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A previsão do tempo da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) para esta segunda-feira (24) indica pancadas de chuva com intensidade fraca a moderada na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Mata Sul do estado. O dia amanheceu nublado e com chuva breve na área Central da capital. 

De acordo com o boletim atualizado na manhã do dia 22, a Mata Norte também deve registrar chuva fraca nesta segunda. As regiões do Agreste e todo o Sertão não têm expectativa de precipitação ao longo do dia. 

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Em meio à manhã chuvosa na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta terça-feira (21), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o boletim meteorológico e apontou o risco de chuva forte na maior parte do estado. Mais cedo, a previsão era de chuva moderada. 

Com o novo alerta de estado de atenção, a Apac indica risco de pancadas com intensidade moderada a alta, com possibilidade de se estender até a quarta (23). Além da RMR, a previsão engloba as regiões Agreste e as Zonas da Mata Norte e Sul. 

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Segundo a Apac, o monitoramento indicou precipitações mais significativas, acima do que estava previsto de acordo com os modelos meteorológicos. "O acumulado poderá ultrapassar os 50 mm em vários locais ao longo do dia, por isto, é necessário subir o nível de risco destas áreas para laranja (Estado de Atenção)", esclareceu no novo boletim. 

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Na terça-feira (14), a capital paraense amanheceu com fortes chuvas que provocaram alagamentos intensos em toda a Região Metropolitana de Belém. Durante o temporal, carros ficaram submersos e moradores tiveram suas casas alagadas.

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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), só na madrugada e na manhã desta terça, o índice máximo de chuvas ultrapassou os 72 milímetros em medição efetuada por pluviômetro instalado no bairro do Curió - Utinga.

“Para o mês de março, o INMET tem a média de 30 anos: 506mm de chuva, é o previsto. Agora, tem alteração regulada pelos oceanos, tanto principalmente o Oceano Pacífico quando nós temos fenômenos La Niña e ou El Niño, que podem aumentar ou diminuir essas chuvas, juntamente com a situação do Oceano Atlântico. Então o volume até os dias 14 e 15 de março está chegando à metade do que está dentro da média prevista, e ainda deve chover bastante até o final do mês para chegar próximo ou dentro da média”, afirma o meteorologista José Raimundo Abreu, do INMET.

A previsão para esta quarta-feira (15), à tarde e início da noite, é de que o céu ficará nublado, com chuva fraca a moderada. Em Belém, a temperatura máxima é de 31°C e a mínima, de 23°C. A umidade relativa do ar fica entre 70% e 95%. Ventos fracos a moderados de nordeste/sudeste.

Confira a previsão do tempo em Belém:

Quinta-feira - nublado a encoberto e pancadas de chuva a qualquer hora do dia com trovoadas isoladas.

Sexta-feira - parcialmente nublado e pancadas de chuvas isoladas e rápidas, podendo ocorrer trovoadas isoladas ao final da tarde.

Sábado - tempestades isoladas com raios e trovões.

Domingo: Sol e aumento de nuvens pela manhã e pancadas de nuvens à tarde e à noite.

Por Valerry Dantas (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu alerta para a possibilidade de chuvas com intensidade moderada a forte a partir da noite desta quarta-feira (15) e ao longo da quinta-feira (16). A previsão vale para as regiões Agreste, Matas Norte e Sul, e Região Metropolitana do Recife.

O órgão emitiu um alerta de estado de atenção e destacou que um sistema meteorológico que se aproxima do Agreste deve se deslocar para o litoral com maior probabilidade para o período da madrugada.

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O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) está finalizando a documentação para lançar um edital de licitação para a compra de um supercomputador com capacidade de previsão de tempo e clima no Brasil. A máquina deve causar uma revolução na forma como as previsões serão feitas, com detalhes exatos de local e período de chuvas. O dinheiro para a aquisição do módulo inicial já está disponível. 

“É como se a gente saísse de uma calculadora para um laptop de última geração”, comparou o coordenador-geral de Ciências da Terra do Inpe Gilvan Sampaio, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 

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Além disso, o Brasil também terá um novo modelo numérico para previsão de tempo e clima, que será desenvolvido pela comunidade científica nacional, sob o comando do Inpe. 

O novo modelo se chamará Monan e o projeto está em desenvolvimento. 

 

Previsão de chegada

A previsão é de que o supercomputador chegue ao Brasil no segundo semestre deste ano e seja colocado em operação até novembro. Ao todo, serão investidos R$ 200 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) do novo equipamento, que deve ser totalmente instalado até 2026, em quatro etapas anuais. 

