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O técnico Luiz Felipe Scolari não demonstrou incômodo com o quarto jogo sem vitórias no Campeonato Brasileiro e afirmou que o Palmeiras está em ascensão nos últimos três jogos. Antes da parada do calendário para a disputa da Copa América, o time liderava com 25 pontos, cinco à frente do Santos e com aproveitamento de 92% dos pontos disputados.

O campeonato retornou, mas o Palmeiras ainda não venceu: empates contra São Paulo, Vasco e Corinthians (todos por 1 a 1) e derrota para o Ceará (2 a 0). Pelas oitavas de final da Copa Libertadores, o time empatou contra o Godoy Cruz (2 a 2) e goleou (4 a 0) o clube argentino no jogo de volta, no estádio Allianz Parque.

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"Entendo que vocês têm razão em algumas colocações, mas nos últimos três jogos eu discordo. Melhoramos novamente, temos a mesma identidade, embora cometendo um erro que não cometíamos, que era a bola aérea e marcação. Estamos tomando gols que não eram normais antes da Copa América. Mas nos últimos três jogos voltamos a ter posicionamento, imposição física e parte técnica bem organizada. Enfrentamos equipes de boa qualidade. Acho que voltamos a adquirir nosso sistema e qualidade que tínhamos", opinou o treinador.

Felipão explicou ainda que seria difícil manter o nível de rendimento e aproveitamento de pontos conquistados antes da parada para a Copa América. "(Antes da Copa América) Estávamos muito bons. Tropeçamos na Copa do Brasil (eliminado pelo Internacional) e passou a ser bom. Depois da Copa América, dá para dizer que somos razoáveis. Não atingimos o mesmo índice. Temos condições de fazer de novo. É tranquilidade. Calma, temos que trabalhar. Não entendo como algumas pessoas não conseguem entender isso. Mas se já produziu, pode produzir mais".

Em tom otimista, o treinador disse ainda que o Palmeiras vai recuperar o bom futebol apresentado antes da parada do Brasileirão. Segundo colocado com 28 pontos, está quatro atrás do líder Santos. "Se tivermos esse foco continuado, como foi antes da Copa América, nós vamos continuar muito bem e progredir ainda mais. Eu vejo esse progresso e acho que vamos melhorar ainda mais para os jogos futuros".

O clima, pelo menos no lado de fora, não foi nada bom neste sábado na Academia de Futebol, o centro de treinamento do Palmeiras, localizado na zona oeste de São Paulo. No último dia de preparação do time alviverde antes do clássico contra o Corinthians, que será neste domingo (4), na casa do rival, pelo Campeonato Brasileiro, torcedores de uma organizada fizeram protesto na porta do local enquanto Felipão trabalhava em campo com os jogadores.

A manifestação da torcida foi pacífica, sem qualquer ocorrência de violência, mas o tom do protesto foi de ameaça. Os palmeirenses que foram ao local protestaram contra o técnico Felipão e a diretoria. Eles também ressaltaram a importância do clássico deste domingo, que será disputado na Arena Corinthians e é válido pela 13.ª rodada do Brasileirão.

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Uma das faixas colocadas na entrada da Academia de Futebol dizia: "Ninguém morreu ainda". Outras afirmavam que o "clássico vale vida" e questionava "Felipão dono do Verdão?". Torcedores também cantaram músicas contra o treinador do Palmeiras e alguns jogadores.

"Felipão, vai se f***, se não ganhar amanhã, é vc quem vai morrer" foi um dos gritos da torcida organizada no protesto deste sábado. Uma carta divulgada pela Mancha Verde critica Felipão e o planejamento da diretoria comandada pelo presidente Mauricio Galiotte e pelo diretor de futebol Alexandre Mattos. As contratações de Ricardo Goulart, Carlos Eduardo e Henrique Dourado causaram reclamações.

Após a eliminação contra o Internacional, há cerca de 10 dias, em Porto Alegre, nas quartas de final da Copa do Brasil, Felipão minimizou a derrota afirmando que ninguém havia morrido. Antes deste sábado, a torcida organizada do Palmeiras já havia protestado em Fortaleza, antes da partida contra o Ceará, e em Mendoza, na Argentina, antes do primeiro jogo contra o Godoy Cruz, pelas oitavas da Copa Libertadores.

Mesmo após uma goleada por 4 a 0 do Palmeiras sobre o Godoy Cruz, Luiz Felipe Scolari foi para a entrevista coletiva nesta terça-feira (30) com a cara de poucos amigos. O treinador distribuiu respostas ríspidas e falou um absurdo ao tentar fazer piada.

Ao comentar sobre a contratação do atacante Luiz Adriano, confirmada nesta terça-feira, disse: "O Mattos, presidente e Cícero sabem. Eles vão mexer com os nomes que eu der. Até porque o avião pode cair amanhã e matar todo mundo. Se morrer alguns, até vou soltar foguete", afirmou.

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Ao perceber que havia pisado na bola, tentou corrigir. "Não jogadores... Vocês não entenderam a piada. O Luiz Adriano nos dá opções. Ele é um jogador que joga como 9, 7 ou 11. Ele pode jogar centralizado, como dois pontas de lança, velocidade para cair dos lados. É isso que a contratação pode nos dar no futuro. É mais um que será bem-vindo", afirmou.

