Tópicos | Flávio Gomes

Não é de hoje que o jornalista Flávio Gomes faz ponderações sobre a idolatria de Ayrton Senna. Com anos de bagagem na cobertura do automobilismo, ele sempre arruma confusão com fãs incondicionais do piloto tri-campeão de Fórmula 1. Em entrevista ao UOL, ele voltou a atiçar seus 'haters' e afirmou que Senna não é “herói de nada”.

“Se criou uma imagem que vem dos seus pais, dos seus avós, sei lá de quem, de um sujeito infalível, de um herói nacional, não sei o que. Pô, primeiro que esses caras não viram correr, segundo, herói de nada, herói é bombeiro, professor, sabe? Gente que vive com um salário mínimo, isso é herói”, disse ele.

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Gomes também falou sobre a cegueira dos fãs de Ayrton, que chegam a minimizar os feitos de Schumacher e Lewis Hamilton, que teriam competido com ‘ninguém’ pelos seus títulos.

“Nada me irrita mais do que isso. As pessoas precisam estudar, ler um pouquinho e saber, se for assim, o Senna também correu contra ninguém. Piquet já estava em fim de carreira, e Mansell foi um ano que ele estava lá nos cascos, mas ganhou o campeonato. Com o Prost, ele ganha o campeonato em 88, mas com menos pontos, perde em 89 e ganha em 90 batendo o carro no Prost. O que eu quero dizer é o seguinte: todos esses campeões tiveram os melhores carros, é assim, a Fórmula 1 é assim, essa é a história da Fórmula 1. Então você dizer que eles correram contra ninguém, você tem que dizer que o Senna correu contra ninguém. Então essas discussões com os mais jovens sobre Ayrton Senna me irritam também bastante pela falta de conhecimento.”

Sete parlamentares anunciaram em entrevista coletiva, nesta terça-feira (15), que vão entrar com processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir o direito sobre seus mandatos parlamentares.

Os deputados Tabata Amaral (SP)Gil Cutrim (MA) e Marlon Santos (RS), do PDT, e Flávio Gomes (SP)Rodrigo Coelho (SC)Felipe Rigoni (ES) e Jefferson Campos (SP), do PSB, votaram a favor da reforma da Previdência, contrariando a orientação dos partidos. Eles reclamam de falta de diálogo e acusam as legendas de perseguição, ao terem sido excluídos de comissões e terem sido suspensos.

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Tabata Amaral reclamou que o PDT fechou questão antes mesmo de conhecer o texto que seria votado e que puniu os deputados sem ouvi-los. “Passados três meses - sendo que o prazo para o julgamento do caso era de dois meses - a gente recebeu uma carta pedindo uma nova defesa. A gente quer poder voltar a trabalhar”, disse ela, cujo mandato continua suspenso.

Marlon Santos afirmou que o partido "tem um dono". “Vivemos uma situação autocrática, burra do ponto de vista moderno e difícil de engolir.”

A intenção dos deputados com o processo no TSE é garantir direito aos mandatos mesmo se mudarem de legenda.

* Da Redação - AC

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