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Ivan Toney foi removido do FIFA 23 na última atualização de elenco da EA Sports. O Brentford Striker foi banido de todas as atividades futebolísticas pela Football Association (FA, Inglaterra) por oito meses depois de se declarar culpado em 232 das 262 acusações feitas contra ele. O escândalo aconteceu após a FA publicar, em um documento extraordinário, que a organização inicialmente procurou aplicar uma suspensão mínima de 12 meses devido à extensão das violações. 

O atacante havia apostado que o próprio clube perderia 13 vezes, mas teve a punição reduzida para 11 meses após a confissão de culpa. Foi então reduzido para oito meses depois que uma comissão independente ouviu evidências de um psiquiatra de que ele é um “viciado em jogos de azar”. Depois que a notícia foi divulgada ontem, o jovem de 27 anos postou em sua conta no Twitter: “Falarei em breve, sem filtro”. 

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De acordo com o jornal inglês Daily Mail, as ofensas de apostas ocorreram entre fevereiro de 2017 e janeiro de 2021, quando ele estava registrado em Newcastle Peterborough e Brentford. Ele também passou um tempo emprestado ao Scunthorpe United e ao Wigan durante esse período. 

O inglês, que conquistou sua primeira internacionalização pelo time de Gareth Southgate durante o 2 x 0 pelas eliminatórias da Eurocopa de 2024 contra a Ucrânia em março, também foi multado em £ 50.000 (quase R$ 269 mil) pelo órgão regulador pelas infrações. 

Enquanto Toney admitiu ter feito 232 apostas durante esse tempo, a FA disse: “Houve 13 apostas na própria equipe do Sr. Toney para perder em sete partidas diferentes entre 22 de agosto de 2017 e 3 de março de 2018. O Sr. Toney não jogou em nenhuma dessas partidas em que fez apostas contra o clube emprestado porque não estava no elenco ou contra o clube pai porque estava emprestado”. 

Das 13 apostas, 11 foram contra o Newcastle, enquanto o Toney estava emprestado a outro clube. As outras duas apostas se referem a um jogo entre Wigan x Aston Villa, enquanto o jogador estava emprestado ao Wigan, mas ele não fazia parte da equipe. 

Foram feitas 16 apostas na vitória da sua própria equipe em 15 jogos diferentes, 11 dos quais disputou. Ao mesmo tempo, foram também feitas 126 apostas em jogos de competições que o seu clube disputou na altura, sendo 29 dessas apostas no clube que estava jogando. 

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Com um tabu histórico no meio do futebol não é muito comum ver jogadores assumidamente homossexuais. No Brasil, por exemplo, nenhum atleta em atividade é abertamente declarado gay. Porém, se por aqui no país ainda existe muito preconceito por parte de todos os envolvidos no esporte, na Inglaterra essa é uma barreira que pretende ser quebrada muito em breve.

Segundo Greg Clarke, presidente da Football Association (FA), órgão governamental que rege o futebol no país, existe a intenção de promover uma revelação coletiva da sexualidade entre atletas que atuam na Premier League. Em entrevista ao jornal The Times, Clarke afirmou que vem conversando com atletas e a intenção é de que o anúncio seja feito no período que antecede o início da temporada de 2017/2018 do futebol no país.

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Apesar da intenção ser concreta, o dirigente sabe que ainda precisará ter cautela para realizar esse anúncio. Mesmo tendo feito uma pesquisa onde a maioria dos torcedores disse não encontrar problemas em ter um jogador homossexual no seu time, o presidente da FA sabe que esses atletas ainda poderão sofrer algum tipo de rejeição por isso.

“Fui perguntado se o futebol está preparado para jogadores de alto nível se assumirem (homossexuais) e respondi que não tinha certeza. Depois, teve uma enquete que disse que as pessoas apoiariam um jogador gay no seu próprio time. Sim, mas estou preocupado com o que eles diriam de um gay no outro time. Não que eles fariam coisas ruins, mas nós devemos nos preparar bem”, destacou ao jornal britânico.

Clarke reforça também que não vem forçando atletas a se assumirem, e sabe que alguns ainda preferirão manter sigilo sobre suas vidas pessoais. “É muito difícil encontrar uma representatividade gay de jogadores porque alguns deles estão feliz com a sexualidade e não querem que ninguém saiba. Não quero fazer parte do processo que diz "você precisa se assumir". Isso não é certo. Pessoas são cautelosas, é um caminho sem volta. Uma vez que você esteja fora do armário, você está fora”, concluiu.

Em entrevista à BBC Rádio 5 no ano passado a filha do ex-jogador John Fashanu (primeiro a assumir a homossexualidade no futebol em 1990), Amal Fashanu revelou que atualmente conhece sete jogadores homossexuais na Premier League, nenhum deles abertamente assumidos.

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