Felipão também evitou comentar sobre a arbitragem do jogo desta terça-feira. O Palmeiras saiu na frente graças a um pênalti polêmico assinalado com a ajuda do VAR. Raphael Veiga cobrou e abriu o caminho para a goleada. Borja, Gustavo Scarpa e Dudu fecharam a conta. "Não posso dizer nada. Não digo nada sobre isso. Vocês são os entendidos, falem", afirmou.

O Palmeiras agora aguarda pelo vencedor do duelo entre Grêmio e Libertad para conhecer o próximo adversário. O time gaúcho venceu o jogo de ida por 2 a 0. A volta, no Paraguai, acontece nesta quinta-feira. O clube alviverde se prepara agora para o clássico contra o Corinthians, neste domingo, na Arena Corinthians, pela 13.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Palmeiras conta com a experiência do técnico Luiz Felipe Scolari em competições de mata-mata para reagir na temporada e passar pelo Godoy Cruz. Dono de 22 títulos na carreira em torneios nesse formato, o treinador espera resgatar a fama de "copeiro" nas oitavas de final da Copa Libertadores.

Desde a chegada ao clube, em agosto do ano passado, o treinador conseguiu se dar muito melhor nos pontos corridos do que em confrontos eliminatórios. No primeiro formato, ele acumula cerca de 79% de aproveitamento, índice impulsionado, é claro, pelo título do Campeonato Brasileiro do ano passado e pela longa invencibilidade. Da recém-encerrada série invicta de 33 jogos no torneio nacional, em 32 Felipão estava no comando (no jogo restante, o interino Wesley Carvalho dirigiu a equipe).

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Por outro lado, quando se trata de confrontos mata-mata, o treinador não se tão deu bem no comando do Palmeiras. O aproveitamento cai para 57%. A queda na Copa do Brasil para o Internacional foi a decepção mais recente, assim como a torcida também lamentou a eliminação nos pênaltis na semifinal do Campeonato Paulista para o São Paulo. Em 2018, caiu para o Boca nas semifinais da Libertadores.

Nos dois casos recentes, o time encarou a insatisfação alviverde nos dias seguintes. Na sexta-feira, torcedores foram ao hotel do time em Fortaleza para arremessar pipocas e cobrar o elenco. Já após a queda no Estadual, o ônibus do time foi atingido por pedras e garrafas quando entrava no Allianz Parque para disputar uma partida pela Libertadores, dias depois.

Felipão admitiu a preocupação da equipe estar abalada para o jogo contra o Godoy Cruz. "Vou ter que trabalhar bem o aspecto psicológico. Vi um jogo em que estivemos mais nervosos que o comum, alguns jogadores até mais experientes, vendo que não iam ganhar o jogo, se irritando com adversário", comentou o treinador.

No ano passado, o treinador teve bons resultados no mata-mata da Libertadores, antes de encarar o Boca. Fora de casa, conseguiu vitórias por 2 a 0 contra Cerro Porteño e Colo-Colo pelas oitavas e quartas de final, respectivamente.

A parada dos campeonatos para a disputa da Copa América não fez bem ao Palmeiras. Desde a volta das competições, a equipe foi eliminada da Copa do Brasil pelo Internacional, empatou o clássico contra o São Paulo e perdeu para o Ceará. Agora, o time alviverde se prepara para enfrentar o argentino Godoy Cruz pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

O técnico Luiz Felipe Scolari disse que o Palmeiras precisa ter "frieza" e "calma" para se reabilitar. O jogo contra o Godoy Cruz será realizado na terça-feira, em Mendoza, na Argentina.

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"Não me lembro qual ano, mas teve uma parada e que quem estava na frente teve dificuldades, e é o nosso caso agora. Só que nós temos que resolver isso em dois dias. Temos quer ter frieza, calma com os jogadores, não mudar as características. Isso é do dia a dia de trabalho. Claro que tem uma expectativa de melhorar no próximo jogo, temos um mata-mata. É conversar e ter calma, porque sem calma vamos jogar tudo que fizemos fora", avaliou o treinador.

"Agora, nesses dois dias, é tentar corrigir para colocar nos eixos para o jogo (contra o Godoy Cruz). Com tempo, mais na frente, se começar a colocar dúvidas vamos deixar o time maluco. Não é assim", acrescentou Felipão.

Após a derrota para o Ceará, o Palmeiras segue diretamente para a Argentina. A equipe enfrenta uma maratona de jogos fora de casa: antes, já tinha jogado contra o Internacional em Porto Alegre, na última quarta-feira.

O Palmeiras, apesar do revés, segue como líder do Brasileirão, com 26 pontos conquistados. Pela Copa Libertadores, os duelos das oitavas de final serão realizados nesta terça-feira, na Argentina, e no dia 30 de julho, no Allianz Parque.

O técnico Luiz Felipe Scolari, como era de se esperar, demonstrou total impaciência na entrevista coletiva depois da eliminação do Palmeiras na Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (17). Ríspido em quase todas as respostas, ele admitiu que o Internacional foi melhor em campo e mereceu a vaga para as semifinais do torneio.

