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O câmbio para o fim deste ano sofreu leve ajuste para cima, segundo o relatório de mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira pelo Banco Central. A cotação passou de R$ 2,01 para R$ 2,02, ante mediana de R$ 2,00 vista há um mês. Para 2013, analistas mantiveram a projeção de que o dólar encerrará o ano em R$ 2,01 pela segunda semana consecutiva. Há um mês, a mediana para este indicador estava em R$ 2,00.

Já para o câmbio médio ao longo do ano, a projeção foi mantida em R$ 1,95 em 2012, mesma taxa em que se encontrava na semana passada e há um mês - está há seis semanas seguidas sem alteração. Economistas que participaram da pesquisa revisaram, porém, a cotação para o câmbio médio em 2013, que passou de R$ 2,01 para R$ 2,02, ante R$ 2,00 vistos um mês antes.

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Para a balança comercial em 2012, o mercado diminuiu suas projeções de um superávit de US$ 18,45 bilhões para US$ 18,20 bilhões. Apesar desse movimento, a mediana das estimativas ainda está mais alta do que a vista há um mês, de US$ 18,00 bilhões. Para 2013, a mediana das previsões foi mantida em um superávit de US$ 15 bilhões pela segunda semana seguida. Há um mês estava em US$ 14,57 bilhões.

O déficit em conta corrente, por sua vez, ficou mais acentuado na pesquisa divulgada nesta segunda, em US$ 55,73 bilhões, ante mediana de saldo negativo de US$ 55,70 bilhões visto na semana anterior. Um mês atrás, a mediana das projeções para esse indicador estava em um déficit de US$ 56,10 bilhões. Para 2013, o saldo negativo foi mantido em US$ 65,90 bilhões de uma semana para outra, mas estava em US$ 68,16 bilhões quatro semanas atrás.

A Focus trouxe também aumento das projeções do mercado para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2012, de US$ 59,68 bilhões para US$ 60 bilhões. Um mês atrás, a mediana da amostragem apontava para um saldo de US$ 58,80 bilhões. Para 2013, não houve alteração na mediana de US$ 60 bilhões, que permanece nesse patamar há seis semanas seguidas.

O mercado não alterou a estimativa de que a relação dívida/PIB encerrará o ano em 35,20%. Esta é a terceira semana consecutiva que a mediana está neste patamar, mas há um mês estava em 35,25%. Para 2013, a projeção também foi mantida em 34,00%, nível em que se encontra há cinco semanas, de acordo com a pesquisa Focus.

O mercado financeiro vê uma deterioração ainda maior para a produção industrial deste ano. De acordo com o relatório de mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira pelo Banco Central, a mediana das projeções para o setor passou de uma queda de 2,10% para um recuo de 2,31% em 2012. Esta é a sexta rodada de revisões para baixo e, há um mês, a estimativa era de que a produção fabril encerrasse 2012 com queda de 2,00%.

Para 2013, a expectativa é de recuperação da atividade do setor. A taxa aguardada é de um crescimento de 4,15% - não houve alteração em relação à pesquisa anterior nem ante a realizada quatro semanas atrás.

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Apesar dessa piora para a produção em 2012, o mercado financeiro manteve sua projeção de que o Produto Interno Bruto (PIB) deverá ter expansão de 1,54% este ano. A taxa mediana já está neste patamar há três semanas. Um mês atrás, porém, estava em 1,57%. Para 2013, também houve manutenção das expectativas para o indicador em 4,00%, nível em que se mantém há 13 semanas.

IPCA

A mediana das projeções suavizadas para o IPCA 12 meses à frente passou de 5,40% para 5,37%, segundo o relatório Focus. Esta é a oitava rodada de reduções consecutivas feita pelos participantes do levantamento. Um mês atrás, a taxa estava em 5,50%.

Para o mês de outubro, não houve alteração, pela pesquisa, já que a mediana se manteve em 0,56% - há quatro semanas estava em 0,50%. Para novembro, no entanto, a mediana das estimativas passou de 0,52% para 0,51% ante 0,53% vista um mês atrás.

No grupo Top 5 de médio prazo, o conjunto de analistas que mais acertam as projeções para o indicador nesse período, a mediana das projeções para o IPCA de 2012 foi reduzida de 5,55% para 5,53% ante taxa de 5,44% vista um mês atrás. Para 2013, esses economistas não alteraram a projeção de que a inflação encerrará o ano em 5,42%, mas a taxa está mais alta do que há um mês, quando a mediana estava em 4,99%.