A primeira das quatro parcelas do fundo para comprar o primeiro módulo no valor de R$ 47,5 milhões já está na conta da Fundação de Apoio do Inpe desde o final do ano passado. 

 

Mudança 

A necessidade de um novo supercomputador foi ventilada há pelo menos seis anos, quando cientistas do Inpe cobraram a aquisição ao governo federal para aposentar o atual Tupã.

A nova máquina usa uma tecnologia capaz de fazer cálculos mais complexos, o que dará respostas mais precisas sobre os eventos meteorológicos e climáticos do Brasil, a exemplo de chuvas intensas e episódios de secas. “Podemos fazer uma previsão de metros, com alto grau de detalhamento e capaz de apontar quando vai começar e que horas vai parar a chuva”, informou Sampaio. 

De acordo com o diretor do Inpe, o supercomputador colocará o Brasil no primeiro mundo da área. “E vai permitir desenvolver o Monan, que está em desenvolvimento há um ano e meio e com a participação de diversas instituições nacionais”. 

Mesmo com apenas um módulo, Sampaio afirma que já será “muitíssimo superior” a qualquer máquina existente no Brasil dedicada à previsão do tempo. “Já nesse primeiro momento ele vai suprir as nossas necessidades. Como teremos aportes de mais de três parcelas e aproximadamente R$ 50 milhões, cada ano vamos adquirindo mais módulos e aumentar a capacidade dele com o tempo”, detalhou. 

 

O feriado de Tiradentes, comemorado nesta quinta-feira, 21 de abril, deverá ser nublado com chuva rápida no Grande Recife, de acordo com Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). 

A temperatura do dia deve variar entre 23 e 31°C, com umidade máxima de 95% e ventos moderados em direção ao sudeste. De acordo com a Agência, devem ocorrer chuvas rápidas durante o período da madrugada e as primeiras horas da manhã com intensidade fraca. 

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A previsão foi atualizada nesta quarta-feira (20), às 17h. Até a publicação desta matéria, a Apac não havia emitido nenhum alerta de chuvas para as próximas 24 horas. 

Nesta última semana de julho, o inverno pode passar a ser mais rigoroso no Brasil, especialmente nas regiões Sul, Centro-Sul e nos eixos serranos. Segundo estudos preliminares da MetSul Meteorologia, uma massa de ar frio de origem polar de grande intensidade vai invadir o país na próxima semana e tem potencial para ser uma das mais intensas deste século, com neve e sensação térmica de -25ºC. De acordo com a empresa, a massa de ar polar deve avançar na região entre terça (27) e quarta-feira (28) e durar até o próximo fim de semana.

Apesar da previsão ser preliminar, uma nota divulgada pela MetSul nesse sábado (24) já compara o comportamento climático aos mais intensos dos últimos cem anos, todos acontecidos entre 2000 e 2021. Segundo modelos numéricos analisados pelos especialistas, a temperatura será inferior às do final de junho e início de julho deste ano.

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Regiões com altitudes acima de 1.800 m, como o Morro da Igreja, em Santa Catarina, devem ter sensação térmica entre -20°C e -25°C. O Rio Grande do Sul também deve experimentar até -20°C de sensação térmica, com a mínima nos termômetros de até -5°C. O estudo deve atualizar ou confirmar as previsões até esta segunda-feira (26). Caso confirmado, cidades de São Paulo e de Mato Grosso do Sul podem ter geadas, com sensação térmica de 0 °C.

“Para se ter ideia do que isso representa, somente ondas de muito frio intensas atingem valores tão baixos e que raramente são observados. As ondas de frio intensas de julho de 2000 e de julho de 2007, por exemplo, tiveram valores nestes patamares”, diz a nota.

As regiões Norte e Nordeste não são mencionadas em nenhuma das notas, mas já se sabe que a massa de ar frio nas regiões inferiores do Brasil subiram e influenciaram temperaturas mais amenas e sensações térmicas mais baixas nas duas áreas. O litoral nordestino enfrentou menos chuvas torrenciais em 2021, mas por outro lado, teve chuvas fracas e sensação de frio mais constante. 

“Que será uma onda de frio intensa não se tem dúvida, mas faltando ainda quatro dias para a sua chegada existem pontos em aberto como sua intensidade definitiva, o alcance do ar gelado no território brasileiro, e a possibilidade de neve, sua extensão e eventual acumulação e quantidade. Estes cenários devem ficar mais claros ao longo deste fim de semana e na segunda-feira com a maior proximidade do evento”, pontua a publicação, sobre as informações que ainda devem ser confirmadas.

