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Depois de ficar nove meses afastada do judô por causa de uma lesão no ligamento do joelho, a brasileira Ellen Froner conseguiu um importante resultado neste domingo ao garantir um bronze no Grand Slam de Paris de judô na categoria até 70 kg. A luta que assegurou a medalha foi diante da grega Elisavet Teltsidou. O terceiro lugar no pódio valeu 500 pontos para o ranking. Atual 40ª colocada, ele deve ficar próxima das 30 primeiras da lista.

"Estou retornando de uma cirurgia e fiquei nove meses afastada. Voltei na seletiva brasileira e consegui estar aqui para competir. Foi tudo muito difícil, mas esse resultado é fruto de nove meses de trabalho. Eu me preparei e deu certo", afirmou.

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No caminho para obter a medalha, Froner superou a australiana Aoife Coughlan nas oitavas de final e, na luta seguinte, derrotou a holandesa Kim Polling. O revés que tirou a chance do ouro veio nas semifinais, na derrota para a francesa Eve Marie Gahie no golden score.

Na disputa do bronze, o combate foi marcado pelo equilíbrio. Com um wazari para cada lado, a disputa foi para o golden score. Na prorrogação a tensão se manteve, mas a judoca grega acabou tomando a terceira punição dando o bronze para Froner.

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A medalha deste domingo é a segunda conquista do Brasil na competição. No primeiro dia de lutas no torneio realizado em Paris, o judoca brasileiro Daniel Cargnin conseguiu garantir a prata e um lugar no pódio.

Outros 12 brasileiros entraram em ação no tatame neste domingo. No feminino, Samanta Soares, Giovana Santos e Milena Silva caíram nas oitavas de final. Aléxia Castilhos também não teve um bom desempenho e acabou saindo na primeira rodada. No masculino, Marcelo Gomes, Rafael Buzacarini, Eduardo Bettoni e João Cesarino também não passaram das oitavas. Além deles, Rafael Macedo, Eduardo Yudy e Guilherme Schmidt também perderam suas lutas na estreia.

O Grand Slam de Paris está de volta ao calendário do Circuito Mundial de Judô em uma edição histórica comemorando seus 50 anos de existência. O tradicional Torneio de Paris, como era chamado até 2009, reunirá os melhores judocas do mundo no Palácio de Bercy neste sábado (16) e domingo (17), antecipando a atmosfera que se espera encontrar daqui a três anos, nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Eu vejo essa competição como o start para o próximo ciclo olímpico e o fato de ser na cidade olímpica me faz sentir mais perto do meu sonho. Sentir as energias de estar lutando um Grand Slam com gostinho de Olimpíada. E uma medalha na cidade olímpica me traria muita alegria de estar dando os primeiros passos rumo a 2024", projetou a peso médio da seleção brasileira, Ellen Santana, que tem uma medalha de bronze em Grand Slam (Dusseldorf-2019, na Alemanha) e busca sua primeira participação olímpica.

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Ao lado dela estarão outros nove judocas brasileiros que nunca disputaram os Jogos Olímpicos e também buscarão alimentar o sonho olímpico em Paris, neste final de semana.

"Estou muito confiante. Paris é uma competição muito tradicional e de nível elevado. Mas, estou preparado e pronto para buscar uma medalha nesse evento. Vai ser muito especial lutar na cidade e no país dos Jogos Olímpicos. Servirá de grande motivação para esse ciclo olímpico", concordou o jovem Guilherme Schimidt (81kg), responsável pela primeira medalha do judô brasileiro no novo ciclo: a prata no Grand Prix de Zagreb, na Croácia, há algumas semanas.

Além do Brasil, outros 46 países já estão entre os inscritos no Grand Slam de Paris, entre eles potências como o Japão, Rússia, Azerbaijão, Mongólia, Alemanha, Holanda, entre outros. Os anfitriões têm por direito inscrever quatro atletas por categoria e, por isso, a França será a maior delegação, com 56 judocas.