Ele também evitou lamentar muito a queda precoce no torneio mata-mata, após a derrota por 1 a 0 no tempo normal e por 5 a 4 nas penalidades. "Ninguém morreu. Não tem nada. Perdemos uma competição. Outros perdem, outros ganham, alguém vai ganhar. Não tem que crucificar A ou B, temos que jogar futebol com a mesma qualidade que nós temos. Em determinados momentos, alguém pode ser superior. Vamos conversar e pronto", disse.

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Para o treinador, o time alviverde vacilou especialmente no primeiro tempo, quando deixou o Internacional controlar a partida. "Não estávamos encurtando. Não conseguimos fazer uma marcação para apertar. Não ganhamos uma dividida no primeiro tempo. Esses detalhes fizeram com que o Internacional crescesse. No segundo tempo equilibrou, foi para os pênaltis e pronto", opinou.

Ao ser questionado sobre os motivos da classificação do Inter, se mostrou irritado. "Porque jogou melhor, teve mais qualidade. Quem vai te responder vai ser o Odair (Hellmann). Posso te responder sobre a minha equipe, que teve menos qualidade que o Internacional. Aí eu converso com a minha equipe para ver os erros que aconteceram, para não cometer em outros jogos."

O Palmeiras volta a campo no sábado, quando visitará o Ceará pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time alviverde lidera a competição com 26 pontos, três a mais do que o Santos, o segundo colocado. Para a partida, Felipão ainda não informou se poupará titulares.

No último sábado (6), a música popular brasileira ficou de luto com a morte de João Gilberto, considerado o pai da Bossa Nova. Entre as homenagens que repercutiram na internet, uma em especial causou confusão no programa "Mais Você" nesta segunda-feira (8).

Enquanto iniciava o programa matinal da Globo, Ana Maria Braga lamentou a "morte" de Gilberto Gil, cometendo a gafe ao vivo ao trocar o nome de João Gilberto. Após o erro, a apresentadora foi rapidamente corrigida pelo Louro José, personagem do Tom Veiga.

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Além de trocar os nomes dos artistas, Ana Maria Braga errou novamente. Ela fez a internet vibrar ao parabenizar Felipão pela vitória do Brasil na Copa América, mas só que na verdade o atual técnico da seleção é o Tite. Os usuários do Twitter não deixaram barato e tiraram sarro da situação. "Ana Maria Braga dando parabéns ao Felipão pelo título da seleção brasileira. Foi a melhor coisa para começar o dia", comentou um dos internautas.

O técnico Luiz Felipe Scolari não se importou com o gol de pênalti sofrido na vitória do Palmeiras por 2 a 1, neste domingo (2), sobre a Chapecoense, na Arena Condá. O gol marcado por Everaldo encerrou uma invencibilidade da defesa palmeirense, que não sofria gols há seis jogos, levando em consideração as partidas pelo Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores e Copa do Brasil.

O Palmeiras ainda tem a melhor defesa do Brasileirão. Após sete rodadas, o time sofreu apenas dois gols. O outro foi marcado pelo CSA, no empate por 1 a 1, ainda na segunda rodada.

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"Graças a Deus que levou o gol. Isso tudo enche o saco. Se não iria ficar todo jogo essa história de não toma gol, não toma gol. Tome gol, faça gol e acabou o assunto. Se não tomar, ótimo. Se tomar, tem de fazer os gols. Isso é importante. Perder, não. Tomar, pode tomar, desde que faça os gols e a gente consiga as vitórias", analisou.

O treinador reconheceu que o jogo não foi tecnicamente brilhante, com muitas chances de gols, mas destacou que poucos times conseguem tirar pontos da Chapecoense na Arena Condá.

"Aqui é complicado ganhar. Ninguém jogou bonito, foi um jogo guerreado. A equipe precisava se comportar dessa forma aqui para vencer. Só vencemos aqui no ano passado, antes não tínhamos vencido. Se não tivesse esse espírito, não teríamos vencido. A cidade está de parabéns. Vou torcer para Chapecó ficar na elite do futebol", comentou.

O meia Zé Rafael, responsável pela assistência a Dudu no lance do primeiro gol, também destacou a dificuldade de somar pontos no estádio do adversário catarinense. "Todo mundo que vem jogar aqui sofre. É muito difícil levar ponto da Chapecoense. Fomos uma equipe muito sólida. Levamos um gol de pênalti. Temos sido uma equipe muito competitiva e isso vem fazendo a diferença".

O jogador também destacou o entrosamento com Dudu. Para Zé Rafael, as constantes escalações da dupla entre os titulares está contribuindo para o bom futebol apresentado.

"Acho que agora estou participando mais (dos jogos). A gente vai conhecendo as características dos companheiros, entrosando cada vez mais, seja com o Dudu ou com outros jogadores. Tenho dado o melhor. Todo o pessoal tem dado o melhor, por isso estamos de parabéns com um bom nível durante as partidas", analisou.

