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O prefeito ACM Neto inaugura nesta sexta-feira (05), às 18h30, a estátua interativa em homenagem a um dos poetas mais importantes da história da Literatura Brasileira: Gregório de Mattos. Resultado de uma solicitação antiga dos soteropolitanos, a estátua será inaugurada na área externa do Teatro Gregório de Mattos (TGM). Confeccionada em fibra de vidro pelo artista plástico baiano Tati Moreno, a obra possui o tamanho real do poeta e conta com dispositivo vocal de presença. Ou seja, quem se aproximar da escultura terá a grata surpresa de escutar trechos das poesias de Mattos declamadas na voz do ator Jackson Costa. Além disso, a localização da obra também dialoga simbolicamente com a estátua de Castro Alves, outro grande poeta baiano.

Essa é apenas uma parte das homenagens que a Fundação Gregório de Mattos (FGM): há ainda exposição e espetáculo que retrata a figura emblemática, irreverente, instigante e crítica do “Boca do Inferno”. Depois da inauguração, na Galeria da Cidade do TGM, acontece a abertura da exposição interativa GREGÓRIOS. Ambientada num circuito dinâmico e criativo, a mostra possui diversas texturas e é composta pela vasta obra creditada a Gregório de Mattos. A intenção é criar uma atmosfera seiscentista da Salvador do poeta, por via da iluminação, dos sons, de imagens e objetos que certamente vão transportar os visitantes àqueles tempos em que a capital da Bahia já se fazia majestosa e a mais importante cidade das Américas.

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Como parte da exposição, será destinado um espaço retratando a trajetória da FGM, criada em 1986 e que, ao longo de três décadas, foi uma instituição importante para alavancar ações e projetos culturais em Salvador. GREGÓRIOS foi o último trabalho assinado pelo artista plástico e cenógrafo Joãozito – após o falecimento, o projeto vem sendo tocado pela viúva e artista plástica Lanussi Pasquali. Na ocasião, a FGM fará uma homenagem a esse artista completo e pessoa ímpar. A exposição gratuita ficará aberta ao público até maio, com visitação de terça a domingo, das 14h às 18h. Como legado, a Galeria da Cidade ganhará um Memorial com parte do acervo exposto.

Já na Sala Tabaris, também na sexta-feira (5), às 20h, e dias 6 e 7, às 19h, o ator Ricardo Bittencourt e o músico Leonardo Bittencourt sobem ao palco para uma curta temporada do “Boca a Boca: um solo para Gregório”. Em uma narrativa radicalmente contemporânea, o espetáculo traz um recital de poesias do Boca de Brasa em formato de show de rock. Em cena, Ricardo interpreta poesias e fala sobre a vida e a obra de Gregório de Mattos. Os ingressos custam R$20 e R$10 (meia) – exceto no dia 5, quando a entrada é gratuita e o acesso será feito mediante senha.

Da Prefeitura de Salvador

Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o humorista Gregório Duvivier rebateu as críticas do deputado federal Marco Feliciano (PSC) sem tocar no nome do parlamentar. O artigo vem junto com uma arte escrita: “Jesus não te ama, pastor corrupto”. A confusão começou após o humorista publicar um texto no mesmo jornal, na semana passada, no qual afirmou que Jesus era “um líder comunista” e “defensor de bandido e da prostituição”. 

Feliciano se mostrou furioso com a declaração e, através de um vídeo, detonou Gregório afirmando que ele era covarde, subversivo, arruaceiro e ativista ateu. “Falastrão atrás de uma câmera ou em seu canalzinho particular onde ele adestra mentes despreparadas ou no silêncio do seu quartinho onde ele redige insanas palavras para o folhetim comunista Folha de S. Paulo”, disparou.

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Ao se defender, Duvivier disse que o deputado convocou a família brasileira a demonstrar seu ódio contra ele. “Sim, pra muita gente, Jesus é uma espécie de genocida rancoroso que não suporta ouvir uma piada e sai matando geral, até quem já morreu. Não sei de onde tiraram isso. Procurei no Novo Testamento, mas não achei nenhuma menção de Jesus ao destino dos humoristas. "O palhaço que me vier de gracinha", disse Jesus na montanha, "se encontrará comigo na porta dos céus com uma AR-15”, escreveu. 

“Que Deus pequeno, esse de vocês. Um Deus que se incomoda com piada, um Deus que fica chateado quando vocês transam, um Deus que se importa com o que vocês vestem, isso não é um Deus, isso é um síndico que mora no andar de baixo. Muitos perguntaram: "por que você não faz piada com Maomé?". Bom, não sei nem por onde começar. Nunca nenhum muçulmano bateu na minha porta perguntando se eu conheço a palavra de Maomé, nunca vi se formar uma bancada muçulmana no Congresso brasileiro, nunca vi alguém por lá legislando de acordo com o Alcorão, nunca vi minha cidade ser governada por um aiatolá”, expôs em outra parte do texto publicado no jornal.

Duvivier, no final do artigo, desejou um feliz 2018. “E lembrem-se: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pastor corrupto entrar no reino dos céus”, pontuou. 

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