Tópicos | governo eletrônico

Durante a abertura do 41° Seminário Nacional de TIC para a Gestão Pública (Secop), nesta quarta-feira (11), no Espírito Santo, a Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI) recebeu a premiação do XII Prêmio Excelência em Governo Eletrônico. A companhia foi criadora do projeto Portal da Lei de Acesso à Informação (Lai), e venceu na categoria de E-Serviços Públicos para a Sociedade.

O presidente da ATI, Jamil Matos, destacou os benefícios que o portal vai trazer tanto para a sociedade, quanto para o governo. “O Prêmio E-Gov é o reconhecimento de um trabalho bastante útil, que garante o direito de acesso a informações pela sociedade de forma rápida, clara e objetiva. Para a população interagir com qualquer tipo de mídia, existem dois quesitos fundamentais: achar o que está procurando e ter rapidez na resposta daquilo que está tentando buscar. Então, com certeza, a sociedade só tem a ganhar com esse projeto”, disse Jamil.

##RECOMENDA##

O principal objetivo do cadastro centralizado é possibilitar o acompanhamento da disponibilização das informações por parte dos órgãos, além da redução do esforço gasto no cadastro.

 

 

O Brasil ocupa a 59.ª posição, de 193 países avaliados, no ranking 2012 da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre governo eletrônico. O País subiu duas posições em relação ao levantamento feito há dois anos, segundo o Programa de Administração Pública da ONU (DPADM, na sigla em inglês).

O ranking leva em consideração a capacidade e a vontade do setor público de adotar tecnologia da informação e da comunicação para melhorar o conhecimento e a disseminação da informação em benefício dos cidadãos. A capacidade é demonstrada pelos esforços financeiros, de infraestrutura e capital humano e também pelo poder regulatório e administrativo do Estado. A vontade, por sua vez, é expressa pelo compromisso do governo de prover informação e conhecimento aos cidadãos.

##RECOMENDA##

Os líderes

A Coreia do Sul lidera o ranking, seguida por Holanda, Reino Unido, Dinamarca, Estados Unidos, França, Suécia, Noruega, Finlândia e Cingapura. Em relação aos países sul-americanos, o Brasil fica atrás de Chile (39.º lugar), Colômbia (43.º), Uruguai (50.º) e Argentina (56.º). A pesquisa sobre governo eletrônico, como lembra a entidade em sua página na internet, engloba o contexto econômico e social dos países. Desde 2003 a ONU considera o padrão geral e o grau de desenvolvimento de cada país.

O relatório do órgão da ONU destaca também que, por mais sofisticadas que sejam as iniciativas do chamado "e-gov", elas provavelmente "não contribuirão para o desenvolvimento se alcançarem apenas alguns poucos privilegiados".

Na conclusão geral do estudo de 2012, os pesquisadores da ONU sustentam que o progresso na prestação de serviços online continua na maioria dos países em todo o mundo, e que muitos têm posto em prática iniciativas de governo eletrônico para ampliar a eficiência do setor público e acelerar os sistemas de governança.

"No clima de recessão do mundo atual, embora seja importante continuar com a prestação de serviços, os governos devem cada vez mais começar a repensar os termos de governo eletrônico - e governança eletrônica - colocando maior ênfase no estabelecimento de vínculos institucionais entre as estruturas de governo em uma tentativa de criar sinergia para o desenvolvimento sustentável." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando