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A demanda por gasolina em muitos postos na Flórida e em outros Estados do sudeste dos EUA afetados pelo furacão Idalia caiu drasticamente na quarta-feira, 31, enquanto que muitos motoristas enfrentaram a tempestade que causou inundações generalizadas e danos pelo vento em toda a região, segundo dados da OPIS. No final do dia, o furacão foi rebaixado para a categoria de tempestade tropical.

O número de postos de gasolina na Flórida abertos na quarta-feira ficou entre 25% a 35% abaixo do número de terça-feira, de acordo com a OPIS. Na área costeira de Big Bend, na Flórida, onde o Idalia atingiu a costa na quarta-feira como uma tempestade de categoria 3, e em regiões ao norte, muitos postos de gasolina que estavam abertos ao meio-dia de terça-feira estavam inativos na quarta-feira.

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Os dados da OPIS também mostraram que, até as 8h de quinta-feira, 4.727 estações na Flórida foram consideradas ativas, uma queda de 30% em relação ao mesmo horário de terça-feira.

Idalia se transformou nesta quarta-feira (30) em um poderoso furacão de categoria 4, ao se aproximar da costa da Flórida, onde as autoridades determinaram evacuações diante do temor de inundações "potencialmente mortais".

Desde a noite de segunda-feira, o Idalia também afetou Cuba, onde foram registradas inundações, cortes de luz e evacuações.

"Idalia é um furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson. Idalia pode se fortalecer antes de alcançar a costa de Big Bend da Flórida em algumas horas", afirma um alerta emitido às 05h locais (06h em Brasília) pelo Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

As águas quentes do Golfo do México provavelmente fortaleceram ainda mais o Idalia, que deve atingir ventos de entre 209 e 251 km/h.

As tempestades ciclônicas, que provocam cheias de 3 a 5 metros em algumas áreas costeiras, podem provocar enchentes desastrosas, advertiu o NHC.

"Poucas pessoas podem sobreviver estando no caminho de uma grande tempestade ciclônica, e esta tormenta será mortal se não nos afastarmos do perigo e levá-lo a sério", disse a executiva da Agência Federal de Gestão de Emergências dos Estados Unidos (FEMA), Deanne Criswell.

Em Steinhatchee, uma pequena cidade de 1.000 habitantes no noroeste da Flórida, dezenas de pessoas se preparavam desde a noite de terça-feira para serem evacuadas.

Robert Bryant preparava os últimos detalhes com seus pais, seus dois gatos e seu cachorro. "Estamos na água, assim seremos os mais afetados", disse este estudante de 18 anos, cuja casa fica sobre a foz de um rio.

Ron DeSantis, governador da Flórida e candidato presidencial republicano, instou aqueles que se encontram nas zonas de evacuação ao longo da costa do Golfo do México a partirem "imediatamente".

DeSantis afirmou que Idalia será provavelmente o furacão mais forte a atingir a região em mais de um século.

A tempestade tropical Idalia, agora transformada em furacão, se intensificou nas últimas horas e estava se aproximando da costa oeste de Cuba nesta segunda-feira, 28, enquanto se dirige para a Flórida, onde está previsto que atinja como um furacão de categoria 3, disseram as autoridades dos EUA.

Idalia está localizada 80 km a sudoeste da parte mais ocidental de Cuba e está avançando com ventos máximos sustentados de 110 km/h, de acordo com o último relatório do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).

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O Idalia se tornou um furacão na segunda-feira, de acordo com as previsões do NHC, que colocou a província cubana de Pinar del Rio em alerta.

A tempestade tropical está se movendo para o norte a cerca de 13 km/h e deve acelerar nas próximas horas para atingir a costa oeste da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, na quarta-feira, 30.

Até lá, ela terá se tornado pelo menos um furacão "perigoso" de categoria 3, com ventos máximos sustentados entre 178 e 208 km/h, de acordo com o NHC.

Ron DeSantis, governador da Flórida e candidato à presidência dos EUA, declarou estado de emergência em 46 condados devido à ameaça de Idalia e anunciou evacuações em partes do oeste.

"Este será um furacão poderoso e certamente afetará o Estado da Flórida de muitas maneiras diferentes. Portanto, por favor, sigam as orientações de suas autoridades locais", disse DeSantis em uma coletiva de imprensa na segunda-feira.

"Isso pode custar a vida de alguém, pode custar seu sustento", acrescentou o governador. "Essa é uma batalha contra a Mãe Natureza, e não é algo que você queira enfrentar".

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com DeSantis e aprovou uma declaração de emergência para a Flórida, que garante ajuda federal para lidar com o furacão.

Em setembro do ano passado, o furacão Ian, de categoria 5, matou cerca de 150 pessoas e causou graves danos à propriedade ao passar pelo sudoeste da Flórida.

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