São 27 jogos sem perder no Campeonato Brasileiro, cerca de 73% de aproveitamento no ano, vitória de goleada em clássico no último clássico e, para melhorar, agora começa a competição na qual o treinador é um grande especialista. O Palmeiras, do técnico Luiz Felipe Scolari, tem várias credenciais a favor para largar como favorito às 19h15 desta quarta-feira (22), quando enfrenta o Sampaio Corrêa, em São Luís (MA), pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

O confronto entre o atual campeão brasileiro e um rival que está na Série C tem como personagem o técnico Felipão. O treinador com mais títulos na Copa do Brasil, quatro taças (1991, 1994, 1998 e 2012), inicia a caminhada no estádio Castelão, local marcante na carreira. Em novembro de 2001, na primeira passagem pela seleção brasileira, a equipe derrotou a Venezuela por 3 a 0 e garantiu vaga na Copa do Mundo no ano seguinte, que viria a ganhar - a última que o Brasil foi campeão.

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"Voltar a São Luís me traz ótimas lembranças. Estávamos formando o grupo que iria para a Copa. Guardo os momentos vividos em São Luís com carinho. O povo do Maranhão foi muito participativo naquele dia no Castelão", relembra Scolari.

Aos 70 anos, Felipão vai participar pela 13ª vez da Copa do Brasil e conta com um retrospecto positivo para não ser surpreendido por uma possível zebra, como o Sampaio Corrêa. O técnico tem um aproveitamento de 67% nas partidas. Nas 12 vezes anteriores em que disputou o torneio nacional, em sete ele foi pelo menos semifinalista e em uma foi vice-campeão.

"Sabemos que em jogos assim os outros times têm uma motivação maior por jogarem contra o Palmeiras. O Felipão já passou algumas coisas para a gente e passará mais outras para analisarmos sobre a disputa", explicou o meia Hyoran.

Para iniciar a jornada de oito partidas em busca do título, o Palmeiras de Felipão deve ter em campo uma formação modificada. Como o clube está preocupado com o desgaste dos jogadores, decidiu diminuir a sequência de viagens. Depois da partida em São Luís, em vez do elenco retornar a São Paulo, embarca diretamente para Brasília, onde no sábado enfrentará o Botafogo, pelo Brasileirão.

Os dois times se reencontram na próxima semana, no Allianz Parque, para o jogo de volta. Assim como o Palmeiras, o Sampaio Corrêa estreia só agora, já nas oitavas de final, por ter sido campeão no ano passado da Copa do Nordeste.

DE OLHO NA BILHETERIA - A dificuldade de enfrentar o atual campeão brasileiro com seu elenco badalado faz o Sampaio Corrêa ter como uma das suas principais expectativas para a Copa do Brasil lucrar com bilheteria. A expectativa do clube de São Luís é poder arrecadar com o jogo diante do Palmeiras o suficiente para cobrir mais de um mês da folha de pagamento, que é de cerca de R$ 450 mil.

Os preços das entradas variam de R$ 30 a R$ 90. A diretoria espera ter casa cheia e contar com a presença de 40 mil torcedores. Se passar pelo Palmeiras é uma missão difícil, pelo menos sua presença nas oitavas de final já ajudou bastante o clube. A CBF paga de premiação R$ 2,5 milhões para quem disputa esta fase da competição.

"Sabemos a força que a torcida do Sampaio tem quando comparece em peso ao Castelão. Contamos com esse apoio, porque será um jogo muito difícil, e o Castelão lotado nos dará um combustível a mais", pediu o volante e capitão Diones.

O time vem de um rebaixamento da Série B para a Série C, além de ter ficado fora da final do Estadual e ter sido eliminado ainda na primeira fase da Copa do Nordeste. Um alento é ter começado bem na Série C, com duas vitórias e dois empates nas quatro primeiras rodadas.

Nas Copas do Brasil de 2014 e 2015, o time também enfrentou o Palmeiras. Presente nesses confrontos, o meia Cleitinho sonha com uma zebra. "O Sampaio também é grande, e se torna ainda mais forte quando o torcedor joga junto", afirmou.

O técnico Luiz Felipe Scolari já adiantou que vai continuar o rodízio na equipe do Palmeiras. Após a vitória sobre o Internacional por 1 a 0, no último sábado, o treinador disse que fará alterações em ao menos "duas ou três peças", para encarar o San Lorenzo, pela Copa Libertadores. A partida será na próxima quarta-feira, às 21h30, no Allianz Parque, e marca o encerramento da fase de grupos da Libertadores.

"Já posso adiantar que vou mudar dois ou três jogadores, porque já estamos classificados (na Libertadores), vamos jogar só pelo primeiro lugar do grupo, e tenho que pensar na sequência do Brasileiro", explicou Felipão.

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Uma das mudanças certas será no ataque. Autor do gol que garantiu a vitória na última rodada do Brasileirão, Deyverson será poupado. "Eu acredito mais nele (Deyverson) em determinadas situações do que nos outros. Agora, para quarta-feira, provavelmente eu vou colocar um outro centroavante, porque no domingo contra o Atlético-MG a gente tem que ter um cuidado. Depois de uma sequência de jogos, dar uma recuperação. É que para determinados jogos o Deyverson tem um papel muito importante, por isso a gente tem mantido."

