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Pela primeira vez, o árbitro de vídeo tem sido utilizado na Copa América. Nos 22 jogos disputados até agora, o VAR atuou em diversos lances: sete gols anulados, dois gols confirmados, quatro pênaltis marcados, três pênaltis anulados, duas expulsões e sete cartões amarelos.

O VAR foi decisivo principalmente nas quartas de final. O Chile teve dois gols anulados após consulta ao vídeo, mas passou pela Colômbia na disputa dos pênaltis. O Uruguai, por sua vez, teve três gols anulados no tempo regulamentar (todos já haviam sido invalidados pela arbitragem de campo) e foi derrotado pelo Peru nos pênaltis.

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As anulações, que foram corretas, fizeram a disputa das quartas de final ter o menor número de gols na história da Copa América. Foram marcados apenas dois: na vitória da Argentina sobre a Venezuela. Nos outros três jogos, as equipes não balançaram as redes.

As semifinais da Copa América serão disputadas entre esta terça e quarta-feira. Na terça, o clássico entre Brasil e Argentina será disputado no Mineirão, em Belo Horizonte. Peru e Chile vão decidir a outra vaga na final na quarta, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

 

Confira abaixo as atuações do VAR nesta Copa América:

Brasil 3 x 0 Bolívia: na abertura da competição, o VAR atuou em dois lances, ao não expulsar Saucedo após falta em Casemiro e marcar pênalti para a seleção brasileira por conta do toque de mão de Jusino.

Venezuela 0 x 0 Peru: o VAR invalidou o gol marcado pelo peruano Christofer Gonzáles, que estava em posição de impedimento.

Paraguai 2 x 2 Catar: também contou com dois lances revisados pelo VAR. A seleção do Catar pediu pênalti em Tarek Salman, que acabou levando o amarelo por simulação. Depois, o gol do paraguaio Cardozo foi anulado porque Delis González estava impedido no começo da jogada.

Uruguai 4 x 0 Equador: após subir com o braço aberto e acertar Lodeiro, o equatoriano Quintero viu seu cartão amarelo mudar para vermelho após consulta no VAR. Além disso, o gol contra de Mina foi validado depois de ter sido marcado impedimento erradamente.

Bolívia 1 x 3 Peru: a bola pegou na mão de Zambrano, e o juiz marcou pênalti e deu cartão amarelo para o jogador peruano.

Brasil 0 x 0 Venezuela: a seleção brasileira teve dois gols corretamente anulados pelo VAR. Gabriel Jesus marcou, mas Firmino estava em impedimento na origem do lance. Depois, foi a vez de Philippe Coutinho balançar a rede, mas novamente Firmino estava impedido e acabou tocando na bola antes de ela entrar no gol.

Colômbia 1 x 0 Catar: após toque de mão, Hatem recebeu amarelo e o juiz marcou pênalti para a Colômbia. O lance foi revisto, o pênalti foi invalidado e o amarelo anulado.

Argentina 1 x 1 Paraguai: também por toque de mão, o paraguaio Iván Piris recebeu amarelo e o árbitro marcou pênalti para a Argentina.

Uruguai 2 x 2 Japão: em um lance bastante polêmico, o árbitro marcou pênalti em Cavani e ainda deu amarelo para Ueda.

Equador 1 x 2 Chile: em mais um lance polêmico, o árbitro analisou o possível cartão vermelho para Arias por falta em Ibarra, mas o goleiro chileno recebeu apenas o amarelo.

Colômbia 1 x 0 Paraguai: o colombiano Luis Díaz teve um gol invalidado por toque de mão e depois pênalti anulado.

Equador 1 x 1 Japão: o gol de Nakajima havia sido anulado por impedimento na origem da jogada, mas foi validado após revisão.

Brasil 0 x 0 Paraguai (quartas de final): o árbitro tinha dado pênalti para o Brasil e dado cartão amarelo para Balbuena, mas depois marcou falta e expulsou o zagueiro paraguaio. O choque havia acontecido realmente fora da área. O VAR ainda atuou em outro lance, ao analisar possível expulsão de Arthur, que recebeu o amarelo por deixar o braço em Derlis.

Colômbia 0 x 0 Chile (quartas de final): a seleção chilena teve dois gols anulados corretamente. No primeiro lance, Sánchez estava impedido na origem da jogada. No segundo, a bola tocou na mão de Maripán antes de Vidal mandar para o fundo da rede.

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