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Novamente o racismo no futebol marca presença na Europa. Desta vez foi durante uma partida da Liga Regional Junior da Alemanha. O confronto deste sábado (14), entre a equipe sub-16 do Hertha Berlim e o VFB Auerbach 1906, não terminou. Os jogadores do Hertha abandonaram o jogo após sofrerem com racismo da torcida adversária.

Foi na metade do segundo tempo que a equipe do Hertha tomou a decisão de deixar o jogo. Segundo o comunicado feito pelo clube, a equipe seguiu uma orientação do próprio arbitro.

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"Existem situações em que o futebol também se torna secundário para nós. Temos uma responsabilidade para conosco, para nossos jogadores e também para a sociedade. Levamos essa responsabilidade muito a sério e é por isso que foi assim. A única decisão certa de não continuar esse jogo", disse Paul Keuter, membro do conselho executivo do Hertha Berlim.

"Talvez essa medida seja um alerta para que todos nós juntos - jogadores, clubes, associações e torcedores - finalmente resolvamos esse problema. Nessa situação, valores e uma atitude clara são mais importantes para nós do que a vitória ou uma derrota em campo", completou.

A notícia da morte do ex-atacante Alex Alves não passou despercebida pelo Hertha Berlim. Entre 1999 e 2003, Alex defendeu o clube alemão, com passagem marcada por muitos gols. Em forma de gratidão, a equipe anunciou que fará um seguro para a filha de Alex Alves.

“É claro que ajudaremos a menina. Nós vamos fazer um seguro para que ela possa usar quando for maior de idade. Acho que é justo que ajudemos Alessandra por tudo que seu pai fez por nós”, afirmou ao site oficial do clube o diretor esportivo do Hertha, Michael Preetz, que jogou junto com Alex Alves.

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O clube anunciou também que haverá um minuto de silêncio em homenagem ao jogador na próxima partida da equipe, contra o St.Pauli.

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