A mediana das projeções de analistas do mercado financeiro para o déficit em transações correntes em 2012 passou de US$ 56 bilhões para US$ 55,70. Há um mês, a mediana das projeções para o indicador estava em US$ 57,75 bilhões. As mudanças estão no relatório de mercado Focus, divulgado pelo Banco Central. No mesmo documento, a mediana das projeções para o déficit em conta corrente em 2013 permaneceu estável em US$ 65,90 bilhões. Há quatro semanas, a mediana das expectativas era de um saldo negativo para o próximo ano de US$ 70 bilhões.

Para o superávit da balança comercial deste ano, a mediana do mercado subiu de US$ 18,09 bilhões para US$ 18,45 bilhões - há um mês estava em US$ 18,00 bilhões. Para 2013, o saldo positivo projetado permaneceu estável em US$ 15 bilhões ante mediana de US$ 14,20 bilhões vista há um mês.

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Os analistas ainda mantiveram suas estimativas para o Investimento Estrangeiro Direto (IED) para este ano em US$ 59,68 bilhões, conforme a mediana da Pesquisa Focus. Há quatro semanas, a expectativa mediana era de um ingresso de US$ 57 bilhões para 2012. Em relação a 2013, a mediana seguiu em US$ 60 bilhões pela quarta semana consecutiva.

Analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa para a Selic ao final de 2013. De acordo com o relatório de mercado Focus, divulgado pelo Banco Central, a mediana das estimativas para a taxa básica de juros cedeu de 8,00% para 7,75% ao ano.

Apesar da queda, a perspectiva é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) terá que subir a taxa no próximo ano, já que está em 7,25% ao ano atualmente. Para o final de 2012, a mediana das previsões dos economistas para a Selic permaneceu em 7,25% ao ano. Há um mês, a taxa estava em 7,50%.

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Já a mediana das projeções para a Selic média permaneceu estável para 2012 e 2013, em 8,47% ao ano e 7,44%, respectivamente. Há um mês, as taxas eram de 8,53% e 7,58%.

Câmbio

O mercado financeiro manteve suas estimativas para o câmbio em R$ 2,01 ao final deste e do próximo. Segundo o relatório, a mediana das projeções para 2012 permaneceu estável nesse patamar pela primeira vez. Há quatro semanas, estava em R$ 2,00. Para 2013, o movimento é idêntico.

Com essa estabilidade, não houve alteração também na mediana das projeções do mercado para o câmbio médio ao longo do ano. Para 2012, a taxa segue em R$ 1,95 pela quinta semana consecutiva e, para 2013, em R$ 2,01, pela segunda semana seguida.

O mercado financeiro revisou para baixo suas projeções para o IPCA ao final do próximo ano. Segundo relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, a mediana das estimativas passou de 5,42% para 5,40% no período. Há um mês, a taxa estava em 5,48%. Para este ano, no entanto, a mediana da amostragem para o indicador subiu de 5,44% para 5,45%. Esta é a 16ª semana consecutiva em que o BC registra alta da mediana das previsões para o IPCA de 2012, que, há quatro semanas estava em 5,36%. Nos dois casos, 2012 e 2013, o mercado acredita que a inflação ficará acima do centro da meta de 4,5% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para outubro, os analistas elevaram a taxa oficial da inflação de 0,55% para 0,56%. Esta é a terceira elevação consecutiva das expectativas, que, há um mês, estavam em 0,50%. A taxa de novembro não teve alteração e se mantém em 0,52% - estava em 0,53% há quatro semanas.

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No caso da mediana das projeções suavizadas para o IPCA em 12 meses, foi registrado uma queda de 5,41% para 5,40%. Esta é a sétima revisão para baixo que o mercado financeiro faz das projeções para esse indicador nessa direção.

PIB

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não sofreu alterações no relatório de mercado Focus. Para 2012, a taxa segue em 1,54% pela segunda semana consecutiva - há um mês, estava em 1,57%. No caso de 2013, a mediana das estimativas permaneceu em 4,00%, patamar em que se encontra há 12 semanas.

As projeções dos analistas do mercado financeiro seguiram praticamente inalteradas para o comportamento do câmbio em 2012 e em 2013. Para este ano, a expectativa mediana apresentada na pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, segue em R$ 2,00 para o final deste e do próximo ano. Nos dois casos, a estimativa mediana tem sido mantida há 10 semanas consecutivas.

