Resolução aprovada no início desta semana pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) aponta que aumentaram as possibilidades de a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promover, dentro de suas unidades, concursos públicos para magistério superior em idiomas estrangeiros. De acordo com a instituição de ensino, a língua a ser usada nos processos seletivos deverá ser especificada nos editais de abertura dos certames.
A norma diz que, preferencialmente, será adotado o idioma português para a realização das provas escrita, didática, e didático-prática, entre outras atividades. Porém, esses exames também poderão ser abordados em línguas estrangeiras. “Seguindo a ideia da globalização, a mudança nas regras amplia as possibilidades de atração de professores e pesquisadores de outros países”, opina a coordenadora de Concursos Docentes da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe), professora Ana Cristina Baptistella, conforme informações da assessoria de UFPE.
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De acordo com a resolução (03/2016), membros titulares e suplentes da banca examinadora do concurso deverão obrigatoriamente ter proficiência nos idiomas estrangeiros previstos no edital e/ou nas informações complementares. A Federal ainda informa que as provas para vagas na área de línguas estrangeiras poderão ocorrer no respectivo idioma, total ou parcialmente.
“No caso de haver provas didática e/ou didático-prática e/ou defesa de memorial, o peso indicado nas resoluções 22/2013 e 29/2013 incidirá sobre a média aritmética dessas provas. A prova didática ou didático-prática constará obrigatoriamente do certame, e caberá ao Conselho Departamental a decisão quanto à inserção da defesa de memorial no centro acadêmico. A resolução 03/2016 entre em vigor na data da publicação no Boletim Oficial da UFPE”, consta na informação compartilhada pela UFPE.