Modelos indicam que haveria um reforço de ar ainda mais gelado chegando no decorrer do episódio já muito frio. Divulgação/MetSul Meteorologia

Será a terceira massa de ar frio de origem polar de grande intensidade em apenas um mês no Brasil, o que é pouco comum, e as conseqüências econômicas já graves impostas pela temperatura baixa e geada nos dois primeiros episódios gelados tendem a agravar ainda mais as perdas registradas no campo com impacto em milho, cana de açúcar, café, e o setor hortifrutigranjeiro.

O amanhecer desta terça-feira, 29, foi gelado e com temperaturas negativas em pelo menos 80 municípios catarinenses. Os termômetros de Bom Jardim da Serra, na região serrana do Estado, marcaram -7,5ºC nas primeiras horas da manhã, a menor temperatura do País neste inverno. A informação foi confirmada pela Epagri/Ciram - Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. Na segunda-feira, 28, ao menos seis cidades registraram neve no Estado.

Outros municípios da região que também são muito procurados por turistas nesta época do ano tiveram temperaturas semelhantes como Urupema, com -6,5ºC; Urubici, com -5,3ºC; e São Joaquim, com -4,1ºC. Para alegria de quem apostou no turismo na Serra Catarinense, a frente fria que vinha provocando chuva nos últimos dias se afastou e abriu espaço para a massa de ar polar, deixando o dia com predomínio de sol e sensação de frio intenso.

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No Rio Grande do Sul, a temperatura mais baixa foi registrada em São José dos Ausentes, no extremo nordeste, com -2,9ºC. Em Caxias do Sul, Gramado e Canela, na Serra Gaúcha, houve formação fraca de neve nas primeiras horas da manhã desta terça-feira. No Paraná, a menor temperatura foi em General Carneiro, no extremo sul, onde os termômetros marcaram -3,9ºC. Em Pato Branco, na região sudoeste, houve formação de chuva congelada.

Geada foi além da região Sul

Como o frio úmido que é mais propício para a formação de neve se afastou, o frio mais seco tomou conta e deu lugar para a geada, especialmente nos municípios em que as temperaturas foram negativas. De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, da Somar, o Paraná foi o mais atingido pela formação de geada, o que deve trazer prejuízos para a produção de milho. A geada e as temperaturas baixas também alcançaram parte do estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Na segunda-feira, seis municípios catarinenses registraram a ocorrência de neve: Urupema, Urubici, São Joaquim e Bom Jardim da Serra, na Serra Catarinense; e Água Doce e Irani, no Meio Oeste.

Segundo a Epagri/Ciram, as madrugadas dos próximos dias prometem ser geladas em Santa Catarina. Há pequena chance de chuva congelada e neve isolada na região do Planalto Sul. Entre a noite desta terça-feira e manhã de quarta-feira, 30, os termômetros devem voltar a marcar temperaturas negativas nas áreas mais altas, com mínimas entre -5ºC e 4ºC e expectativa de formação de geada.

Depois de dois dias com fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife, a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) divulgou que a previsão para esta noite é de chuva rápida de forma isolada no período da noite com intensidade fraca.

A APAC também aponta que o período da manhã desta terça-feira (13), deve ser de tempo nublado com pancadas de chuva de forma isolada, com intensidade fraca a moderada.

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Nas últimas 72h foram registrados os maiores acumulados de chuva em Olinda  (327mm), o equivalente a 102% do esperado para o mês de abril, Recife (292 mm), 89% do esperado para o mês, Cabo de Santo Agostinho (274mm) 119% do esperado, Jaboatão dos Guararapes (274 mm) 97% do esperado, Camaragibe (268mm) 96% do esperado, São Lourenço da Mata (260mm) 106% do esperado para o mês de abril.

Nesta terça-feira, 23 de março, comemora-se o dia mundial da meteorologia - técnica responsável por analisar e prever as variações climáticas da Terra. Em Pernambuco, esse trabalho é desenvolvido pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), que desempenha um papel fundamental principalmente neste momento de crise hídrica que o estado está passando.

A falta de chuva em Pernambuco fez com que as barragens de abastecimento humano no estado chegassem a níveis críticos de funcionamento. Em janeiro deste ano, cerca de 500 mil moradores da Região Metropolitana do Recife, tiveram que lidar com racionamento de até seis dias sem água.

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Mesmo com as fortes chuvas no mês de fevereiro, as barragens de Botafogo, Goitá e Várzea do Una, responsáveis por grande parte do de abastecimento na Região Metropolitana do Recife e na Zona da Mata Norte de Pernambuco chegaram a menos de 10% da capacidade. A Barragem de Sicupema ficou vazia na última semana do mês de fevereiro.