Em relação ao câmbio médio ao longo do ano, as instituições financeiras consultadas pelo BC aguardam uma taxa de R$ 1,95 para este ano, patamar verificado nas últimas três semanas, já que há um mês estava em R$ 1,94. Para 2013, a mediana das previsões para o dólar médio apresentou leve alta, de R$ 200, para R$ 2,01.

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IPCA 12 meses

O mercado financeiro espera um IPCA um pouco mais baixo no longo prazo, mas aumentou suas projeções para o curto prazo. A mediana suavizada das estimativas dos analistas para a inflação 12 meses à frente caiu de 5,50% para 5,49%, a quinta queda consecutiva para o indicador. Há um mês, a mediana estava em 5,62%.

Já o resultado que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará no mês de outubro deve ser de 0,51% para o IPCA, conforme a amostragem do BC. Na semana passada, a mediana dos analistas estava em 0,50% e, há quatro, em 0,48%. Para novembro, a mediana das projeções para o IPCA segue em 0,53% há quatro semanas.

As projeções para a taxa de câmbio no fim de 2012 e de 2013 se mantiveram em R$ 2,00 pela nona semana seguida nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central (BC) divulgada nesta segunda-feira. Para o fechamento de outubro, a mediana das expectativas ficou em R$ 2,02.

Na mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previsão de taxa média de câmbio de R$ 1,95 em 2012. Para o ano que vem, a projeção foi mantida em R$ 2,00. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,95 em 2012 e em R$ 2,00 em 2013. A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo ficou em R$ 2,05 para o fim de 2012. Para o fechamento de 2013, a expectativa se manteve em R$ 2,10.

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IGPs

A maioria das projeções para os IGPs em 2012 e 2013 ficou praticamente estável. No levantamento divulgado nesta segunda-feira, a aposta para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 8,74%, interrompendo uma sequência de 14 altas seguidas. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa ficou em 8,60%.

Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 8,44% para o IGP-DI e de 8,21% para o IGP-M. Para 2013, a estimativa de alta para o IGP-DI ficou em 5,38%. Para o IGP-M, a expectativa caiu de 5,27% para 5,25%. Há quatro semanas, as projeções para o IGP-DI estava em 5,06%. Para o IGP-M, em 5%.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2012 subiu de 4,46% para 4,48%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 4,31% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2013, a mediana das estimativas para o IPC da Fipe passou de 4,90% para 4,91%. Há quatro semanas, estava em 4,80%.

Economistas elevaram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2012 de 3,45% para 3,50%. Para 2013, a projeção foi mantida em 4%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 3,50% e 4,30%.

O mercado financeiro elevou pela 13ª semana consecutiva a projeção de inflação medida pelo IPCA em 2012, que passou de 5,36% para 5,42% na semana passada, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Há quatro semanas, estava em 5,24%.

Para 2013, a projeção caiu de 5,48% para 5,44%. Há quatro semanas, estava em 5,54%. A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses recuou de 5,52% para 5,50%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,67%.

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Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2012 no cenário de médio prazo subiu de 5,31% para 5,44%. Para 2013, a previsão dos cinco analistas segue em 4,99%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,24% e de 5,20% para cada ano, respectivamente. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em outubro segue em 0,50%, acima do 0,48% previsto há um mês.

As projeções para os IGPs em 2012 e 2013 voltaram a subir na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central. No levantamento divulgado nesta segunda-feira, a aposta para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) neste ano avançou de 8,44% para 8,51% (12ª elevação seguida).

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa subiu de 8,21% para 8,36% (13ª elevação). Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 8,03% para o IGP-DI e de 7,79% para o IGP-M.

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Para 2013, a estimativa de alta para o IGP-DI passou de 5,06% para 5,11%. Há quatro semanas, estava em 5,01%. Para o IGP-M, a expectativa, que vinha estável há 19 semanas, subiu de 5,00% para 5,24%.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2012 passou de 4,31% para 4,37%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 4,32% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2013, a mediana das estimativas para o IPC da Fipe passou de 4,80% para 4,83%. Há quatro semanas, estava em 4,71%.

Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - em 3,5% para 2012. Para 2013, a projeção subiu de 4,3% para 4,2%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 3,5% e 4,38%.

