Tópicos | história em quadrinho

A campanha de Marina Silva começou a distribuir no fim de semana um gibi que conta a trajetória de vida da candidata do PSB ao Palácio do Planalto. Em uma das páginas da história em quadrinho, ela aparece ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministra entre os anos de 2003 e 2008. "Em 2002, Marina foi convidada por Lula para assumir o Ministério do Meio Ambiente. Foi o segundo nome anunciado de todo o ministério", diz o texto do gibi.

Depois de ficar no comando da pasta por mais de cinco anos, Marina deixou o cargo após inúmeros embates internos no governo, mas nunca escondeu a admiração que tem por Lula.

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Mesmo depois de ter saído do PT, em 2009, ela evita fazer críticas diretas ao antigo aliado. Recentemente, chorou ao comentar os ataques que vem sofrendo do ex-presidente durante esta campanha.

O gibi, de dez páginas, tem tiragem inicial de 700 mil exemplares. O foco é a história de superação de Marina e o destaque que ganhou na comunidade internacional por defender o meio ambiente. O texto foi pessoalmente aprovado pela candidata, que disse a assessores ter "adorado" o resultado. Entre os fatos relatados estão as diversas doenças que ela enfrentou quando vivia no seringal Bagaço, no Acre, e o de ter aprendido a ler quando já estava com 16 anos.

A revista também destaca que ela entrou para a política por influência do líder sindicalista Chico Mendes e foi eleita pela primeira vez para o Senado com apenas 36 anos.

Por fim, o gibi relata que Marina teve cerca de 20 milhões de votos na eleição de 2010 e que assumiu a cabeça de chapa este ano após a morte de Eduardo Campos. "Em meio a grande comoção nacional, Marina assume o compromisso com o legado de Eduardo Campos e aceita a candidatura à Presidência com Beto Albuquerque de vice", diz o texto dos quadrinhos.

Na campanha de 2002, a história de vida de Lula, que disputava a Presidência, também foi contada em quadrinhos. Mais picante que a versão de Marina, trazia críticas aos seus adversários na corrida eleitoral.

Os concorrentes José Serra (PSDB) e Ciro Gomes (PPS) foram retratados como personagens que tinham ligações com os interesses dos banqueiros. Havia ainda referências críticas a Fernando Collor, que deixou a Presidência após impeachment e hoje, como senador, é aliado do governo Dilma Rousseff. Ciro, inclusive, era comparado a Collor. Lula, por sua vez, aparecia como o mocinho. Na época, o tom do gibi chamou a atenção porque contrastava com o estilo moderado adotado pelo petista em 2002 - ele costuma dizer que era o "Lulinha Paz e Amor". O gibi da campanha vitoriosa do ex-presidente de 12 anos atrás não foi produzido diretamente pelo comitê petista, mas o então candidato ao Palácio do Planalto participou do lançamento oficial do material. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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