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A Associação Brasileira de Franchising (ABF) estima que, no ano de 2011, as microfranquias cresceram 15% sobre o faturamento de R$ 3,4 bilhões registrado em 2010. Isso corresponde que o faturamento das 260 redes existentes no Brasil deve ter ultrapassado os R$ 3,9 bilhões. De acordo com a ABF, neste ano, a previsão é de um crescimento maior: 20%. Essas informações foram anunciadas nesta segunda-feira, pelo Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O investimento inicial exigido pelas microfranquias é de R$ 50 mil e proporciona faturamento mensal de R$ 30 mil a seus franqueadores, de acordo com dados do Sebrae. O Serviço também informa que firmará um convênio com a ABF, no sentido de apoiar empreendedores que investem no setor.

Segundo dados do Sebrae, as microfranquias representam 5% do faturamento total do segmento de franquias e dos postos de trabalhados gerados. Além disso elas empregam mais de 36 mil pessoas no país. O Sebrae ainda informa que as áreas de atuação mais comuns são as seguintes: educação e treinamento (25%), beleza, saúde e produtos naturais (16%), negócios, serviços e conveniência (11%), cosméticos e perfumaria (9%), alimentação e serviços automotivos (7%), escolas de idiomas (6%) e limpeza e conservação (5%).


O crédito destinado a empreendedores individuais aumentará este ano. A Caixa Econômica Federal vai destinar R$ 345 milhões para o Microcrédito Produtivo Orientado (Crecer). O  programa oferece facilidade de contratações, taxa de juros reduzida (0,64% ao mês) e prazo de até 24 meses para pagar.

O contrato deve atender mais de 30 comunidades do país, como o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e Heliópolis, em São Paulo, que receberam, pelo programa, R$ 5 milhões, em aproximadamente 1000 contratos. O objetivo da Caixa é contratar jovens das próprias comunidades atendidas para atuar como agentes de microcrédito. Já para esse ano, devem ser selecionados mais dois mil aprendizes, com idades entre 18 e 22 anos, que atuarão na orientação dos potenciais tomadores de crédito, com a supervisão direta de empregados da Caixa.

Os interessados em contratar uma operação pode se dirigir a uma agência ou a um dos postos de atendimento do banco, instalados em comunidades atendidas pelo programa. O Crescer pode ser usado como capital de giro ou para compra de equipamentos e máquinas. O valor máximo do empréstimo é de R$ 15 mil, com prazo de até 24 meses para pagar, e taxas de juros de 0,64% ao mês. A Taxa de Abertura de Crédito (TAC) é de 1% do valor do empréstimo.

O programa teve início em setembro do ano passado e já concedeu mais de R$ 11 milhões a novos empreendedores. 

 

No Japão, a Bolsa de Tóquio caiu nesta segunda-feira (16), influenciada pelo rebaixamento de ratings de países da zona do euro anunciado pela Standard & Poor's na sexta-feira.

A pressão do mercado fez com que houvesse a liquidação de ações como as do grupo financeiro Sumimoto Mitsui e da seguradora Dai-ichi Life Insurance, bem como os papéis de grandes exportadores a exemplo da Sony. O índice Nikkei caiu 1,4%, aos 8.378,36 pontos, após ter avançado 1,4% na sexta-feira.

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O mercado abriu no vermelho e permaneceu abaixo do ponto de equilíbrio durante o dia inteiro. Além do rebaixamento nos países europeus, colaborou para a queda o euro fraco, que recuou para a maior baixa em 11 anos nesta segunda-feira, aos 97,04 ienes.

Os papéis do setor financeiro estiveram entre os mais atingidos: Nomura Holdings perdeu 2,8% ; Sumitomo Mitsui Financial Group retrocedeu 2,2%, mesma variação negativa da Dai-ichi Life Insurance. Ações relacionadas com empresas que exportam para a Europa também sofreram. Sony retrocedeu 2,3%, Kyocera caiu 1,9 e Canon desvalorizou 2,2%. As informações são da Dow Jones.

As empresas que aderiram ao Simples Nacional já podem parcelar seus débitos. A expectativa é que 500 mil empreendimentos sejam beneficiados em todo o Brasil, em relação às dívidas com a União, estados, municípios e Distrito Federal. As solicitações de pagamento das dívidas devem ser feitas pelo site da Receita Federal do Brasil.

Para Bruno Quick, gerente de políticas públicas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), “com o parcelamento, as empresas poderão acessar as certidões necessárias e ter direito a medidas de estímulo, ampliando suas possibilidades de crescimento”. Para este ano de 2012, o gerente aponta que a previsão é de que o segmento dos pequenos negócios continue crescendo. ”Em 2012, os pequenos negócios desempenharão de maneira mais plena o papel central na retomada do ritmo de desenvolvimento do país, especialmente com geração de oportunidades e empregos”.