Selic

Apesar de terem mantido a expectativa de mais um corte na taxa básica de juros neste ano, de 0,25 ponto porcentual em outubro, os economistas consultados na pesquisa semanal Focus estimam uma taxa mais alta a partir de janeiro de 2013. De acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira, os analistas elevaram a projeção para a taxa Selic em janeiro de 2013 de 7,25% para 7,44%.

Para o período de março a julho do próximo ano, as estimativas continuaram em 7,50%. A previsão para agosto, no entanto, caiu de 7,75% para 7,50%. Foram mantidas as projeções para outubro (8,0%) e novembro (8,25%). Para janeiro de 2014, recuou de 8,38% para 8,25%.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, a mediana do Top5, a estimativa de curto prazo para a Selic no fim de 2012 subiu de 7,25% para 7,50%, indicando fim do ciclo de corte de juros. No Top 5 médio prazo, a mediana para o fim de 2012 se manteve em 7,00%.

A mediana das estimativas para o patamar da taxa Selic no final de 2012 seguiu em 7,25% pela sexta semana consecutiva, abaixo da taxa atual, de 7,50%. A expectativa dos analistas continua sendo de um corte de 0,25 ponto porcentual na reunião de outubro, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na manhã desta segunda-feira pelo Banco Central. Para o fim de 2013, a projeção para a Selic se manteve em 8,25%.

A pesquisa mostra ainda manutenção das expectativas para o juro médio neste ano em 8,47% pela sexta semana consecutiva. Para 2013, a previsão de Selic média ficou passou de 7,63% para 7,58%. Quatro pesquisas antes, analistas esperavam juro médio de 7,63% no ano que vem.

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PIB

O mercado financeiro reduziu pela sétima semana consecutiva a previsão de crescimento da economia brasileira, que caiu de 1,62% para 1,57% na semana passada, de acordo com a pesquisa Focus. Há quatro semanas, estava em 1,75%. Para 2013, a aposta se manteve em 4% pela sexta semana.

A projeção para o desempenho do setor industrial em 2012 continua negativa e passou de -1,89% para -1,92%. Para 2013, economistas preveem avanço industrial de 4,25%, projeção que está abaixo dos 4,50% estimados na semana anterior. Um mês antes, a pesquisa apontava estimativa de retração de 1,2% neste ano e de expansão de 4,4% no próximo ano.

Analistas elevaram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, de 35,37% para 35,50%. Para 2013, a projeção ficou em 34%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,27% e 34% do PIB para cada um dos dois anos.

Inflação

A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira trouxe alteração nas previsões do mercado para a inflação nas médias das estimativas neste e no próximo ano. De acordo com o levantamento, a média das apostas para o IPCA em 2012 subiu de 5,26% para 5,28%. Para 2013, a média caiu de 5,54% para 5,50%. Para 2014, ficou em 5,22%.

Na primeira pesquisa Focus divulgada após a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a mediana das estimativas para o patamar da taxa Selic no final de 2012 seguiu em 7,25% pela quinta semana consecutiva, abaixo da taxa atual, de 7,50%. A expectativa dos analistas continua sendo de um corte de 0,25 ponto porcentual na reunião de outubro. Para o fim de 2013, a projeção para a Selic recuou de 8,50% para 8,25%.

A pesquisa mostra ainda manutenção das expectativas para o juro médio neste ano em 8,47% pela quinta semana seguida. Para 2013, a previsão de Selic média ficou em 7,63% pela terceira semana. Quatro pesquisas antes, analistas esperavam juro médio de 7,66% para 2013.

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As projeções para a taxa de câmbio no fim de 2012 e de 2013 se mantiveram em R$ 2,00 pela quinta semana seguida, nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central (BC) divulgada nesta segunda-feira. Para o fim de setembro, a previsão subiu de R$ 2,02 para R$ 2,03. Para o fechamento de outubro, passou de R$ 2,01 para R$ 2,02.

Na mesma pesquisa, o mercado financeiro elevou a previsão da taxa média de câmbio de R$ 1,94 para R$ 1,95 em 2012. Para 2013, a projeção foi mantida em R$ 2,00. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,94 em 2012 e em R$ 1,98 no próximo ano.

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A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do chamado Top 5 - o grupo de analistas que mais acertam as previsões - no médio prazo passou de R$ 2,06 para R$ 2,05 para o fim de 2012. Para o fechamento de 2013, se manteve em R$ 2,10.

