Tópicos | Forsaken

Atualmente, não é muito comum encontrar títulos de naves espaciais presentes no mercado de games, mesmo que estes tenham grande importância na indústria, como é o caso de “Space Invaders” (1978), responsável por criar diversos conceitos básicos, que são utilizados em jogos até os dias de hoje. Diante disso, “Chorus” pode se tornar a porta de entrada para o retorno deste gênero, apesar de escorregar em alguns pontos.

Visualmente, “Chorus” é um show à parte, pois viajar pelas galáxias sob o comando de uma nave espacial é uma experiência que arrepia qualquer nerd, fã de ficção científica, pois as referências visuais lembram bastante clássicos como “Star Trek” (1966) e “Star Wars” (1977).

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Os efeitos visuais como tiros, explosões e destruições de objetos cumprem seu papel e, mesmo com tantos detalhes, “Chorus” apresenta um desempenho satisfatório e mantém uma taxa constante de 60 quadros por segundos (com ocasionais quedas), principalmente em sua versão para computadores.

Por outro lado, a história de “Chorus” não é o seu ponto mais alto. O jogador assume o controle de Nara, uma ex-assassina que após se arrepender de seus atos, abandonou a seita ao qual pertencia e passa a agir em prol de um bem maior. A protagonista é envolvida por diversos mistérios, mas, a narrativa lenta torna tudo desinteressante, o que transforma a história em um simples plano de fundo para o gameplay.

Embora não possua o melhor enredo, é na jogabilidade que “Chorus” se destaca. O jogador assume o controle do caça estelar Forsaken, capaz de voar em velocidades absurdas, realizar diversas acrobacias e dizimar hordas de inimigos.

A princípio, a nave estará com recursos limitados, mas conforme a aventura progride, o jogador poderá desbloquear diversos recursos, como habilidades especiais e novas armas de fogo. Ao final do game, a Forsaken será uma verdadeira máquina de combate.

Apesar de ser divertido na maior parte do tempo, é impossível não perceber que “Chorus” se torna repetitivo e maçante com o tempo, algo que pode se potencializar ainda mais, caso o jogador opte por fazer todas as missões secundárias. Muito disso ocorre devido à baixa variedade de inimigos e combates demorados, que prejudicam a experiência.

Outro ponto que compromete “Chorus”, é que ele é pouco intuitivo para explicar ao jogador os comandos básicos de controle da nave, o que pode não ser um problema para experientes do gênero, mas se torna um desafio desnecessário para novatos. Por conta disso, levará algumas horas para dominar todos os controles da Forsaken de maneira satisfatória e conseguir progredir no jogo.

Mesmo com todos os deslizes, “Chorus” consegue entregar uma experiência com saldo positivo, principalmente por se tratar de um gênero tão escasso no mercado de games. Resta esperar que a sua desenvolvedora Deep Silver, planeje melhorias significativas em futuras sequências.

“Chorus” está disponível para Playstation 4, Playstation 5, Xbox One e Xbox Series X/S por R$199 e, PC por R$75,99.

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