A regulamentação do parcelamento é feita pela Resolução 94/11, do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). Todos os débitos do Simples consolidados até 2010 são englobados pelo comitê, e os de 2011 serão incluídos apenas após a entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), cujo prazo será finalizado no mês de março de 2012, segundo Silas Santiago, secretário executivo do CGSN.

O pagamento das dívidas poderá ser feito em até 60 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Para cada parcela, o valor mínimo é de R$ 500. Além disso, os empresários terão direito a dois novos parcelamentos: no primeiro, há a necessidade do recolhimento de 10% do valor total da dívida consolidada, e no segundo, 20% será o percentual.

De acordo com Silas Santiago, o parcelamento do Supersimples será cancelado pelo não pagamento de três parcelas, consecutivas ou não, como também, pela existência de saldo devedor no caso do Empreendedor Individual (EI), que também integra o Simples Nacional. Em relação a débitos da Previdência Social, ainda não está pronto o aplicativo para que esse público faça os pedidos de parcelamento. 

Sucesso indiscutível dentro dos campos, o Barcelona não repete o mesmo desempenho quando o assunto é financeiro. O clube catalão reconheceu nesta quarta-feira que continua em uma situação econômica "delicada" e assinalou que seu acordo de patrocínio com a Qatar Foundation é crucial para não sofrer perdas financeiras.

O time já utiliza o logotipo da Qatar Foundation em sua camisa nesta temporada, mas a assembleia geral da equipe precisa ratificar em 24 de setembro o acordo por cinco anos e 170 milhões de euros.

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"Temos seguido uma linha austera, apostamos no crescimento e temos reduzido a dívida, mas seguimos em uma situação delicada", declarou o vice-presidente econômico do Barcelona, Javier Faus. "A dívida permanece muito alta para nós ditarmos o nosso futuro. Não podemos dever tanto dinheiro ao banco e precisamos gerar mais".

O dirigente explicou que a equipe "sofreria perdas" se não fossem os 30 milhões de euros que vai receber nesta temporada pelo contrato de patrocínio. O clube anunciou neste mês que depois de vários anos de prejuízos, espera ter lucro de quase 20 milhões de euros na próxima temporada. O atual campeão europeu e espanhol teve prejuízo de 9,3 milhões de euros na última temporada e tem uma dívida de 364 milhões de euros.

A quantidade de CFOs (principais executivos de finanças) que faz parte dos conselhos de empresas não é grande. Razão disso é a Sarbanes-Oxley (lei que visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas companhias) que promove a independência do conselho. Mas hoje a lógica dessas orientações pode não mais se aplicar aos líderes de finanças.

Fazer ou não fazer parte do board é um debate antigo dos CFOs. Mas ganha nova configuração na era pós-Sarbanes-Oxley, termo criado professores Jean C. Bedard e Hoitash Rani, ambos do departamento de Contabilidade da Bentley University (Massachusetts) e por Hoitash Udi, da Northeastern University (Boston).

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De 2004 a 2007, eles analisaram os registros de 7.034 empresas de capital aberto e descobriram que 549 delas escolheram para o board CFOs menos propensos a relatar deficiências de controle interno, conforme descrito nas seções 302 e 404 da Sarbox. Essas companhias que possuem CFOs no conselho registraram ganhos de qualidade, de acordo com os três professores.

"Ter mais executivos no conselho pode impactar negativamente na qualidade de relatórios financeiros e ter o COO pode não melhorar a qualidade dos relatórios financeiros", afirma o estudo. Mas o CFO no board é visto como um caso especial.

"Um trabalho recente mostra que a importância do CFO está crescendo e que o impacto dessa figura sobre alguns resultados corporativos supera a influência dos CEOs", conclui o artigo dos professores. "Nossos resultados sugerem benefícios da nomeação do CFO para o conselho de administração”, aponta.

Outra constatação dos autores do estudo é que o fortalecimento do CFO permite que eles "se concentrem no desempenho de suas próprias responsabilidades de forma mais eficaz".

"Ao se concentrar no CFO como membro do conselho, o estudo reconhece que o papel e a importância dos CFOs têm crescido em relação a outros funcionários da empresa", dizem os pesquisadores. "No entanto, poucos reconhecem que os CFOs são ‘insiders’ no board.”

Salários em alta
Uma das curiosidades do levantamento é em relação aos salários. CFOs que fazem parte do board poderão contar com remuneração maior. Executivos de finanças registraram aumento de 27,3% no salário em comparação com os de colegas de finanças que não fazem parte do conselho.

A pesquisa identificou ainda que CFOs que fazem parte do board ficam cerca de 9,65 anos na companhia, contra 5,44 anos para os que não fazem parte do board.

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