Conta corrente

O mercado financeiro elevou a previsão de déficit em transações correntes. Na pesquisa divulgada nesta segunda-feira a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente em 2012 aumentou de US$ 58,8 bilhões para US$ 59,2 bilhões. Há um mês, estava em US$ 59,25 bilhões. Para 2013, a previsão de déficit nas contas externas se manteve em US$ 70 bilhões pela sexta semana seguida

Na mesma pesquisa, economistas reduziram a estimativa de superávit comercial em 2012 de US$ 18,04 bilhões para US$ 18 bilhões, este último, o mesmo valor de quatro semanas antes. Para 2013, a projeção caiu de US$ 15 bilhões para US$ 14,57 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 14,2 bilhões.

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, em 2012, se mantiveram em US$ 55 bilhões pela 11ª semana. Para 2013, a expectativa de ingresso de IED passou de US$ 59,01 bilhões para US$ 58 bilhões. Há um mês, analistas esperavam entrada de US$ 60 bilhões em 2013.

Os economistas consultados na pesquisa semanal Focus divulgada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira mantiveram a previsão de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai cortar os juros dos atuais 7,50% para 7,25% na reunião de outubro deste ano. Segundo a pesquisa, os juros ficam nesse patamar até março de 2013. Sobem para 7,50% em abril e são mantidos nesse porcentual nas reuniões de maio em julho, mesmas previsões do levantamento da semana passada.

As projeções a partir de agosto do próximo ano mudaram. A previsão para a Selic no oitavo mês de 2013 caiu de 7,88% para 7,75%. Para outubro, recuou de 8,13% para 8,00%. Para novembro, no sentido contrário, subiu de 8,25% para 8,50%. Para janeiro de 2014, avançou de 8,25% para 8,50%. A mediana das estimativas para a Selic no Top 5 médio prazo ficou em 7% para dezembro de 2012 e caiu de 8,88% para 8,50% para o fim de 2013.

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A projeção para a taxa de câmbio no final de 2012 e de 2013 se mantém em R$ 2,00 nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central pela quarta semana seguida e divulgada nesta segunda-feira. Para o fim de setembro, as expectativas são de um dólar pouco acima desse patamar, em R$ 2,02.

Na mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previsão de taxa média de câmbio em 2012 em R$ 1,94. Para 2013, a projeção subiu de R$ 1,99 para R$ 2,00. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,94 em 2012 e em R$ 1,97 no próximo ano. A mediana das projeções dos analistas do Top 5 médio prazo passou de R$ 2,04 para R$ 2,06 no fim de 2012 e se manteve em R$ 2,10 no fim de 2013.

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Contas externas

O mercado financeiro elevou a previsão de déficit em transações correntes em 2012 de US$ 58,71 bilhões para US$ 58,80 bilhões. Há um mês, estava em US$ 59,63 bilhões. Para 2013, a previsão de déficit nas contas externas ficou em US$ 70 bilhões pela quinta semana.

Na mesma pesquisa, a estimativa de superávit comercial em 2012 subiu de US$ 18,00 bilhões para US$ 18,04 bilhões. Economistas mantiveram, no entanto, a projeção para 2013 em US$ 15 bilhões. Há quatro semanas, as previsões eram de US$ 17,6 bilhões e US$ 13,7 bilhões, respectivamente.

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, ficaram em US$ 55 bilhões em 2012 pela 10ª semana. Para 2013, subiram de US$ 59,00 bilhões para US$ 59,01 bilhões, ante US$ 60 bilhões quatro semanas antes.

Na primeira pesquisa Focus após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2012, o mercado financeiro reduziu pela quinta semana consecutiva a previsão de crescimento da economia brasileira, que caiu de 1,73% para 1,64%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Para 2013, a aposta se manteve em 4,50%, acima dos 4,40% verificados há quatro semanas.

A projeção para o setor industrial em 2012 piorou novamente, de um resultado negativo de 1,55% para uma retração de 1,78%. Para 2013, economistas preveem ritmo maior, com avanço industrial de 4,50%, projeção que se manteve. Um mês antes, a pesquisa apontava estimativa de queda de 0,69% neste ano e alta de 4,40% no próximo ano.

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Analistas mantiveram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 35,25% em 2012 e em 34% em 2013. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,40% e 34% do PIB para cada um dos dois anos.

IGPs

As projeções para os IGPs em 2012 voltaram a subir, com a aposta para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2012 avançando de 8,16% para 8,17%, a décima elevação seguida.