Sem poder contar com os lesionados Ricardo Goulart e Willian, o técnico deve optar por Arthur Cabral ou Borja, recuperado do problema no joelho que o afastou dos últimos compromissos do time alviverde, para o setor ofensivo.

O capitão Bruno Henrique reforçou a importância de garantir a primeira colocação do Grupo F. Hoje o Palmeiras soma 12 pontos, enquanto os argentinos estão com 10. "A gente sabe da importância de terminar a Libertadores na primeira colocação, de buscar o máximo de número de pontos possível para no decorrer do campeonato disputar o segundo jogo em casa", afirmou.

O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, disse nesta quarta-feira (10) que o time não sentiu medo por ter o ônibus atacado com pedras e garrafadas na chegada ao Allianz Parque, onde venceu, por 3 a 0, o Junior Barranquilla, pela Copa Libertadores. O treinador afirmou que o elenco tratou o episódio com naturalidade e disse que os autores da ação são bandidos e não torcedores reais do clube.

"Eu não tenho medo de bandido. Ninguém tem. Temos respeito pelo nosso torcedor, pelo nosso clube. Ninguém estava assustado. Tanto é que os jogadores enfrentaram isso com naturalidade. Não vamos dar visibilidade a quem não merece", afirmou o treinador.

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O clube descobriu que para a saída do elenco estava organizado um outro ataque, mas a polícia foi avisada e reforçou a segurança. A maioria dos jogadores deixou o estádio em carros particulares, para chamar menos a atenção. Felipão afirmou que quem jogou pedra no ônibus não é torcedor "de verdade".

"Eu tenho de agradecer à verdadeira torcida do Palmeiras. Eu e meus jogadores devemos bater palmas a eles. O restante eu não tenho que comentar", comentou o treinador. O time bateu a equipe colombiana com gols de Deyverson, Dudu e Hyoran.

Segundo Felipão, o incidente não merece repercussão. "Não vamos dar visibilidade a quem não merece. É por isso que eles fazem", disse. A polícia prendeu dois torcedores que atiraram pedras no veículo. O ônibus ficou danificado em uma das janelas e na lataria, mas nenhum jogador ou membro da comissão técnica se feriu no ataque.

"Fizemos um jogo equilibrado e estudado, pela forma como a equipe adversária joga. Nosso time se dedicou. Infelizmente o Brasil está em pé de guerra por todos os lados", disse Felipão.

Após a vitória, o Palmeiras só volta a campo daqui 15 dias, quando enfrenta o Melgar, no Peru, pela Copa Libertadores.

O jamaicano Usain Bolt visitou na tarde desta sexta-feira a Academia de Futebol, o centro de treinamento do Palmeiras, em São Paulo. O recordista mundial dos 100 metros e tricampeão olímpico da prova ganhou do clube uma camisa com o número da sua melhor marca na carreira, os 9s58, e visitou as instalações do local, com direito a gravar um vídeo e tietar o técnico da equipe, Luiz Felipe Scolari.

Agora aposentado, o dono de oito ouros olímpicos conheceu as instalações do Palmeiras e apareceu nas redes sociais do clube enquanto caminhava por estruturas como a concentração, a academia e o salão de jogos, onde o jamaicano elogiou a presença de um video game e de uma mesa de tênis de mesa. "Esses jogadores moram em um hotel de luxo", afirmou Bolt.

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O atleta, que chegou a se arriscar no futebol após largar as pistas, conversou com o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, com o diretor de futebol, Alexandre Mattos, e também com Felipão. Bolt ganhou das mãos do treinador o kit especial produzido para comemorar os 20 anos do título da Copa Libertadores de 1999 e brincou com Felipão em um vídeo.

"Estou aqui com o melhor, com o grande chefe. Ele vai me treinar e me ensinar um pouco", brincou Bolt. Já no vestiário dos atletas, o jamaicano calçou chuteiras e depois foi para um dos campos da Academia de Futebol. Por lá, o astro bateu bola com os dois mascotes do Palmeiras, o Periquito e o Porco Gobatto, e teve contato com alguns jogadores.

Ao lado de Deyverson, Arthur Cabral, Jailson, Weverton e Mayke, Bolt participou de uma partida de futmesa. O visitante brincou com os jogadores e se divertiu com a brincadeira. A mascote Periquito ainda imitou o gesto do jamaicano de apontar para o céu para comemorar as vitórias.

O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, adiantou neste sábado (16) uma mudança que vai fazer na relação dos inscritos para a fase final do Campeonato Paulista. Com a equipe classificada para as quartas de final após ter vencido o São Paulo por 1 a 0, no sábado, no Pacaembu, o treinador afirmou que quer dar uma chance para o zagueiro Juninho fazer parte da lista dos 26 que disputam o Estadual.

O regulamento permite que ao fim da primeira fase as equipes realizem duas trocas. Felipão prometeu exercer esse direito. "Tenho gostado muito dos treinamentos do Juninho e da forma que se comporta. Independentemente de que parte da torcida pode não gostar, é um jogador que tem se dedicado e precisamos de um zagueiro canhoto", comentou o treinador na entrevista coletiva no estádio do Pacaembu.