O governo de Pernambuco também decretou “estado de emergência" em 55 municípios do Agreste de Pernambuco, no dia 16 deste mês, por causa do período de estiagem, que provocou queda das reservas hídricas e decorrentes das perdas na agropecuária da região.

Através da coleta de informações sobre a umidade do ar, pressão atmosférica, temperatura do ar, volume de chuva, a Apac consegue atuar no combate à crise, monitorando o período de seca no estado.

A agência é co-autora da ferramenta “Monitor de Secas”, usada para o monitoramento periódico da situação de seca e acompanhamento da evolução ou involução de um evento de seca, classificando segundo seu grau de severidade e duração.

Os dados obtidos pelo Monitor de Secas auxiliam os gestores nas estratégias e tomadas de decisões para conter a crise hídrica. Mensalmente, esses dados são disponibilizados à população através do site e instagram da Apac.

Segundo a Apac, na próxima quinta-feira (25), a partir das 10h, será divulgada a previsão climática para o trimestre subsequente, em seu canal youtube. A expectativa é de que sejam divulgadas novas informações a respeito do período de estiagem. 

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da cidade de São Paulo aponta que o mês de julho registrou apenas 8,7 mm de chuva na capital paulista. A média esperada para os últimos 31 dias era de 45,6 mm. Segundo o levantamento do CGE, o número coloca o período como sendo o sétimo mais seco desde 1995, ano que marca o início do acompanhamento pelo órgão municipal.

O monitoramento do CGE mostra que alguns bairros da região sul da capital paulista tiveram maior volume de chuva no último mês e ultrapassaram a média total da cidade. A subprefeitura de Parelheiros, por exemplo, registrou 27 mm de precipitação, enquanto localidades da Zona Norte, como Vila Maria e Vila Guilherme, foram as que menos registraram aguaceiro no período, com 5,5 mm.

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De acordo com o meteorologista da instituição, Thomaz Garcia, em declaração ao site da prefeitura de São Paulo, julho foi marcado pelo afastamento das frentes frias para o oceano, causado por uma densa massa de ar seco na atmosfera. "A persistência do bloqueio atmosférico, massa de ar seco, em grande parte do mês desviou as frentes frias para o oceano, o que colaborou com os baixos índices pluviométricos", explica.

Temperatura

O mês de julho também foi considerado quente para os padrões do inverno. De acordo com o CGE, a temperatura mínima esperada era de 12,5°C. Contudo, o período marcou média de 13,2°C. Já a mais alta, prevista para ser de 22,9°C, atingiu 23,9°C nos últimos 31 dias.

"Com toda a estabilidade atmosférica observada durante o mês, devido ao bloqueio atmosférico, o sol predominou e, consequentemente, as temperaturas observadas ficaram um pouco mais altas do que o normal", detalha Garcia, especialista do órgão municipal.

Ainda segundo o CGE, a tendência é de que agosto seja o mais seco dos meses do ano. A instituição estipula 24,4°C de máxima e 13,5°C de mínima, com média de 18,9 mm de chuva.

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O ciclone bomba que atingiu o Sul do País matou ao menos dez pessoas e deixou um rastro de destruição na região. Nove pessoas morreram em Santa Catarina e uma pessoa no Rio Grande do Sul. Os ventos chegaram a 120 km/h, o equivalente a um furacão de categoria 1 na escala Saffir-Simpson. Rajadas de até 90 km/h são esperadas nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e no território paranaense.

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Em Santa Catarina, foram registradas mortes em Chapecó (1), em Santo Amaro da Imperatriz (1), em Tijucas (3), Governador Celso Ramos (1), Ilhota (1), Itaiópolis (1) e Rio dos Cedros (1). Além de uma pessoa que segue desaparecida em Brusque.

A tempestade passou por todas as regiões deixando um rastro de destruição, com quedas de árvores, postes e destelhamento de residências. Mais de 1,5 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica. De acordo com relatório da Defesa Civil do Estado, foram registrados estragos em 83 municípios catarinenses até as 6h30.

No Oeste, a Defesa Civil em Xanxerê atendeu ocorrências em 15 municípios, enquanto em Chapecó o órgão registrou estragos em dez cidades do entorno.

As coordenadorias de Blumenau e Florianópolis atenderam ocorrências em nove municípios cada. Os ventos fortes, que chegaram a 110k/h, provocaram destelhamento de casas e escolas na região da capital. Em Palhoça, na Grande Florianópolis, 10 unidades de educação foram afetadas e um ginásio teve o telhado arrancado pela força do vento.

