Tópicos | Hubner

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faz na terça-feira (12) a 8ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria. Será a última reunião tendo Nelson Hubner como diretor-geral, cujo mandato termina. Após quatro anos no comando da Aneel (chegou ao posto em 13 de março de 2009), o Planalto não optou pela recondução de Hubner, pelo menos até agora. Seria permitido um segundo mandato de mais quatro anos.

Na quarta-feira (13), a Aneel ficará com quatro diretores: André Pepitone, Edvaldo Santana, Julião Coelho e Romeu Rufino. Há expectativa de que o diretor Romeu Rufino seja indicado como diretor-geral interino mas, para isso, é necessário haver um decreto presidencial. Não há risco de a agência interromper a análise de processos, pois o quórum de quatro diretores é suficiente para dar andamento aos trabalhos.

##RECOMENDA##

A definição do novo diretor-geral efetivo da Aneel começa com a indicação oficial do Palácio do Planalto. Depois disso, o nome proposto passa por uma sabatina na Comissão de Infraestrutura do Senado e, então, a indicação precisa ser aprovada em plenário.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, afirmou nesta terça-feira que houve falha humana no incidente que gerou o apagão que atingiu Estados da Região Nordeste e o Tocantins na madrugada da última sexta-feira (26). "Tem falha humana, sem dúvida nenhuma. No caso do último apagão, de programação de uma proteção de um equipamento que não foi devidamente programada", disse. Hubner descartou, porém, que a falha tenha sido intencional. "Não acredito nisso."

Hubner disse também que o governo está buscando formas para coibir a ocorrência de novas falhas como essa. "O sistema brasileiro, sendo tão sofisticado, tem de ter um nível de cobertura em termos de procedimento. Não pode a ação de um elemento qualquer causar um defeito. Temos de ter proteções e é isso que vamos buscar."

##RECOMENDA##

Hubner destacou, porém, que as causas do incidente só devem ser conhecidas após a conclusão do Relatório de Análise de Proteção (Rap) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). "A gente entende que isso não pode acontecer no sistema brasileiro. Tivemos um conjunto de falhas, já bem detectadas, tanto de procedimentos, operacionais e falha humana, e isso vai ter de ser tudo corrigido. Estamos vendo ações para que isso não aconteça mais."

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando