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No fim do ano passado, exatamente no dia 28 de dezembro, os moradores da Rua Criciúma, no bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, foram surpreendidos com uma notificação de demolição voluntária das residências em que moram, entregue pela prefeitura da cidade.

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Cerca de 50 famílias residem no local, alguns há mais de 40 anos. Para eles, não houve motivos para comemorar o fim do ano. “Faz quinze dias hoje e eles não se pronunciaram com nada. Tivemos promessa de uma reunião para quarta ou quinta-feira (da semana que vem), mas estamos todos apreensivos. A qualquer hora pode chegar alguém aí pra derrubar nossas casas”, desabafou o carpinteiro Edvaldo Jorge, de 40 anos, morador da Rua Criciúma há 23.

A Prefeitura de Jaboatão alega que as habitações na Rua Criciúma, encontram-se em área de preservação ambiental e por solicitação do Ministério Público (MP), as residências foram notificadas. Porém, Edvaldo Jorge acredita que o documento tenha sido emitido por engano, pela prefeitura, pois ao procurar o MP, segundo ele, o órgão desconhece o caso. “Eles não tinham conhecimento dessa situação e teria que passar por lá se tivesse que ser demolido. Descobrimos que tinha um processo contra uma invasão de mangue na Rua Cruz Alta, que fica próxima”, esclareceu. No entanto, até o momento a prefeitura não se retratou e os moradores temem o conteúdo do documento que receberam no fim de 2012.

O secretário executivo de Gestão Territorial da Prefeitura de Jaboatão, Adelmo Aragão, garante que nada vai ser feito de maneira precipitada. “A gente vai analisar caso a caso. Não vamos fazer nada precipitadamente. O que ocorre é que as casas são construídas em uma área de mangue e Jaboatão ficou historicamente descumprindo essas coisas”, explicou.

Apesar de se tratar de uma área de preservação ambiental, um shopping de 250m² está cotado para ser construído no local. Ao ser questionado sobre o centro de compras, o secretário não quis comentar o assunto e se comprometeu a conversar com a equipe do LeiaJá na próxima semana. 

Confira o drama de um morador da Rua Criciúma:

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