Confira a seleção brasileira no Grand Slam de Paris:

FEMININO

48kg - Natasha Ferreira

57kg - Jéssica Pereira

70kg - Ellen Santana

MASCULINO

66kg - Willian Lima

66kg - Renan Torres

73kg - David Lima

81kg - Guilherme Schimidt

90kg - Marcelo Gomes

100kg - Lucas Lima

+100kg - João Cesarino

O judô brasileiro obteve dois bons resultados no Grand Slam de Paris, um dos torneios mais tradicionais da modalidade, neste domingo. Rafael Buzacarini e David Moura chegaram às finais das duas categorias mais pesadas, mas acabaram derrotados e voltam da França com a medalha de prata.

Campeão do Campeonato Pan-Americano e dos Jogos Pan-Americanos, David Moura, número 16 do mundo entre os pesos pesados, repetiu a final obtida no ano passado em Paris. Assim como naquela ocasião, ficou com a prata, derrotado por um japonês. Em 2014, perdeu para Ryu Shichinohe. Neste domingo, levou um ippon de Hisayoshi Harasawa.

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Pelo caminho, o brasileiro havia derrotado o francês Matthieu Thorel (101.º do ranking mundial), o holandês Roy Meyer (sétimo) e o ucraniano Iakiv Khammo (13.º). Agora, deve se aproximar do machucado Rafael Silva no ranking mundial.

Já a prata de Rafael Buzacarini é o melhor resultado do País na categoria até 100kg em eventos de nível Grand Slam em todo o ciclo olímpico. Apenas número 61 do ranking olímpico, o paulista de 24 anos deve agora abrir a corrida pela convocação para os Jogos do Rio contra Luciano Correa, 23.º do ranking e campeão dos Jogos Pan-Americanos.

Para chegar à medalha, Buzacarini, atleta de São Caetano, conquistou uma vitória expressiva sobre Elmar Gasimov, do Azerbaijão, atual líder do ranking mundial, por ippon, na semifinal. Antes, derrotou por ippon o mexicano Sergio Garcia (45.º) e venceu o usbeque Soyib Kurbonov (37.º) e o croata Zlatko Kumric (36.º) por punições. Na disputa pelo ouro, levou um yuko e perdeu para o francês Cyrille Maret, nono colocado do ranking mundial.

Outros três brasileiros foram ao tatame em Paris neste domingo. Na categoria até 90kg, Gustavo Assis venceu Ramin Gurbanov, do Azerbaijão, mas foi eliminado na segunda rodada por Alexandre Iddir, da França. Hugo Pessanha, da mesma categoria de Buzacarini, perdeu na estreia, para o checo Lukas Krpalek. Bárbara Timo (até 70kg) também caiu na primeira rodada, diante da húngara Annett Breitenbach.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) não levou a Paris nenhum dos judocas considerados titulares da seleção - aqueles que ocupam o posto de melhor brasileiro no ranking mundial na respectiva categoria. No sábado, seis atletas do País haviam lutado, com destaque para Eric Takabatake (até 60kg), que foi até a repescagem após duas vitórias. Nathália Brígida, que já está à frente de Sarah Menezes no ranking olímpico, perdeu para a mesma belga que foi algoz da campeã olímpica no Mundial.

No fim do mês, uma equipe diferente vai ao Grand Slam de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Lá estarão Sarah Menezes (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Mariana Silva (63kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg) e Mayra Aguiar (78kg), Felipe Kitadai (60kg), Charles Chibana (66kg), Gabriel Pinheiro (66kg), Victor Penalber (81kg), Rafael Macedo (81kg) e Eduardo Bettoni (90kg). Desses, só Gabriel, Rafael, Eduardo e Ketleyn não são titulares.

O Brasil encerrou a sua participação no Grand Slam de Paris com duas medalhas conquistadas. David Moura ganhou prata nos pesos pesado neste domingo (9), no segundo e último dia de disputas na França. No sábado, a campeã mundial Rafaela Silva já tinha faturado bronze na competição que abre a temporada internacional para os judocas brasileiros.

Vice-líder do ranking mundial nos pesos pesados (acima de 100kg) - está atrás apenas do supercampeão francês Teddy Riner -, Rafael Silva retardou o início de sua temporada e não foi competir em Paris. Assim, coube a David Moura representar o Brasil nesta categoria. E ele fez um bom papel neste domingo, ao chegar até a final.