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa subiu de 7,85% para 8,03%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 7,24% para o IGP-DI e de 7,12% para o IGP-M. Para 2013, a estimativa de alta para o IGP-DI subiu de 5,00% para 5,01%. Para o IGP-M, a expectativa se manteve em 5% pela 18ª semana.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2012 passou de 4,32% para 4,38%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 4,31% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo.

Para 2013, a mediana das estimativas para o IPC da Fipe subiu de 4,71% para 4,80%, valor idêntico ao estimado há um mês. Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - em 2012 em 3,50% pela sexta semana. Para 2013, a previsão de alta dos preços administrados manteve-se em 4,30%, ante 4,50% quatro semanas antes.

IPC-A

A pesquisa do BC desta segunda-feira trouxe ligeira alteração nas previsões para a inflação nas médias das estimativas. De acordo com o levantamento, a média das apostas para o IPCA em 2012 subiu de 5,19% para 5,20%. Para 2013, a média passou de 5,53% para 5,54%. Para 2014, foi mantida em 5,24%.

A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC) trouxe mudanças nas projeções para a decisão em quatro das oito reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2013. A expectativa agora é de que o novo ciclo de aperto monetário comece em abril e não em março de 2013, como projetado na pesquisa divulgada semana passada.

Depois de encerrar 2012 em 7,25% ao ano, a taxa básica de juros deve ser mantida neste patamar na reunião de janeiro, previsão que não mudou em relação à pesquisa da semana passada. Para março, a projeção caiu de 7,38% para 7,25%, indicando manutenção dos juros novamente. Para as reuniões de abril, maio e julho de 2013, as estimativas continuam sendo de uma Selic em 7,5%. A projeção para agosto foi revista para cima, de 7,75% para 7,88%. Para outubro, foi revisada para baixo, de 8,25% para 8,13%. Para novembro, caiu de 8,38% para 8,25%.

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A previsão para a taxa básica de juros ao final de 2013, que estava em 8,5% desde o início de julho, recuou para 8,38% na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Histórico do levantamento mostra que as estimativas estavam em 9% até o dia 29 de junho, quando haviam sido revisadas pela última vez. Atualmente, a taxa Selic está em 8%.

O mercado projeta agora corte de 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) da próxima semana. E outra redução, de 0,25 ponto para 7,25%, na reunião de outubro. Os juros voltariam a subir em março de 2013, mês em que as apostas estão em 7,38%, e chegariam a 7,5% em abril.

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Essas projeções são as mesmas feitas na pesquisa anterior do BC, divulgada na semana passada. Houve mudança na estimativa para agosto de 2013, que caiu de 7,88% para 7,75%. Para outubro, ficou em 8,25%. Para novembro, última reunião do próximo ano, recuou de 8,50% para 8,38%.

IPC-A

A pesquisa desta segunda-feira trouxe alterações nas previsões do mercado para a inflação nas médias das estimativas para o IPC-A. A média das apostas para o IPCA em 2012 subiu de 5,12% para 5,15%. Para 2013, a média passou de 5,50% para 5,52%. Para 2014, de 5,22% para 5,24%. Para 2015, de 4,99% para 5,00%.

O mercado financeiro reduziu as previsões para o déficit em transações correntes em neste ano. Pesquisa semanal Focus realizada pelo Banco Central (BC) mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente em 2012 passou de US$ 59,63 bilhões para US$ 59,25 bilhões. Há um mês, estava em US$ 65 bilhões. Para 2013, a previsão de déficit nas contas externas se manteve em US$ 70 bilhões. Quatro semanas antes, analistas esperavam déficit em transações correntes de US$ 70,80 bilhões no próximo ano.

Na mesma pesquisa, economistas elevaram a estimativa de superávit comercial em 2012 de US$ 17,60 bilhões para US$ 18 bilhões. Para 2013, a previsão de saldo positivo da balança comercial também teve alta, de US$ 13,70 bilhões para US$ 14,20 bilhões. Há quatro semanas, essas projeções estavam em US$ 18,04 bilhões e US$ 13,75 bilhões, respectivamente, para os dois anos.

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A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, em 2012, seguem em US$ 55 bilhões há sete semanas. Para 2013, a expectativa de ingresso de IED se manteve em US$ 60 bilhões. Há um mês, analistas esperavam entrada de US$ 59,50 bilhões em 2013.