O Corpo de Bombeiros somou mais de 1,6 mil ocorrências atendidas entre terça e as 7h30 desta quarta. Mais de mil soldados ficaram empenhados nos trabalhos neste período, com o auxílio de 380 viaturas. Já a Centrais Elétricas de Santa Catarina, Celesc, está com 300 equipes trabalhando para retomar a energia.

O ciclone foi alertado pela Marinha, que comunicou ressaca com ondas de três e quatro metros no litoral gaúcho e catarinense.

'Ciclone bomba'

O "ciclone bomba" que está passando pelo sul do país ocorre quando a pressão atmosférica no centro do ciclone de forma muito rápida. A meteorologista Estael Sias, da Metisul, diz que "quanto mais baixa a pressão atmosférica numa determinada área, mais tem elevação de ar e nuvens carregadas."

O fenômeno acontece, geralmente, associado a contraste de temperatura. Há poucos dias, houve calor histórico e agora há incursão de potente massa de ar polar, ressalta Estael.

O evento é comum no inverno do Norte da Europa e no Nordeste dos Estados Unidos, onde recebe o nome de Nor'Easter.

No Atlântico Sul, é mais comum em latitudes mais ao Sul de onde está ocorrendo agora, mais frequente a sudeste do Rio da Prata, na costa da Argentina, ou no cinturão de baixas da Antártida. São estes ciclones que "sugam" ar muito frio e trazem queda de temperatura.

Isso explica a previsão para temperaturas negativas nas regiões mais altas das serras gaúcha e catarinense.

A meteorologista alerta que nesta quarta-feira, 1º, o ciclone alcança a faixa leste de todo o sul do Brasil e se estendendo até o litoral paulista. Os riscos são vento forte e intensa sensação de frio.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, um operário morreu soterrado na Serra gaúcha nesta terça. A mortes aconteceu na cidade de Nova Prata, na região da Serra. A vitima, Vanderlei Oliveira, de 53 anos, foi soterrada após deslizamento de terra. Ele trabalhava em uma construção quando um barranco desmoronou.

Segundo a Defesa Civil Estadual do Rio Grande do Sul, 1.035 pessoas estão fora de suas residências em 16 cidades. Os municípios mais atingidos são Vacaria, com 520 pessoas desalojados, e Capão Bonito do Sul, com 400 moradores atingidos.

Em Iraí, no norte do Estado, o vendaval destelhou ao menos 300 casas, afetando 250 famílias.

Devido ao forte vendaval, quase 900 mil pessoas estão sem luz no Estado. A prefeitura de Porto Alegre já registrou a queda de 23 árvores, assim como de postes e fios.

Ao se deslocar para o oceano, o ciclone bomba deixou em alerta a região litorânea do Rio Grande do Sul. "O ciclone bomba é um centro de baixa pressão atmosférica de formação explosiva que têm queda da pressão em seu centro mais rápida que o normal", explica a meteorologista Estael Sias.

A previsão do tempo no Estado para esta quarta é de tempo instável e ventoso devido a atuação do ciclone bomba no Atlântico.

O ciclone Sarai se aproximava nesta sexta-feira (27) da costa do arquipélago de Fiji, onde as autoridades determinaram que os moradores seguissem para locais elevados ante o risco de inundações.

A meteorologia alerta para a possibilidade de fortes chuvas e ventos que podem provocar danos materiais. O ciclone deve passar sobre a ilha de Viti Levu no sábado como categoria 2, com ventos de 65 km/h de média e rajadas de até 90 km/h.

Dezenas de pessoas abandonaram suas casas em Lautoka, a segunda maior cidade do arquipélago, e em Ovalau, outra pequena ilha, devido ao risco de inundação.

Os turistas que pretendiam passar as festas de fim de ano neste arquipélago do sul do Pacífico tiveram os voos adiados ou cancelados pela aproximação do ciclone.

Em 2016, o ciclone Winston matou 44 pessoas em Fiyi, destruiu centenas de casas e provocou o prejuízo de um bilhão de dólares.

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Um projeto realizado entre a Universidade Federal do Oeste Paraense (Ufopa) e a Embrapa Amazônia Oriental restaurou e automatizou a estação meteorológica da Fazenda Taperinha, em Santarém, uma das pioneiras na região. O equipamento vai reativar as medições realizadas no início do século XX, pelo cientista naturalista Gottfried Ludwig Hagmann, que adquiriu o local dos descendentes do Barão de Santarém, em meados de 1911. Os resultados obtidos sobre as condições de tempo e clima do Oeste do Pará terão uso didático-pedagógico e integrarão também a rede de monitoramento da região para fins de produção agropecuária e pesquisas tecnocientíficas.