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Para poder disputar o título, David Moura somou três vitórias no caminho, diante do austríaco Daniel Allerstorfer, do russo Renat Saidov e do tunisiano Faicel Jaballah. Na final, porém, ele acabou perdendo para o japonês Ryo Shichinohe e ficou com a prata, bom resultado para o brasileiro que ocupa o sétimo lugar no ranking.

O judô brasileiro teve mais uma chance de medalha neste domingo. Na categoria feminina dos pesos pesados (acima de 78kg), Maria Suelen Altheman, que está em segundo lugar no ranking, chegou até a disputa do bronze, mas foi derrotada pela cubana Idalys Ortiz, justamente a número 1 do mundo, e terminou na quinta colocação.

Os outros judocas brasileiros que entraram em ação neste domingo foram eliminados precocemente: Maria Portela (até 70kg), Nádia Merli (até 70kg), Eduardo Santos (até 90kg), Renan Nunes (até 100kg) e Hugo Pessanha (até 100kg). Assim, o Brasil terminou o Grand Slam de Paris em 10º lugar na classificação geral - o Japão foi o primeiro colocado, com um total de quatro medalhas de ouro, uma de prata e seis de bronze.

O Brasil conquistou apenas uma medalha no primeiro dia de disputas do Grand Slam de Paris, um dos mais tradicionais e importantes torneios do calendário internacional do judô. Em sete categorias, nenhum brasileiro conseguiu passar à semifinal e apenas duas atletas chegaram à repescagem. Rafaela Silva salvou o dia com uma medalha de bronze.

Ela e Sarah Menezes estrearam em Paris um novo back number. A partir deste ano, os atuais campeões mundiais levam, na parte de trás do quimono, seus nomes e do país em vermelho. Já os campeões olímpicos têm seus nomes em dourado, distinguindo dos demais, que utilizam cor azul.

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O dourado, porém, não deu sorte para Sarah Menezes, que perdeu logo na estreia para a jovem francesa Amandine Buchard, de apenas 18 anos. No ano passado as duas haviam se enfrentado em Paris, com vitória brasileira.

Rafaela Silva já teve um desempenho melhor e venceu uma tailandesa e uma canadense antes de perder da japonesa Anzu Yamamoto nas quartas de final, sofrendo a segunda derrota seguida (também perdeu em Tóquio, em dezembro) para a rival que venceu na final do Mundial. Na repescagem, venceu a portuguesa Telma Monteiro e ficou com o bronze ao ganhar da local Laetitia Blot.

Na categoria até 63kg, Mariana Silva venceu duas lutas até perder da francesa Anne Laure Bellard. Na repescagem, caiu para a japonesa Miki Tanaka. De resto, os resultados brasileiros foram muito ruins. Na mesma categoria, Katherine Campos perdeu na estreia, para a holandesa Anicka Van Emden.

Atletas juvenis, Flávia Gomes (até 57kg) e Jéssica Pereira (até 52kg) foram inscritas em Paris porque já estavam com a seleção sub-21 treinando na França. Flávia perdeu na segunda luta, enquanto a estreante Jéssica, vice-campeã mundial no sub-18, caiu logo no seu primeiro confronto.

No masculino, Felipe Kitadai (até 60kg) começou mal o ano, perdendo na estreia para o francês Vincent Limare. Na categoria até 73kg, Bruno Mendonça também foi eliminado logo na primeira luta, para um grego. Marcelo Contini até venceu um sérvio, mas depois perdeu do local Guillaume Chane.

No domingo vão ao tatame outros sete brasileiros: David Moura, Renan Nunes, Hugo Pessanha, Eduardo Santos, Maria Suelen Altheman, Nadia Merli e Maria Portela. Destaques da seleção, Mayra Aguiar, Victor Penalber, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Charles Chibana estão machucados. Erika Miranda acabou de voltar de um intercâmbio na Rússia, enquanto Rafael Silva não foi a Paris porque retardou o início da temporada.

No primeiro dos dois dias de disputa do Grand Slam de Paris, competição de elite que abre a temporada do judô mundial, o Brasil conseguiu conquistar uma medalha de prata. Foi com Bruno Mendonça, na categoria até 73kg. Os outros seis judocas brasileiros que entraram em ação neste sábado na França não chegaram ao pódio, incluindo a campeã olímpica Sarah Menezes, que foi quinta colocada no peso até 48kg.