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Juninho ainda não atuou nesta temporada e ficou fora também da lista de inscritos para a Copa Libertadores. Apesar de o torneio permitir a inclusão de 30 nomes, o defensor e o lateral Fabiano foram os únicos a não serem incluídos para a disputa das duas competições. O atacante Willian também não entrou nas listas, mas a ausência se dá por motivo de lesão, já que ele se recupera de cirurgia no joelho.

Contratado em 2017 por cerca de R$ 10 milhões, Juninho atuou pelo Palmeiras em 25 ocasiões. O zagueiro também pode ser escalado como lateral-esquerdo. No início deste ano, ele teve propostas de empréstimo de outras equipes, como o Sport, mas a diretoria recusou. No ano passado, o defensor foi cedido ao Atlético-MG para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Felipão também avalia se vai fazer a segunda substituição na inscrição. Porém, ainda não decidiu quem pode ser o jogador incluído. "A segunda troca eu ainda vou estudar e ver se realmente vale a pena", disse. O próximo compromisso do Palmeiras será na quarta-feira, contra a Ponte Preta, no Allianz Parque, pela última rodada da fase de grupos do Estadual.

O técnico Luiz Felipe Scolari destacou a evolução do Palmeiras após a vitória por 3 a 0 sobre o Melgar nesta terça-feira, no Allianz Parque, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Felipão admitiu que a equipe deixou a desejar na partida anterior, pelo Paulistão, e espera que os jogadores sigam nessa ascensão.

"O jogo de hoje foi melhor, mas se lembrarmos o do Mirassol, foi danado. A gente contribui às vezes, outras dá um pouco mais certo, depende da atitude, da identidade que queremos dar. Hoje foi bom. Essa identidade que temos que continuar procurando. Hoje foi bem, espero que no sábado a gente também possa ir bem", disse.

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No sábado, o Palmeiras enfrentará o São Paulo, às 16h30, no Pacaembu, pela penúltima rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista. Uma vitória pode garantir a vaga do time alviverde nas quartas de final.

Felipão, no entanto, não informou se mandará a campo um time misto. "Acho que a gente colocou em prática aquilo que é a tônica do Palmeiras, a tônica do ano passado. Não tivemos essa atitude em alguns jogos esse ano. Temos que ter essa atitude sempre, não importa o adversário, seja qual for a competição. É assim que tem de ser. Se entenderem que é assim, temos uma equipe qualificada", disse.

Em relação à volta do atacante Deyverson, o treinador lembrou sobre as dificuldades que o jogador enfrentou nos 40 dias que ficou afastado. O centroavante marcou o terceiro gol na partida e deixou o gramado aplaudido pelos torcedores.

"Todos conhecem o Deyverson. Quando chegamos aqui ele não podia nem andar na rua. Ele tem qualidades, tem virtudes que algumas pessoas reconhecem. A colocação dele em campo hoje foi simples, normal, apenas solicitando que ele não tivesse uma atitude que nos colocasse em uma posição errada. Ele é bom jogador, se tiver a cabeça no lugar... Acho que ele pensou bastante. É só trabalhar com ele normalmente."

O técnico Luiz Felipe Scolari já está com a cabeça na estreia do Palmeiras na Copa Libertadores, na próxima quarta-feira, diante do Junior Barranquilla, da Colômbia, fora de casa, e quer melhorar o condicionamento físico do time. "Vamos conversar sobre um trabalho que precisamos fazer na parte física, porque alguma coisa tem acontecido, e não estou satisfeito", disse.

Até por estar focado na Libertadores, o treinador já avisou que não vai dar moleza para seus atletas durante o carnaval. "Não sei se alguém quer assistir no sambódromo, mas vamos trabalhar sábado pela manhã, domingo pela manhã e segunda pela manhã. Até porque Carnaval para jogador de futebol é trabalho", avisou o comandante do Palmeiras.

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A preocupação com a condição física da equipe ocorreu na vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, pelo Campeonato Paulista, na noite de quarta. O time caiu de rendimento na etapa final e isso incomodou o treinador. "Vou cobrar nessa semana o que nos falta para que a gente tenha uma performance melhor fisicamente todo o jogo", disse.

Felipão, porém, deu folga para o elenco do Palmeiras nesta quinta-feira. "Tivemos situação de controle no primeiro tempo. Depois, é uma situação que tenho de conversar com departamento físico e de fisiologia, tivemos uma caída grande na parte física. O Ituano continuou jogando normalmente. É uma equipe que joga dessa forma, com boa qualidade. A gente vai tentar corrigir para tentar chegar em condições físicas e jogar um bom jogo na Libertadores", continuou Felipão.

O atacante Deyverson vai permanecer no Palmeiras. O anúncio foi feito pelo técnico Luiz Felipe Scolari, após o empate sem gols com o Santos, neste sábado, no Allianz Parque. O jogador tinha uma oferta milionária da China, mas decidiu permanecer no clube após uma conversa com o treinador.