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A atividade, coordenada pelo professor Rafael Tapajós, do grupo de pesquisa Brama-Ufopa, ocorreu nos dias 31 e 1º de novembro e reuniu os alunos do curso de Ciências Atmosférica da instituição de ensino, com apoio da pesquisadora da Embrapa Lucieta Martorano, por meio do projeto Agromet ABC.

De acordo com a graduanda do curso de ciências atmosférica Eliane Leite Reis de Sousa, que realiza pesquisa nos arquivos da família Hagmann, onde estão as fichas com as informações das chuvas na localidade e também da régua milimétrica do nível do Rio Aiaiá, afluente do Rio Tapajós, a retomada do monitoramento meteorológico é importante para novos estudos em climatologia, não só da região de Santarém, mas também para outras regiões do Brasil. “No acervo constavam informações meteorológicas do Estado do Rio de Janeiro, a primeira estação do país, localizada na residência do pioneiro da meteorologia, Sampaio Ferraz, da Região de Ondina, no Estado da Bahia, do Estado do Ceará, do Estado de São Paulo e também dados da estação da Praia de Salinas, a primeira estação do Pará, montada em 1910”, conta Eliane.

A pesquisadora Lucieta Martorano, da Embrapa, informa que a estação tem potencial para integrar a rede de monitoramento junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Martorano relatou que o local está totalmente automatizado e também foi instalada uma torre, sensores de perfil de vento e outros sensores robustos de alta resolução para o monitoramento agrometeorológico e meteorológico da região Oeste do Pará. “Nós revitalizamos a estação de Taperinha, com um perfil mais elevado em termos de altitude para monitorar vento e outras condições ambientais. Essa estação foi instalada em 1914 e funcionou com dados homogêneos até 1981. Foi resgatada em outubro de 2017 e agora estamos aumentando o número de sensores, pois nesta região já teve plantio de cana-de-açucar e hoje, depois de um século, percebemos uma vegetação secundária, que evidencia a capacidade de resiliência, ou seja, essa capacidade de se recompor ao longo do tempo.”

A pesquisadora reforça que essa ação foi possível graças à parceria do projeto Agromet, que atua na formação de base agrometeorológica para subsidiar a precisão na agricultura e suporte ao crédito agrícola, e é uma articulação de Embrapa, Banco da Amazônia, Ufopa, Inpe, Fapespa e UFPA.

A Fazenda Taperinha, em Santarém, região do Oeste Paraense tem tradição em produção de ciência. Relatos históricos apontam o local como sendo detentor da primeira estação meteorológica de toda Amazônia.

De acordo com informações da prefeitura de Santarém, a fazenda pertenceu ao Barão de Santarém, Antônio Pinto Guimarães, em até meados do século XIX, e ganhou destaque na região após a sociedade com o imigrante americano Romulus J. Rhome. Possuía engenhos de cana-de-açúcar, com moinhos movidos a vapor, um grande avanço tecnológico e novidade na época na região. Historicamente, atribui-se à Taperinha a construção do primeiro barco a vapor na Amazônia, que recebeu o mesmo nome da Fazenda.

Ainda de acordo com os relatos locais, após a morte do Barão de Santarém, ocorrida em 1882, a propriedade foi adquirida pelo cientista alemão Godofredo Hagmann. No ano de 1917, acompanhado de sua esposa, Júlia Hagmann, ele instalou a primeira estação meteorológica da Amazônia, cujo funcionamento se estendeu até a década de 70, já então administrada pela filha Erica.

O projeto Agromet resgata essa história a partir da revitalização e modernização do monitoramento metereológico. Nesta nova etapa, avaliam os coordenadores do Agromet, o local retoma sua vocação de auxílio às atividades agropecuárias e à produção acadêmica e científica, com função didático-pedagógica e apoio como base de dados capazes de subsidiar o planejamento e reduzir os impactos negativos de mudanças climáticas.

Da assessoria da Embrapa.

O calor está insuportável. Não há outra maneira de começar esse texto. É a testa e o pescoço que pingam, é a roupa que fica molhada nas costas e nas axilas, a vontade de morar embaixo do chuveiro e o ventilador que vira quase um membro da família. Recife e Região Metropolitana estão quentes demais.

Há explicações científicas para o que está ocorrendo. O LeiaJá conversou com Patrice Oliveira, que é gerente de Meteorologia da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Ele explicou que, de fato, os dias estão mais quentes em comparação com a média histórica. Todo o Nordeste tem sofrido com o forte calor.

