroeempreendedores de Pernambuco (Raepe) e Paraíba (RAEPB). Segundo a UFPE, “as redes são coletivos da sociedade civil, formados por grupos e pessoas que se declaram empreendedores negros, segundo a classificação do IBGE, interessados em desenvolver ações conjuntas de empreendedorismo com identidade étnica e racial negra”.
“Constituir redes de proteção e quilombolas para reconhecimento, empoderamento e reparação pelos danos causados pelo racismo é o que nos instiga e estimula a realizar e cuidar da Feafro 2020”, diz Auxiliadora Martins.
A Feira Umba de Pretos Negócios integra o projeto de extensão “Estudantes cotistas, suas famílias e a luta contra a pobreza no século XXI”, que tem o objetivo de dar força, empoderar e zelar para que estudantes pretos e pobres ingressem, permaneçam e tenham sucesso na universidade. Semanalmente, às quartas-feiras, no horário das 16h, o projeto de extensão 'Cavalo Marinho de Mulheres e Clube da Música e da Dança Africana e Afrodescendente' fará lives no Instagram de Auxiliadora Martins, coordenadora do projeto.
“A ação também é uma iniciativa do Gepar, em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), e conta com a participação do mestre José Grimário, do Cavalo Marinho Boi Pintado. As atividades presenciais serão substituídas pelas lives, abertas ao público”, informa a UFPE.