O prefeito de Roma, Ignazio Marino, envolvido em um escândalo de gastos irregulares e na mira da imprensa italiana há semanas, apresentou nesta quinta-feira (8) sua renúncia em uma mensagem aos romanos.
"Eu fiz a minha escolha: apresento minha renúncia", declarou Marino, referindo-se à perda do apoio do Partido Democrático (PD), e acrescentando que "as condições políticas" para continuar eram "quase inexistentes".
O prefeito lembrou, contudo, que, nos termos da lei, tem até 20 dias para mudar de opinião.
Marino afirmou que iria utilizar este período para ver se era possível "reconstruir as condições políticas" para permanecer no cargo, mas a tarefa parece extremamente difícil, depois que todos os principais líderes do PD, incluindo o chefe de Governo Matteo Renzi, viraram as costas para ele.
Se a renúncia for mantida, o prefeito de Roma deverá nomear um comissário que irá administrar a cidade até as próximas eleições, provavelmente na próxima primavera.