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Honoré de Balzac (1799-1850), prolífico autor francês fundador do Realismo na literatura, nasceu no dia 20 de maio de 1799 em Tours, na França. Aos oito anos de idade, foi enviado para o Oratorian College de Verdôme, uma escola antiga que contava com disciplina severa e condições primitivas de aprendizado. Seu refúgio se tornou a literatura, porém, a leitura excessiva provocou em Balzac algum tipo de doença nervosa. Em 1913, após seu problema de saúde, a família de Honoré se mudou para Paris, onde o jovem completou seus estudos secundários em 1819.

Formado em Direito, Balzac recusou-se a entrar na profissão jurídica desapontando seus pais. Seu real sonho era seguir uma carreira literária, publicando obras. Seu pai lhe forneceu uma pequena mesada durante dois anos, com a condição de que ele teria de produzir uma obra-prima ou abandonar suas ambições.

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Balzac tornou-se editor, e em 1825 lançou as primeiras edições das obras Molière e La Fontaine, que não venderam muito bem. Obstinado, Honoré adquiriu um negócio de impressão com dinheiro que tomou emprestado, além de uma fundição de tipos (para a fabricação dos moldes de letras). Os empreendimentos de Balzac não foram bem sucedidos e sua breve carreira comercial terminou em 1828, deixando o autor com diversas dívidas.

Para apreciar e conhecer mais sobre o legado de Balzac, para a literatura mundial, confira a lista a seguir, com cinco indicações das principais obras do autor:

A mulher de trinta anos

A mulher de trinta anos foi escrito entre 1829 e 1842 e conta a história de uma mulher pressionada a se casar que, no entanto, num momento decisivo da vida chega a conhecer a liberdade, o que para o caso significa ter um amante. Uma  ligação que Balzac aplaude, mas que a sociedade pune. A obra retrata o ponto de vista do autor sobre a condição das mulheres casadas com homens, ele também critica que as mulheres casadas só conhecem os defeitos a meio das suas vidas de casais.

A Missa do Ateu é uma pequena história publicada em 1836. É um dos Scènes de la vie privée em A comédia humana. O personagem principal, Desplein, é um cirurgião de sucesso e um ateu. Seu antigo assistente e amigo é o Dr. Horace Bianchon. Um dia, Bianchon vê Desplein entrar na igreja de Saint-Sulpice e o segue. Ele vê Desplein sozinho assistindo a uma missa.

A duquesa de Langeais

A duquesa de Langeais é um romance escrito no ano 1834 que qual descreve o colapso virtual do mundo aristocrático francês, incapaz de superar a derrota infligida tanto pela Revolução como pelo desenvolvimento das próprias classes sociais e sua reordenação lógica, apesar da tão apregoada Restauração. A duquesa de Langeais, é uma mulher bela e fascinante cortejada por toda a sociedade parisiense. Está ambientada numa atmosfera de intensa frivolidade e amores trágicos. Neste ambiente, o nobre general Montrivau, homem duro, cativo na África, célebre por sua coragem pessoal, se apaixona pela duquesa Langeais, cujo casamento de conveniência impede que seu amor seja consumado.

O coronel Chabert

O coronel Chabert é um romance de 1832. Ela está incluída na série de romances de Balzac (ou Roman-fleuve) conhecida como A Comédia Humana, que representa e paródia a sociedade francesa no período da Restauração (1815-1830) e da Monarquia de julho (1830-1848). O Coronel Chabert se casa com Rose Chapotel, uma prostituta. O coronel torna-se então um oficial de cavalaria francês muito estimado por Napoleão Bonaparte. Após ter sido gravemente ferido na Batalha de Eylau (1807), Chabert é registrado como morto e enterrado com outras baixas francesas.

Pai Goriot

Pai Goriot é um romance de 1835  incluído na seção Scènes de la vie privée de seu romance sequencial “A comédia humana”. Situado em Paris em 1819, segue as vidas interligadas de três personagens: o velho que adora Goriot, um misterioso criminoso ocultista chamado Vautrin, e um ingênuo estudante de direito chamado Eugène de Rastignac.

Matheus de Maio

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