"Há dois dias, o Palmeiras tinha possibilidade de vender o Deyverson para a China por valores excelentes. Quando eu conversei com o Deyverson, tive uma sensação agradável. Ele me disse: 'Eu não quero sair' e me perguntou: 'O senhor quer eu vá embora?' Eu disse: 'Tu cometes alguns exageros, mas és uma pessoa da minha confiança e tenho algo para te ajudar'", contou o treinador, durante entrevista coletiva pós-jogo.

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Felipão acredita que o atacante conseguirá recuperar seu espaço e a moral com a torcida. "Ele me disse que não sai. Eu gosto dele, todo mundo gosta, a torcida, os jogadores. Isso não inclui algumas coisas que ele fez. Mas ele vai permanecer", assegurou o comandante palmeirense.

Na última quinta-feira, o Palmeiras acertou a venda dele para o Shenzhen, da China, por 12 milhões de euros (cerca de R$ 51,2 milhões). Para o negócio sair, faltava o jogador aceitar ir embora e ele iria receber um salário três vezes maior do que recebe no time brasileiro.

O atacante foi suspenso pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) por seis jogos no Paulistão e levou uma multa de R$ 350 mil da diretoria após ser expulso no clássico com o Corinthians por ter dado uma cusparada no volante Richard.

A diretoria do Palmeiras está com empréstimos de jogadores encaminhados para reduzir o elenco e atingir o número de 30 atletas, como quer o técnico Luiz Felipe Scolari. Nesta quinta-feira (17), o clube fechou a ida do meia Vitinho para o São Caetano e encaminhou negociações para ceder o meia Hyoran ao Botafogo e o zagueiro Leandro Almeida para o Paraná.

Embora tenha iniciado a pré-temporada com 36 jogadores, o treinador prefere trabalhar com um número menor de opções para não ter atletas pouco utilizados no elenco. Por isso, desde o começo do ano a diretoria recebeu contatos e procurou facilitar as saídas. O próprio Felipão, por exemplo, conversou com o técnico Rogério Ceni, do Fortaleza, sobre a ida do zagueiro Pedrão.

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O elenco profissional tem mais de 40 jogadores vinculados ao clube. Alguns deles sequer chegaram a se apresentar a Felipão, por já não estarem nos planos da diretoria. O zagueiro Leandro Almeida, por exemplo, tem sido emprestado em sequência para outras equipes e deve ter como próximo destino o Paraná. O volante Arouca esteve no Vitória no ano passado e interessa ao Guarani.

Antes de Vitinho, o Palmeiras havia fechado os empréstimos de Artur (Bahia), Allione (Rosário Central), Papagaio (Atlético-MG) e Erik (Botafogo). Fora a possível saída de Hyoran ao Botafogo, a diretoria chegou a conversar com o Inter sobre a ida do lateral Fabiano. O zagueiro argentino Nico Freire, que nunca foi escalado por Felipão, recebeu sondagem para se transferir para o Peñarol.

O meia venezuelano Alejandro Guerra despertou o interesse do Cerro Porteño, do Paraguai. Porém, a conversa não avançou. O próprio jogador recusou a ideia. O Atlético-MG foi outro clube a ter planejado contar com Guerra, ao propor a chegada dele como contrapartida pela venda do lateral Marcos Rocha.

A Federação Colombiana de Futebol negou nesta terça-feira, por intermédio das redes sociais, que tenha feito alguma proposta para o técnico Luiz Felipe Scolari nos últimos meses.

"A Federação Colombiana de futebol informa que não está procurando o técnico Luiz Felipe Scolari para liderar a equipe nacional. Celebramos a sua decisão de ficar no Palmeiras, já que aqui você não tem oferta de emprego", diz a nota.

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Em sua primeira entrevista coletiva no ano, nesta terça-feira, o técnico do Palmeiras afirmou que continua a receber contatos para dirigir a seleção da Colômbia. O treinador, atual campeão brasileiro, no entanto, garantiu não ter interesse em deixar o clube.

"A Colômbia parece que vai continuar a me procurar. Mas tenho contrato com o Palmeiras. Eu já sinalizei que vou continuar. Os colombianos vão entender que não vou sair. Eles até aumentam valores, mas não é questão disso apenas", explicou Felipão.

O treinador palmeirense disse que recebeu contatos dos colombianos ainda no fim do ano passado. O próprio atacante Miguel Borja revelou o interesse da seleção do seu país em dezembro, depois da última rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe está sem um comandante desde a saída do argentino José Pékerman e tem sido treinada por um interino.

A Colômbia caiu nas oitavas de final na Copa do Mundo da Rússia, depois de empatar no tempo normal por 1 a 1 com a Inglaterra, mas perdeu nos pênaltis por 4 a 3. Na primeira fase, os colombianos foram derrotados pelo Japão (0 a 2), mas venceram a Polônia (3 a 0) e o Senegal (1 a 0).

Em alta após conquistar o título brasileiro com o Palmeiras, Luiz Felipe Scolari tem sido especulado em diversas equipes estrangeiras para 2019. Depois de receber uma proposta para comandar a seleção colombiana, sem técnico desde a saída do argentino José Pékerman, Felipão despertou o interesse do Boca Juniors-ARG e dos chineses do Dalian Yifang, que ainda tentam convencer o treinador a deixar o alviverde. As informações são do jornal espanhol Sport.

