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A Sagittarius Mines, na qual a Glencore Xstrata possui 62,5% de controle, planeja cortar gastos e até 920 empregos no projeto de cobre e ouro nas Filipinas, chamado Tampakan, avaliado em US$ 5,9 bilhões. Os cortes serão feitos em consequência das dificuldades que a empresa enfrenta para obter autorizações ao projeto.

Num comunicado, a Sagittarius afirmou, que entre os obstáculos que enfrenta, está a proibição de minas abertas na Província de Cotabato do Sul, onde o projeto está localizado. A empresa também não recebeu permissão para realocar comunidades afetadas. Como resultado, a Sagittarius pretende reduzir em três quartos os investimentos mensais - para US$ 1 milhão - e o número de funcionários até que as questões sejam resolvidas. Os 920 cortes de vagas previstos correspondem a cerca de 85% da força de trabalho da empresa.

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O Projeto Tampakan fica no sul da Ilha de Mindanao e deveria começar a produzir comercialmente em 2019. Esse é o maior projeto de mineração das Filipinas, com produção estimada em cerca de 375 mil toneladas de cobre e 360 mil onças-troy de ouro por ano durante um período de 17 anos, de acordo com a empresa. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Conselho de Administração da Xstrata recomendou nesta segunda-feira (1°) que os acionistas da empresa votem a favor da oferta melhorada de aquisição feita pela Glencore, após fazer várias revisões destinadas a quebrar o impasse sobre a remuneração dos executivos que ameaçou encerrar o acordo. A decisão do conselho abre caminho para Glencore e Xstrata consumarem a fusão, anunciada em fevereiro, que criará uma gigante de mineração com valor de mercado de cerca de US$ 70 bilhões.

A recomendação inclui uma nova estrutura de votação dos acionistas, elaborada após três semanas de consultas. As empresas foram forçadas a renegociar o acordo depois que os acionistas da Xstrata ameaçaram derrubar os termos originais da fusão.

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A mudança fundamental envolve a separação da votação sobre os pacotes de retenção dos executivos da votação sobre o acordo de fusão, de modo que a aprovação do negócio não está mais condicionada à aprovação dos pacotes de retenção. Sob a estrutura original, os pacotes de retenção e o acordo de fusão precisavam ser aprovados para o negócio seguir adiante.

Em sua proposta melhorada, a Glencore ofereceu 3,05 de suas ações para cada ação da Xstrata, acima da oferta anterior de 2,8. A empresa também quer seu presidente-executivo, Ivan Glasenberg, à frente da nova companhia.

Já o diretor-presidente da Xstrata, Mick Davis, irá assumir a posição de CEO da empresa combinada, a fim de ajudar na transição, mas deixará o cargo depois de seis meses com um pacote de rescisão de 9,6 milhões de libras (US$ 15,6 milhões).

O negócio traz ainda implicações para o setor de mineração ao redor do mundo. Na América do Sul, além do Brasil, Glencore e Xstrata têm minas no Peru, Colômbia, Bolívia, Argentina e Chile. No País, onde a Xstrata tem uma mina de níquel no Pará em fase de estudos, a fusão pode não ter impacto imediato, segundo analistas. A Vale tentou comprar a Xstrata em 2008, mas as negociações não evoluíram por falta de acordo sobre o preço. As informações são da Dow Jones.

O CEO da mineradora Xstrata, Mick Davis, poderia receber um pagamento de cerca de 38 milhões de libras esterlinas (US$ 60,8 milhões) se a última proposta de fusão com a Glencore for aceita, informou o jornal Sunday Telegraph. De acordo com o jornal, Davis deve receber remuneração de pelo menos 8 milhões de libras esterlinas e poderia ainda ganhar recursos de ações da companhia da ordem de 30 milhões de libras esterlinas, se a negociação, que teve novos desdobramentos na sexta-feira, for em frente e ele acabe ficando sem cargo. Executivos da Xstrata e da Glencore não quiseram comentar o assunto.

A proposta de "fusão de iguais" entre a Glencore e a Xstrata teve uma reviravolta na sexta-feira, quando a Glencore submeteu uma nova oferta de US$ 36 bilhões pela Xstrata. A proposta revisada também prevê que o executivo-chefe da Glencore, Ivan Glasenberg, torne-se executivo-chefe da companhia combinada. Sob a proposta anterior, Glasenberg seria vice executivo-chefe e Davis se tornaria o CEO. As informações são da Dow Jones.

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A Glencore International elevou sua oferta pela Xstrata em um último esforço para salvar o acordo de fusão gigante. Enquanto uma reunião de acionistas da Xstrata estava sendo realizada na Suíça, a empresa anunciou que o conselho diretor recebeu uma proposta de 3,05 ações da Glencore por cada uma da Xstrata, um aumento em comparação à atual relação de 2,80.

A nova proposta também prevê que o executivo-chefe da Glencore, Ivan Glasenberg, se tornará executivo-chefe da companhia combinada. Ele seria vice-executivo-chefe sob a proposta anterior e Mick Davis, da Xstrata, se tornaria o CEO. A Xstrata alertou para o fato de que a oferta não é firme e que os elementos contidos nela podem mudar. A votação sobre a proposta de fusão agora provavelmente será adiada.

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A nova oferta dá fôlego para uma transação que estava perto de entrar em colapso depois que alguns investidores, incluindo a Qatar Holding, segundo maior acionista da Xstrata depois da Glencore, rejeitou o preço oferecido. No entanto, o acordo ainda está longe de ser finalizado e há muitas dúvidas.

A Glencore e a Xstrata ainda estão no processo de obter aprovação regulatória para a fusão, que anteriormente estava prevista para ser fechada no quarto trimestre deste ano. A Glencore planeja notificar formalmente a Comissão Europeia neste mês sobre a fusão e ainda está aguardando aprovação na África do Sul e na China.

As ações da Glencore caíram na Bolsa de Londres em reação à apresentação da nova proposta de compra da Xstrata, que, por sua vez, reagiu positivamente à notícia. Às 8h57 (horário de Brasília), Glencore caía 4,04% e Xstrata subia 7,71%. As informações são da Dow Jones.

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