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As Ilhas Fiji planejam a reabertura ao turismo internacional em novembro, em uma tentativa de reconstruir sua economia devastada pela pandemia, ao mesmo tempo que combate um surto da variante delta do coronavírus.

"Nossa meta é liberar nosso país, e nossa economia, da estagnação da pandemia", afirmou o primeiro-ministro Frank Bainimarama em um comunicado.

Após a vacinação de 80% da população do arquipélago, que tem pouco menos de um milhão de habitantes, o país planeja permitir a entrada de visitantes de uma "lista verde" de locais sem a necessidade de quarentena.

Atualmente, 66% da população adulta de Fiji está com a vacinação completa. Bainimarama espera que o país alcance a meta estabelecida até 1 de novembro.

A lista verde de Fiji inclui a Austrália, Nova Zelândia, Japão, Canadá, Coreia do Sul, Singapura e partes dos Estados Unidos.

Os visitantes deverão ter a vacinação completa e apresentar resultado negativo do exame de covid-19 antes da viagem.

Após o desembarque em Fiji, estas pessoas terão que permanecer em áreas designadas onde todos os contatos, dos funcionários da recepção dos hotéis até os operadores de turismo, estarão vacinados.

O turismo representa 40% da economia de Fiji, de acordo com o governo, e sua reabertura é considerada crucial para conter a crescente pobreza no país.

Mas o ex-ministro da Saúde Neil Sharma advertiu que uma elevada taxa de vacinação não vai frear a propagação do vírus.

Fiji permaneceu livre da transmissão comunitária do vírus durante um ano, até que em abril detectou um surto da variante delta.

Este foco levou o país a registrar mais de 1.200 novos contágios por dia.

No domingo, porém, o país registrou apenas 79 novos casos.

O ciclone Sarai se aproximava nesta sexta-feira (27) da costa do arquipélago de Fiji, onde as autoridades determinaram que os moradores seguissem para locais elevados ante o risco de inundações.

A meteorologia alerta para a possibilidade de fortes chuvas e ventos que podem provocar danos materiais. O ciclone deve passar sobre a ilha de Viti Levu no sábado como categoria 2, com ventos de 65 km/h de média e rajadas de até 90 km/h.

Dezenas de pessoas abandonaram suas casas em Lautoka, a segunda maior cidade do arquipélago, e em Ovalau, outra pequena ilha, devido ao risco de inundação.

Os turistas que pretendiam passar as festas de fim de ano neste arquipélago do sul do Pacífico tiveram os voos adiados ou cancelados pela aproximação do ciclone.

Em 2016, o ciclone Winston matou 44 pessoas em Fiyi, destruiu centenas de casas e provocou o prejuízo de um bilhão de dólares.

A maior parte das Ilhas Fiji estava sem eletricidade e moradores foram aconselhados a ficar dentro de casa pela segunda noite seguida, enquanto autoridades tentavam restabelecer serviços e avaliar prejuízos causados pelo ciclone Winston, que causou pelo menos seis mortes e destruiu casas. Os ventos do ciclone, que atingiram as ilhas durante o fim de semana, alcançaram 285 quilômetros por hora. Embora o tempo tenha melhorado no domingo, o toque de recolher foi estendido até o início de segunda-feira, e a polícia recebeu poderes extras em prisões sem mandato para garantir a ordem.

Em um discurso televisionado à nação neste domingo, o primeiro-ministro das Ilhas Fiji, Voreqe Bainimarama, disse que muitas pessoas ficaram sem energia, água ou comunicações. "O prejuízo foi generalizado, casas foram destruídas, muitas áreas baixas foram inundadas, e muitas pessoas ficaram atordoadas e confusas sobre o que fazer", afirmou. Ele disse ainda que a polícia e os militares foram convocados a ajudar com as operações de resgate e limpeza geral e que agências governamentais estavam trabalhando horas extras para limpar estradas e restaurar a energia.

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Oficiais estavam tentando estabelecer comunicação e acesso via estrada até as áreas mais atingidas e relataram não saber a extensão dos danos e a quantidade de feridos até o momento. George Dregaso, do Gabinete de Gestão de Desastres Nacionais de Fiji, disse que duas pessoas na ilha Ovalau morreram quando a casa em que estavam abrigadas desabou sobre elas e que outro homem morreu na ilha Koro, embora não esteja claro como. As autoridades disseram também que três pessoas na ilha principal de Viti Levu morreram durante a tempestade, mas relataram não ter mais detalhes.

O Ministro do Turismo das Ilhas Fiji, Faiyaz Siddiq Koya, disse que todos os turistas estão seguros e que não ocorreu dano significativo na maioria dos hotéis na ilha principal. Fiji é um destino turístico popular, conhecido por seus resorts de praia e mergulho.

O ciclone Winston atingiu Fiji no sábado e seguiu para o oeste durante a noite ao longo da costa norte de Viti Levu. A capital das Ilhas Fiji, Suva, localizada na parte sul da ilha principal, não estava diretamente no caminho do ciclone e evitou o pior de seu poder destrutivo.

Dregaso disse que 483 pessoas evacuadas de suas casas estavam em 32 abrigos de emergência. Ele disse esperar que o número de desalojados aumente. Cerca de 80% da nação de 900 mil pessoas estava sem energia elétrica regular, embora um terço tinha algum acesso a energia via geradores. O aeroporto reabriu neste domingo para permitir voos de emergência, após muitos voos terem sido cancelados no dia anterior. Fonte: Associated Press.

As ilhas Fiji foram atingidas neste sábado (20) por um ciclone com ventos de cerca de 300 quilômetros por hora. O ciclone, chamado de Winston, já estava previsto passar entre as duas ilhas mais povoadas do país. Muitos voos domésticos e internacionais haviam sido cancelados e as autoridades estimularam os moradores a protegerem suas casas e a não saírem delas.

O primeiro-ministro de Fiji, Voreqe Bainimarama, escreveu em sua página no Facebook que os centros de evacuação estavam em operação e que o governo está preparado para lidar com uma possível crise. "Como nação, estamos diante de uma provação muito grave", disse. "Nós devemos ficar juntos como um povo e cuidar uns dos outros", acrescentou. Ele afirmou ainda que está preocupado com pessoas de algumas cidades que pareciam não estar levando o alerta a sério.

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O Centro de Alerta dos Estados Unidos Joint Typhoon informou que as rajadas do ciclone chegaram a atingir 360 quilômetros por hora. O jornal Fiji Times relatou alguns danos e afirmou que houve uma corrida aos supermercados e às lojas, com pessoas estocando suprimentos essenciais. Contou ainda que toque de recolher, às 17h do horário local, tinha sido colocado em todos os transportes públicos. Fonte: Associated Press

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