O pessimismo com a reação da economia brasileira aumentou e as previsões para o crescimento em 2012 pioraram novamente. De acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), a mediana das estimativas do mercado financeiro para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 caiu de 1,85% para 1,81%, a segunda piora seguida. Há quatro semanas, estava em 1,90%. Para 2013, a aposta se manteve em crescimento de 4%, abaixo dos 4,10% verificados há quatro semanas.

Como acontece há vários meses, o setor industrial é o que apresenta o pior desempenho e lidera o movimento de desaceleração da economia brasileira. De acordo com o levantamento, a expectativa para o desempenho do segmento este ano piorou pela 11ª semana seguida: passou de uma contração da atividade de 0,69% para uma queda ainda maior, de 1%. Há um mês, analistas ainda esperavam algum crescimento da indústria, de 0,09% no ano.

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Para 2013, economistas esperam recuperação da atividade industrial. Mesmo assim, a previsão de crescimento do setor para o próximo ano também sofreu com o pessimismo e a estimativa recuou de 4,40% para 4,30%. Um mês atrás, o número também estava em 4,30%.

Analistas reduziram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, de 35,40% para 35,20%. Para 2013, a projeção seguiu em 34%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,50% e 34% do PIB para cada um dos dois anos.

IGP-DI

 

As projeções para os IGPs em 2012 subiram mais uma vez. A mediana das apostas para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2012 avançou de 7,24% para 7,70%, na sétima elevação seguida. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa avançou de 7,12% para 7,58%, na oitava alta. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 6,33% para o IGP-DI e de 6,18% para o IGP-M.

Para 2013, porém, as previsões não foram alteradas. A estimativa de alta para os dois indicadores seguiu em 5,00%. Há quatro semanas, o mercado esperava taxa de 4,90% para o IGP-DI e de 5,00% para o IGP-M.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2012 foi na direção contrária e caiu de 4,31% para 4,30%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 4,51% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2013, a mediana das estimativas para o IPC da Fipe caiu de 4,80% para 4,65%, abaixo dos 4,85% projetados há quatro semanas.

Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - em 3,50% para 2012, abaixo dos 3,60% previstos um mês atrás. Para 2013, porém, a expectativa caiu de 4,50% para 4,38%, ante 4,50% de um mês antes.

O mercado financeiro elevou pela terceira semana consecutiva a projeção de inflação medida pelo IPCA em 2012, de 4,92% para 4,98%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (30), pelo Banco Central. Há quatro semanas, estava em 4,93%. Para 2013, a projeção se manteve em 5,50% pela quinta semana. A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses caiu de 5,56% para 5,55%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,50%.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2012 no cenário de médio prazo caiu de 5,04% para 4,99%. Para 2013, a previsão dos cinco analistas segue em 5,50% pela sétima semana. Há um mês, o grupo apostava em alta de 5,00% e 5,50% para cada ano, respectivamente.

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Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em julho teve ligeira alta, de 0,25% para 0,26%, acima do 0,19% previsto há um mês. Para agosto, a previsão seguiu em 0,31%, ante 0,28% há quatro semanas.

Os analistas consultados pelo BC na pesquisa Focus mantêm a expectativa de corte da taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto dos atuais 8,00% para 7,50%. A mediana das estimativas para o patamar da taxa Selic ao final de 2012 também seguiu em 7,50%, pela sexta semana consecutiva. Para o final de 2013, a projeção foi mantida em 8,50% pela terceira semana. Há quatro semanas, estava em 9,00%.

A pesquisa mostra ainda manutenção das expectativas para o juro médio neste ano em 8,53% pela sexta semana consecutiva. Para 2013, foi reduzida a previsão de Selic média de 7,88% para 7,81%. Quatro pesquisas antes, analistas esperavam juro médio de 8,13% no ano que vem.

O mercado financeiro manteve pela segunda semana seguida a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano em 1,90%. Há quatro semanas, estava em 2,05%. Para 2013, porém, a aposta recuou de 4,10% para 4,05%, abaixo dos 4,20% verificados há quatro semanas.

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do setor industrial em 2012 recuou pela nona semana seguida, de um resultado negativo de 0,04% para uma queda de 0,44%. Há quatro semanas, se projetava crescimento de 0,39%.

Para 2013, economistas preveem ritmo maior, com avanço industrial de 4,30%, projeção que se manteve em relação à semana passada e também àquela feita há quatro semanas.

Analistas mantiveram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012 em 35,50%. Para 2013, a projeção subiu de 34,00% para 34,06%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,65% e 34,50% do PIB para cada um dos dois anos.

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