Para conquistar a medalha de prata, Bruno Mendonça precisou lutar seis vezes neste sábado. Ele ganhou, pela ordem, do ganês Emmanuel Nartey, do espanhol Miguel Romero, do cubano Magdiel Estrada, do francês Benjamin Darbelet e do holandês Dex Elmont. Aí, já na final da categoria, acabou sendo derrotado pelo mongol Tsagaanbaatar Khashbaatar, que tem um bronze olímpico e um título mundial na carreira.

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"Apesar de não ter ganhado o ouro, foi uma das minhas melhores competições. E sempre que a gente sobe ao pódio dá a sensação de que estamos no caminho certo", comemorou o judoca brasileiro de 27 anos. "A luta mais 'enroscada' foi com o Darbelet (ainda pelas quartas de final). Mas a mais dura, sem dúvida, foi a final."

A campeã olímpica Sarah Menezes também entrou em ação neste sábado, em sua primeira competição desde que ganhou ouro na Olimpíada de Londres em julho. Ela chegou até a disputa do bronze no Grand Slam de Paris, mas perdeu para a mongol Urantsetseg Munkhbat e teve que se contentar com a quinta posição na categoria até 48kg.

Outro medalhista olímpico que lutou neste sábado foi Felipe Kitadai. Dono do bronze na Olimpíada de Londres, ele também chegou à disputa do terceiro lugar em Paris, mas perdeu para Amiran Papinashvili, da Geórgia, e ficou em quinto na categoria até 60kg. "É triste sair de uma competição como essa sem medalha", lamentou.

Também neste sábado, Ketleyn Quadros terminou em quinto lugar na categoria até 57kg, enquanto os outros três representantes brasileiros, Charles Chibana (até 66kg), Gabriela Chibana (até 48kg) e Eleudis Valentim (até 52kg), perderam logo e ficaram longe do pódio. Neste domingo, o Brasil terá Claudirene Cezar (acima de 78kg), Victor Penalber (até 81kg), Nacif Elias (até 90kg), Renan Nunes (até 100kg) e Rafael Silva (acima de 100kg) em ação no Grand Slam de Paris.

A brasileira Mayra Aguiar confirmou a excelente fase e conquistou a medalha de ouro do Grand Slam de Paris na categoria até 78kg, neste domingo, num torneio que contou com as maiores forças da modalidade. Como ela também havia sido campeã do Masters, em janeiro, chegará aos Jogos de Londres gabaritada como vencedora dos dois mais importantes torneios de preparação, favorita ao ouro, inclusive. Na final em Paris ela venceu a norte-americana Kayla Harrison com um yuko.

Mas a medalha de Mayra não foi a única do dia para o Brasil em Paris. Rafael Silva ficou com a prata entre os pesos pesados depois de perder para o fenômeno Teddy Riner por ippon - finalização aos 51 segundos. O Brasil encerra o Grand Slam de Paris com três medalhas, já que no sábado Sarah Menezes havia ficado com o bronze na categoria até 48kg.

A medalha de ouro no último Grand Slam antes da Olimpíada (depois serão mais duas Copas do Mundo, um Grand Prix e os torneios continentais) deve fazer Mayra Aguiar assumir o segundo lugar no ranking mundial. Se conseguir manter tal posto até a Olimpíada, ela evitaria enfrentar a japonesa Akari Ogata, atual líder do ranking, antes da final olímpica. Neste domingo, a brasileira venceu rivais diretas, como Harrison (4.ª do mundo) e a francesa Audrey Tcheumeo (2.ª do mundo), que foi batida nas semifinais. Antes, Rafaela Silva passou por Marjorie Ulrich (França) e Ruika Sato (Japão).

Já para Rafael Silva a medalha garante a vaga olímpica. A disputa dele era interna, contra Daniel Hernandes, mas este foi eliminado logo na primeira luta em Paris, pelo francês Matthieu Thorel. Os resultados dos brasileiros no Grand Slam fazem a diferença entre eles chegar os 500 pontos, desvantagem que Hernandes não tem mais como tirar até o dia 1.º de maio, quando serão definidos os 22 classificados para a Olimpíada.