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Segundo Oliveira, são basicamente três os motivos para a alta temperatura: o verão, que, naturalmente, é a estação mais quente do ano; o fenômeno chamado Vórtice Ciclônico em Ar Superior, que traz a sensação de abafado; e o El Niño, fenômeno que, entre outras ações, modifica o comportamento dos ventos.

“O Vórtice Ciclônico é comum. Ele começa no final de dezembro, vai até o início de março. Ele deixa o clima abafado, sem vento no seu centro”, explica Oliveira. Também é o vórtice o responsável pelas chuvas que ocorrem no interior de Pernambuco. De acordo com o meteorologista, o efeito do fenômeno havia reduzido na última semana mas volta a se formar nesta quarta-feira (27).

Já o El Niño é marcado pelo aquecimento da temperatura no Pacífico. Isso ocasiona uma mudança na circulação dos ventos. “Com isso, o ramo de vento que normalmente cai sobre o oceano, cai já no continente”, esclarece Patrice. Sem o frescor trazido pela corrente de vento que atinge o oceano, o litoral fica mais quente e o céu mais azulado, sem nuvens. O impacto ainda poderia ser maior: “Quando a água do Pacífico Equatorial está mais quente, geralmente fica 2º C acima da média. Desta vez está só 0,5º C acima”, continua o especialista.

Impacto na Região Metropolitana do Recife

O Grande Recife tem uma temperatura média de 32º C. Desde janeiro, a Apac tem computado dias com temperatura bem acima disso. A máxima, por exemplo, já chegou a 37º C. Tem chamado atenção também o calor no período noturno. A mínima, que comumente é registrada na madrugada, tem atingido a marca de 26º C, quando a média é de 23º C. “A noite está muito quente”, resume Oliveira, “Vale destacar que essa temperatura é medida em uma estação localizada em área que não tem muito cimento, não tem prédio. Imagine no centro do Recife, cheio de prédio, cheio de asfalto, de carro. Imagine!”. A sensação térmica é cerca de 3 a 4 graus acima da temperatura registrada.

Patrice dá uma última notícia triste: a população vai ter que esperar a estação mudar para que a situação melhore. “Depois de 21 de março vamos começar a ter uma baixa nessa temperatura, vai começar a ter chuvas na região”, finaliza.

 

Após falar um termo considerado pejorativo contra os negros e gerar revolta por parte dos telespectadores e até da prefeita de Rochester (cidade de Nova York), Lovely Warren, que é negra, o meteorologista Jeremy Kappell acabou perdendo o seu emprego no canal americano WHEC-TV.

A "injúria racial" aconteceu durante uma transmissão ao vivo na noite desta última sexta-feira (4), em Nova York. Na ocasião, Jeremy falava sobre o tempo no Parque Memorial Martin Luther King Júnior, no centro de Rochester.

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Quando o meteorologista pronunciou o nome do parque, ele inseriu a palavra "coon", considerada uma ofensa racial contra os negros. "Parecia cinzento Martin Luther coon King Jr. Park", falou Kappel. Segundo reportagem do The Washington Post, nesta segunda-feira (7), o gerente geral do News10NBC, Richard Reingold, anunciou no ar que Kappell não trabalhava mais para a emissora de TV.

O meteorologista afirma que não tinha maldade na sua fala e que “infelizmente, falei um pouco rápido demais quando fiz referência ao Dr. Martin Luther King Jr”, disse em vídeo publicado nas suas redes sociais.

Essa não é a primeira vez que um meteorologista é demitido por pronunciar palavras consideradas ofensivas contra o povo preto. Em 2005, um meteorologista de Las Vegas chamado Rob Blair foi demitido quando disse: “a previsão seria em meados dos anos 60 sobre Martin Luther coon King Jr. Day".

A capital paulista registrou a temperatura mais baixa de julho deste ano, com 11,6 ºC nesta terça-feira (10). A medição foi realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na estação meteorológica do Mirante de Santana.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a temperatura pode voltar a cair durante a noite, fazendo com que a madrugada de quarta-feira (11) seja ainda mais fria.

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Desde o início de 2018 a mínima mais baixa registrada na cidade ficou na marca de 8 ºC e ocorreu no dia 21 de maio.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, no início da manhã desta terça-feira (6), um alerta de chuva para várias regiões do estado. Segundo a meteorologia, há previsão de precipitações com intensidades de moderada a forte para a Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zonas da Mata Norte e Sul.

