Tópicos | general Eduardo Pazuello

O ex-ministro da Saúde que mais tempo coordenou as ações de enfrentamento a Covid-19 no Brasil, general Eduardo Pazuello, não será punido pelo Exército. A expectativa era que o militar sofresse alguma sanção das Forças Armadas por participar de um ato político convocado pelo presidente Jair Bolsonaro, no fim do mês passado, no Rio de Janeiro.

Em comunicado publicado pela CNN, o Centro de Comunicação Social do Exército informou nesta quinta (3) que "analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general” sobre sua participação na manifestação pró-governo do dia 23 de maio.

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Após a apuração referida pelas autoridades, "não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General Pazuello", aponta a nota, que confirmou o arquivamento do caso.

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) apresentou um requerimento de informação ao Ministério da Saúde sobre a nomeação de Paula Amorim para a chefia do Núcleo da pasta em Pernambuco em meio à pandemia da Covid-19. O questionamento ocorreu um dia depois da imprensa publicar que, segundo a pasta, Paula foi nomeada por ter “relação de confiança e amizade” com o general Eduardo Pazuello, que assumiu interinamente a pasta.

O pedetista questionou quais critérios nortearam a seleção e, consequente, nomeação de Paula Amorim para o cargo. Além de quais motivos levaram a troca da chefia do Ministério no Estado, ocupada anteriormente por uma enfermeira.

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Segundo a imprensa, Paula não possui qualquer experiência na área de saúde ou de gestão pública. “Supostamente, laços e afinidades pessoais teriam sobressaído a necessidade de qualificação técnica para a nomeação”, diz.

“O Ministério da Saúde está sob a supervisão de um ministro interino desde 15 de maio. A imprensa destaca que diversas nomeações realizadas neste ínterim têm indicado a cargos de decisão e assessoramento no Ministério pessoas sem formação na área e sem experiência na gestão pública da saúde. Situação que causa estranheza, principalmente quando enfrentamos a mais grave emergência em saúde pública do último século”, avalia. 

Sem experiência na área da saúde, Pazuello tem sofrido críticas também pela adoção de diretrizes polêmicas do governo Bolsonaro, pela tentativa de mudar critérios de divulgação de dados da pandemia e pela promoção da hidroxicloroquina, remédio sem comprovação clínica comprovada no tratamento da Covid-19.

*Da assessoria de imprensa

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