Segundo o veículo, Scolari já teria recusado uma primeira proposta do time chinês, que planeja se tornar um dos maiores do país nos próximos anos, passando a brigar pelos títulos locais (Superliga e Copa da China) e pela Liga dos Campeões asiática. O treinador levantou todos estes troféus em sua passagem pelo Guangzhou Evergrande, entre 2015 e 2017. A publicação espanhola ainda informa que os chineses devem apresentar nos próximos dias uma nova proposta pelo treinador.

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Outro clube de fora que teria procurado Felipão é o argentino Boca Juniors, vice-campeão da Copa Libertadores deste ano e carrasco do próprio Palmeiras na semifinal do torneio. Sem técnico após a demissão de Guillermo Barros Schelotto, que não resistiu à perda do título continental para o River Plate, o Boca ouviu um "não" de Scolari, que não gostaria de enfrentar o alviverde na próxima edição da Libertadores.

Com contrato com o Palmeiras até o fim de 2020, o treinador segue firme nos planos do clube para a próxima temporada. Até o momento, a diretoria trouxe os atacantes Arthur Cabral (Ceará), Carlos Eduardo (Pyramids) e Felipe Pires (Hoffenheim), o volante Matheus Fernandes (Botafogo) e os meias Zé Rafael (Bahia) e Raphael Veiga (que volta de empréstimo do Athletico-PR). O grande sonho de consumo, no entanto, é o meia-atacante Ricardo Goulart (Guangzhou Evergrande-CHI), que foi comandado por Felipão no futebol chinês.

Vinte anos depois da conquista da única Copa Libertadores de sua história, o Palmeiras repete o roteiro em busca do bicampeonato em 2019. O clube aposta na manutenção do técnico Luiz Felipe Scolari, campeão em duas edições do torneio, trabalha nos bastidores para manter o time-base apesar do assédio do chineses e aposta nas seguidas participações para deixar o time calejado e chegar ao título mais uma vez.

O primeiro passo da diretoria foi recorrer ao treinador que já levantou a taça. Luiz Felipe Scolari é conhecido por ser um treinador copeiro, especialista em torneios no formato mata-mata e que foi campeão com o próprio Palmeiras (1999) e com o Grêmio (1995). Nas cinco vezes em que chegou à semifinal da competição, passou em três ocasiões. A conquista do título brasileiro recolocou o veterano de 70 anos no cenário internacional, como comprovam as sondagens que recebeu da seleção da Colômbia e do Boca Juniors.

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Para Francisco Arce, lateral-direito do Palmeiras em 1999 e hoje treinador, Felipão mantém a força daquela época. "Ele era um treinador protetor e conhecedor do elenco, inclusive da nossa vida pessoal. Hoje ele está com mais sabedoria por ter passado por situações boas e situações ruins ao longo da carreira", disse o paraguaio, que atuou em todos os jogos da campanha vitoriosa, marcando três gols.

Na visão da diretoria, outro trunfo importante é a sequência de participações. Será a quarta vez seguida que o time alviverde disputará o torneio da Conmebol. Isso nunca havia acontecido antes na história do clube. O recorde anterior pertencia à era Parmalat, na década de 90, quando a equipe disputou o torneio em três edições seguidas (1999, 2000 e 2001). Além disso, a extinta Copa Mercosul de 1998 (hoje Copa Sul-Americana) serviu como laboratório para a conquista da Libertadores no ano seguinte.

Nesse sentido, a queda diante do Boca Juniors, nas semifinais do torneio no ano passado, pode trazer lições para 2019. "Nosso time foi se formando e se consolidando ao longo do tempo. Por isso, é importante disputar sempre os grandes torneios. O time vai ficando mais experiente naquele tipo de competição", afirmou o ex-zagueiro Roque Junior, outra figura importante daquela conquista. Hoje ele atua como diretor de futebol da Ferroviária, de Araraquara (SP).

O meia Alex, craque do time de 20 anos atrás, concorda. "Alguns jogadores passaram pelas disputas de 2017 e também pela de 2018. Isso faz diferença. Hoje eles estão muito mais preparados", comentou o ex-atleta, que fez quatro gols no torneio de 1999.

Objetivo declarado da principal patrocinadora do clube em função da projeção internacional e das receitas que ela proporciona, a Libertadores orienta os principais planos da diretoria. A manutenção de atletas importantes, como Dudu e Bruno Henrique, é uma prioridade. Dos quatro principais clubes de São Paulo, o Palmeiras é o que amarga o maior jejum sem títulos da Libertadores - retrospecto minimizado pelas conquistas nacionais.

"Precisamos de um elenco muito competitivo, lembrando que a Libertadores vai até o fim do ano, em paralelo ao Brasileiro e à Copa do Brasil. Temos que fazer o que fizemos em 2018, a variação na escalação. Aí, é por conta do Felipão, que sabe fazer isso como ninguém", disse o presidente Maurício Galiotte no sorteio que definiu dois dos primeiros rivais: San Lorenzo e Junior Barranquilla. A edição de 2019 será decidida com uma final única no dia 23 de novembro, em Santiago, no Chile.

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