A previsão é válida até a quarta-feira (7). Segundo a Apac, a região mais atingida pelas chuvas nas últimas 24 horas foi a de Barra de Jangada, em Jaboatão Dos Guararapes, com 75,58 milímetros de precipitação. Em seguida, está o bairro de Paratibe, em Paulista, com 56,99 milímetros. Igarassu aparece em terceiro lugar.

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Diante da previsão, a Apac informa que os moradores de áreas de risco devem ficar atentos e seguir as orientações da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe). No Recife, a população pode entrar em contato pelo telefone 0800-081-3400. A ligação é gratuita e pode ser feita a qualquer hora do dia.

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Dezesseis cidades do oeste do Rio Grande do Norte estão em colapso de abastecimento e não estão recebendo água da Companhia de Águas e Esgotos do estado, que está operando a Adutora Médio Oeste com 50% de sua capacidade. Este é o sétimo ano de seca na região.

Os municípios mais afetados são Alto Oeste; Almino Afonso; Francisco Dantas; João Dias; José da Penha; Luiz Gomes; Marcelino Vieira; Paraná; Pilões; Rafael Fernandes; São Miguel; Tenente Ananias; Patu; Messias Targino; Cruzeta; Jardim do Seridó e Santana do Matos. A companhia informou que 82 cidades estão sendo abastecidas por meio de rodízio.

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O meteorologista Luiz Cavalcanti disse que a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que, até março, as chuvas ficarão abaixo da média e que, mais uma vez, haverá má distribuição de chuvas na região. Ele informou que há previsão de chuva nos próximos dois ou três dias para a região do Seridó, mas o impacto será pequeno diante do quadro dos reservatórios da região, que estão em situação grave.

Segundo a Companhia de Águas e Esgotos, a área anteriormente alagada, onde ficava a captação da Adutora Médio Oeste, teve que avançar 6 quilômetros dentro da barragem, para chegar ao local em que é possível operacionalizar a retirada do produto. A captação de água está sendo feita diretamente no canal do Rio Piranhas-Açu.

De acordo com a empresa, os municípios mais prejudicados são Messias Targino e Patu, os mais distantes em relação ao ponto de captação da água. A redução no volume da Barragem Armando Ribeiro não permite mais o atendimento dos municípios de destas duas cidades”, disse, em nota, a Companhia de Águas e Esgotos.

Por meio da assessoria, a companhia ressaltou que sua responsabilidade no fornecimento de água acaba no momento em que a fonte fica comprometida. Nesse caso, cabe aos governos municipais e estadual resolver o problema. A água tem sido entregue nesses municípios por meio da Defesa Civil.

O Gabinete Civil do Rio Grande do Norte explicou que, após ser comunicada do colapso no abastecimento de água em determinado município, a Defesa Civil estadual passa a atuar por meio da Operação Vertente, que leva água em caminhões-pipa. A primeira fase da Operação Vertente foi de setembro de 2016 a fevereiro de 2017 e custou R$ 4 milhões. A segunda fase, em que estão sendo investidos R$ 12,7 milhões, teve início em junho de 2017 e encerra no mês que vem. Todos os recursos são oriundos do Ministério da Integração Nacional.

A água usada pela Defesa Civil é captada em poços da Companhia de Águas e Esgotos nas cidades de Vera Cruz e Apodi, que tem sua potabilidade atestada por laudos para que não ofereça riscos à saúde dos beneficiários. Os caminhões também passam por vistoria dos agentes da Defesa Civil para evitar o comprometimento da qualidade da água. O abastecimento é feito em caixas d'água instaladas pelas prefeituras em pontos estratégicos e georreferenciadas pela Defesa Civil Estadual.

De acordo com o Gabinete Civil, o governo estadual tem empreendido outras ações como a perfuração de poços, implantação de dessalinizadores, construção de adutoras, construção da Barragem de Oiticica e outros programas de acesso à água.

Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, na fim da tarde desta terça-feira (2), um alerta para chuvas de intensidade moderada a forte na Região Metropolitana do Recife pelas próximas 24 horas.

De acordo com o aviso meteorológico, emitido às 17h, a Mata Norte e Mata Sul também serão atingidas com as pancadas de chuva. A Apac informou que áreas de instabilidades estão provocando chuvas no Litoral de Pernambuco e a previsão é de continuidade.

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No último dia 11 de abril, fortes chuvas causaram transtornos e alagamentos no Grande Recife. Parte de uma árvore caiu na Rua Doutor Carlos Chagas, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Pontos de alagamentos na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, e na Avenida Ulisses Montarroyos, em Candeias, Jaboatão dos Guararapes também foram registrados. A retenção de água também complicou a situação da Avenida Cruz Cabugá.

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