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O deputado federal Gustavo Fruet (PDT) entrou com uma medida no Congresso para suspender os efeitos do decreto que regulamenta a Lei do Superendividamento e estabelece o valor mínimo para se viver em 25% do salário mínimo vigente, o que hoje daria R$ 303 mensais - R$ 10,10 por dia.

Pelo decreto, editado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada, esse montante, chamado de "mínimo existencial", tem de ser preservado para a subsistência do cidadão e não pode ser usado para o pagamento de dívidas, por exemplo.

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Para o deputado, que questiona a medida por meio de um projeto de decreto legislativo, o "mínimo existencial" aumenta a vulnerabilidade das pessoas mais pobres, ao permitir, no caso de quem recebe um salário mínimo, que até 75% da renda possa ser comprometida com dívidas. Geralmente, essa fatia é bem menor. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, em junho, 30,4% da renda das famílias estava tomada com o pagamento de dívidas.

"Essa medida, com certeza, vai aumentar o endividamento de cidadãos que já estão vulneráveis, colocando em risco a própria sobrevivência deles", diz Fruet. "Isso tira o poder de negociação dessas famílias com instituições financeiras para conseguir acordos, já que boa parte da renda delas poderá ser comprometida."

Idec

Para a coordenadora do Programa de Serviços do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, o decreto é "extremamente prejudicial" e acaba deturpando a Lei do Endividamento, que tem por objetivo estabelecer mecanismos de educação financeira e de proteção contra o assédio de bancos. "A medida permite que a renda do consumidor acabe sendo drenada pelo sistema financeiro. As instituições continuam concedendo o crédito sem avaliar a capacidade de pagamento do tomador", diz.

O instituto também avaliou como preocupante medida provisória aprovada pelo Congresso no início do mês passado, que amplia a margem do comprometimento de renda para o empréstimo consignado e inclui beneficiários de programas sociais como o Auxílio Brasil e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Pela proposta, essas famílias podem comprometer até 40% do Auxílio Brasil com empréstimos. A MP ainda não foi sancionada, mas instituições financeiras já estão fazendo pré-cadastros e divulgando ofertas, com juros de até 86% ao ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com 86,56% das seções apuradas, o candidato Gustavo Fruet (PDT) está matematicamente eleito prefeito de Curitiba, com 60,7% dos votos válidos, contra 39,3% de Ratinho Jr. (PSC). As informações são do Tribunal Superior Eleitoral.

O candidato à Prefeitura de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), continua à frente de Ratinho Júnior (PSC) nas pesquisas de intenção de voto. Em pesquisa divulgada neste sábado pelo Ibope, Fruet aparece com 58% dos votos válidos contra 42% de Ratinho. O número exclui os votos brancos, nulos e os indecisos.

Na pesquisa estimulada, os números apontam Fruet com 51% e Ratinho com 38% das intenções de voto. Já os votos brancos e nulos somam 7% e os indecisos, 4%. A pesquisa foi encomendada pela RPC TV e foi realizada entre os dias 25 e 27 deste mês, quando foram entrevistadas 1.204 pessoas na capital. Ela está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número PR-00720/2012.

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No interior, as disputas continuam acirradas e neste sábado o Instituto Ibope divulgou os números de pesquisas nas cidades onde acontecerão o segundo turno.

Em Cascavel, o candidato Edgard Bueno (PDT) tem 50% contra 39% do Professor Lemos (PT).A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00717/2012.

Em Londrina, Antonio Belinati (PP) tem 44% contra 42% de Alexandre Kireef (PSD).A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00715/2012.

Em Maringá, Carlos Roberto Pupin tem 46% contra 40% de Ênio Verri (PT). A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00719/2012.

Já em Ponta Grossa, Péricles de Mello (PT) e Marcelo Rangel (PPS) aparecem empatados com 44% de intenções de votos para cada um. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00718/2012.

O médico Doctor Jekyll e o monstro Mister Hyde, famosos personagens do escocês Robert Louis Stevenson, baixaram na eleição e Curitiba. Mais precisamente sobre a imagem do candidato apoiado pelo Planalto, Gustavo Fruet (PDT), que caiu do posto de preferido dos eleitores, no começo do ano, para o terceiro lugar, com 16% das intenções de voto, atrás do prefeito Luciano Ducci (28%) e do líder Ratinho Júnior (35%), segundo dados do Ibope divulgados nesta quarta-feira (3).

A avaliação dos adversários e de especialistas ouvidos pelo Estado é a de que sua queda se deve à "incoerência de discursos" e à "múltipla personalidade" do candidato, como ocorre na festejada trama de Stevenson.

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Explica-se: Fruet foi caçador de mensaleiros durante sua atuação como deputado federal ainda pelo PSDB, durante a CPI dos Correios. Chegou a criticar o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando, sobre o mensalão, que "se o Lula sabia, é grave. Se não sabia, é igualmente grave". Há dois anos, Fruet perdeu apoio do atual governador tucano do Paraná, Beto Richa. Saiu do partido, migrou para o PDT e coligou-se com PT, tendo como sua vice a advogada petista Mirian Gonçalves. No horário eleitoral, chegou a mostrar eleitores dizendo "o Gustavo Fruet está com Lula, então estou com ele".

O candidato Fruet reconhece que isso pode ter causado confusão na cabeça do eleitor, mas se diz vítima de uma "campanha sórdida iniciada há um ano" pelo concorrente Ducci - que "usa a máquina da prefeitura e do Estado" - , e pela Rede Massa, emissora de rádio e TV da família de Ratinho Júnior. "Houve uma desconstrução durante um ano e eu só tive como reagir contra isso agora na campanha."

O tal "abandono" já era previsto por Fruet. "Eu nunca esperei que desembarcasse aqui a presidente Dilma." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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