Indiciado por ser o autor de um atentado contra um jornalista, o secretário adjunto de Gestão Tecnológica e Comunicação Social de Embu das Artes, em São Paulo, Renato Oliveira foi exonerado do cargo pelo prefeito da cidade, Claudinei Santos (PRB), mais conhecido como Ney. Renato Oliveira é acusado de lesão corporal grave contra o jornalista Gabriel Barbosa.
No dia 28 de dezembro, de acordo com informações de jornais locais, Gabriel seguia de moto pela Avenida Régis Bittencourt quando foi atingido por um carro dirigido por Renato que, em seguida, teria retornado para perto da moto e disparado três vezes contra o jornalista. A pessoa que estava no banco do carona e é apontada como autora dos tiros é o amigo de Renato e agente penitenciário, Lennon Roque, também indiciado pelo crime.
##RECOMENDA##Colaborador do site Verbo Online, Gabriel disse acreditar que o atentado tem a ver com reportagens críticas feitas por ele ao prefeito Ney Santos, para quem Renato Oliveira trabalha.
O ex-secretário, por sua vez, admitiu que bateu com o carro, mas negou ter havido tiros. Oliveira também chegou a afirmar, em depoimento à polícia, que procurou o jornalista para tratar de assuntos pessoais e não políticos. Titular da pasta de comunicação, Jonas Donizette chegou a defender o adjunto e dizer, inclusive, que Gabriel era filiado ao PT e fazia oposição a Ney.
Renato também é membro do MBL
O deputado federal Jean Wyllys comentou a exoneração nas redes sociais e destacou o fato de Renato Oliveira ser membro do Movimento Brasil Livre (MBL). "Dêem uma olhada nas redes do MBL, e vejam que apagaram quase todos os vídeos em que o criminoso Renato Oliveira aparecia... O MBL apoia o fascista suspeito de corrupção, réu no STF por apologia ao estupro e que quer ser presidente da república. O MBL é uma organização criminosa", disparou o parlamentar.
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A crítica diante da ligação política do atentado se acentua, uma vez que, Renato Oliveira se apresenta no Facebook como se apresenta como “Marketeiro por vocação. Irônico de coração. Detestado pelos petralhas desde 1993”.