Até chegar ao duelo contra o francês, Rafael Silva venceu Batsuuri Namsraijav (Mongólia), Matthieu Bataille (França), Matjaz Ceraj (Eslovênia) e Sung-Min Kim (Coreia do Sul), este quarto colocado no ranking mundial, posto que o brasileiro deve tirar do coreano.

A disputa entre Tiago Camilo e Hugo Pessanha para ver qual será o representante do Brasil na categoria até 90kg na Olimpíada segue igual após o Grand Slam de Paris. Ambos perderam na segunda luta e não agregaram pontos no ranking olímpico. Camilo perdeu para Robby Van Laarhoven, da Holanda (antes ele tinha vencido Chingiz Mamedov, do Quirguistão). Já Pessanha passou por Valentin Radu (Romênia), mas depois perdeu para Dae-Nam Song (Coreia do Sul). Atualmente a diferença entre eles é de 80 pontos, pró Camilo.

Uma categoria acima, a de até 100kg, tem a mesma situação. Luciano Correa venceu uma luta, foi até uma fase à frente de Leonardo Leite, que perdeu na estreia, mas nenhum dos dois agregou pontos para o ranking olímpico. Assim, a disputa entre eles não mudou após o Grand Slam, com vantagem para Correa. Leonardo Leite perdeu para Mael Le Normand, judoca da casa, enquanto Luciano Correa caiu frente a Ramziddin Sayidov (Usbequistão).

A seleção brasileira de judô vai disputar neste fim de semana o Grand Slam de Paris, etapa do Circuito Mundial que mais pontos distribuirá para o ranking olímpico até o fim da janela de classificação. Um bom resultado na competição pode deixar os brasileiros cada vez mais perto de alcançarem a grande meta para este primeiro semestre: a vaga olímpica.

São 13 judocas do Brasil em Paris, mas apenas 12 deles competirão, já que Leandro Guilheiro, segundo do ranking mundial na categoria até 81kg, foi para a França só para participar de um treinamento que será organizado pelos franceses após o Grand Slam. Os demais terão pela frente um torneio que distribuirá 300 pontos para o campeão de cada categoria, 180 para quem ficar com a prata e 80 para os medalhistas de bronze.

O Confederação Brasileira de Judô considera que são necessários cerca de 700 pontos para colocar um brasileiro entre os 22 classificados para a Olimpíada entre os homens e as 14 entre as mulheres. Dos brasileiros que estão em Paris, apenas quatro ainda não alcançaram esta pontuação: Felipe Kitadai (60kg), Luciano Correa, Leonardo Leite (ambos até 100kg) e Daniel Hernandes (mais de 100kg).

Em uma categoria em especial, porém, o Grand Slam de Paris vale ainda mais. É na até 90kg masculina, que tem Tiago Camilo e Hugo Pessanha praticamente empatados, um com 1.000 e outro com 920 pontos. Só um deles, porém, vai poder estar em Londres - o que terminar o mês de abril na frente do concorrente. Eles ressaltam a concentração neste momento decisivo.

"Atleta de alto rendimento está sob pressão o tempo todo. Chego a Paris bem, com a cabeça no lugar e muita vontade de vencer. Estou trabalhando duro. As coisas sempre deram certo comigo", diz Tiago Camilo, que lidera a disputa interna brasileira.

"Evito ver a luta do Tiago. Fico concentrado no meu judô, faço o meu trabalho. Ficar pensando demais no outro cria um estresse a mais desnecessário", revelou Hugo Pessanha.

Em situação mais tranquila no ranking dos pesados, uma vez que tem 1.038 pontos, mais de 400 acima de Daniel Hernandes, seu concorrente direto, Rafael Silva quer aproveitar o Grand Slam para treinar e praticamente carimbar seu passaporte para Londres. "A disputa interna está muito boa e um resultado positivo aqui em Paris aumentará minhas chances de representar o Brasil em Londres. Além disso, vou aproveitar para experimentar alguns golpes novos e fazer ajustes", diz Rafael.

Os primeiros brasileiros a lutar, no sábado, serão Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Felipe Kitadai (60kg) e Leandro Cunha (66kg). No domingo competem Mayra Aguiar (78kg), Tiago Camilo (90kg), Hugo Pessanha (90kg), Luciano Correa (100kg), Leonardo Leite (100kg), Daniel Hernandes (+100kg) e Rafael Silva (+100kg).

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