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Na manhã desta quinta-feira (16), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a paralisação dos funcionários do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) como um movimento ilegal. A categoria cruzou os braços na última segunda-feira (13) sob alegação do não cumprimento de pontos acordados com o governo em 2015 e 2016.

Em nota, o Detran-PE aponta a decisão do desembargador Eduardo Augusto de Paurá Peres, relator do processo. “Foi deferido o pedido de tutela de urgência para determinar que os grevistas, no prazo de 24 horas, retornem imediatamente às suas atividades regulares, abstendo-se de embaraçar a prestação do serviço público, sob pena de multa diária de 30 mil reais”.

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O processo esclarece a possibilidade de greve como um direito assegurado em Constituição, no entanto, aponta para a necessidade de observar alguns pontos para então entrar em movimento. São aspectos como a frustração da negociação ou a impossibilidade de recurso via arbitral. “Esgotando essas questões, caso seja decretada greve, a entidade patronal deverá ser notificada com antecedência mínima de 48 horas da paralisação, porém, a notificação deu-se no mesmo dia de início da paralisação, em 13/02”.  

De acordo com o presidente do Sindicato do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Sindteran-PE), Alexandre Bulhões, este “É um processo natural, já esperávamos isso, mas nossa greve é legítima. É baseada em um acordo descumprido pelo Governo e vamos continuar até que o Governo queira dialogar sobre nosso acordo não cumprido por eles. Vamos continuar a luta!”. 

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Os funcionários do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) decidiram cruzar os braços a partir desta segunda-feira (13) até que o Governo do Estado opte por se reunir com a categoria. A decisão por greve foi discutida em assembleia na última quarta-feira (8) e se daria caso nenhuma reunião fosse marcada até a data de hoje. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários do órgão, Alexandre Bulhões, os trabalhadores exigem uma conversa para discutir os acordos firmados referentes aos anos de 2015 e 2016 e ainda possuem pontos sem cumprimento. Diante disso, todos os serviços, inclusive no interior, estão paralisados. O representante dos funcionários também aponta que o retorno dos trabalhos só acontecerá quando o governo decidir dialogar com a categoria. 

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Os pontos ainda sem cumprimento por parte do governo tratam de aspectos como a licitação definitiva do plano de saúde; pagamento do adicional de insalubridade para os vistoriadores; gratificação para trabalhadores das agências dos shoppings e sede e a convocação de concurso público para mais servidores “para que haja o corte dos funcionários terceirizados em execução de função fim que, por lei, deve ser exercida apenas por funcionário público”, relata Bulhões. 

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