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As autoridades na China têm plena confiança nos fundamentos do yuan e as recentes saídas de capital do país deverão desacelerar, afirmou Yi Gang, um vice-presidente do banco central chinês (PBoC). Segundo Yi, a taxa de câmbio deverá eventualmente passar a refletir mais seus fundamentos do que os movimentos especulativos no mercado.

"Em relação a esse ponto, temos paciência," afirmou Yi, em entrevista à agência oficial de notícias Xinhua, segundo transcrições publicadas no site do PBoC.

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Yi também comentou que as recentes quedas nas reservas internacionais da China ocorreram devido ao aumento da posse de ativos em moedas estrangeiras por residentes e à diminuição do endividamento em moeda estrangeira. Para Yi, essa tendência não será duradoura e as saídas de capital vão perder força gradualmente.

Economistas, porém, dizem que o principal motivo por trás da redução nas reservas é o uso desses recursos pelo PBoC para a venda de dólares e compra de yuans, numa tentativa de estabilizar a taxa de câmbio.

Em janeiro, as reservas da China diminuíram em US$ 99,5 bilhões, a US$ 3,23 trilhões, após registrarem queda mensal recorde de US$ 107,9 bilhões em dezembro.

Na sexta-feira, durante reunião do G-20 em Xangai, o presidente do PBoC, Zhou Xiaochuan, declarou que não há base para uma "depreciação persistente do yuan". Fonte: Dow Jones Newswires.

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