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O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da cidade de São Paulo aponta que o mês de julho registrou apenas 8,7 mm de chuva na capital paulista. A média esperada para os últimos 31 dias era de 45,6 mm. Segundo o levantamento do CGE, o número coloca o período como sendo o sétimo mais seco desde 1995, ano que marca o início do acompanhamento pelo órgão municipal.

O monitoramento do CGE mostra que alguns bairros da região sul da capital paulista tiveram maior volume de chuva no último mês e ultrapassaram a média total da cidade. A subprefeitura de Parelheiros, por exemplo, registrou 27 mm de precipitação, enquanto localidades da Zona Norte, como Vila Maria e Vila Guilherme, foram as que menos registraram aguaceiro no período, com 5,5 mm.

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De acordo com o meteorologista da instituição, Thomaz Garcia, em declaração ao site da prefeitura de São Paulo, julho foi marcado pelo afastamento das frentes frias para o oceano, causado por uma densa massa de ar seco na atmosfera. "A persistência do bloqueio atmosférico, massa de ar seco, em grande parte do mês desviou as frentes frias para o oceano, o que colaborou com os baixos índices pluviométricos", explica.

Temperatura

O mês de julho também foi considerado quente para os padrões do inverno. De acordo com o CGE, a temperatura mínima esperada era de 12,5°C. Contudo, o período marcou média de 13,2°C. Já a mais alta, prevista para ser de 22,9°C, atingiu 23,9°C nos últimos 31 dias.

"Com toda a estabilidade atmosférica observada durante o mês, devido ao bloqueio atmosférico, o sol predominou e, consequentemente, as temperaturas observadas ficaram um pouco mais altas do que o normal", detalha Garcia, especialista do órgão municipal.

Ainda segundo o CGE, a tendência é de que agosto seja o mais seco dos meses do ano. A instituição estipula 24,4°C de máxima e 13,5°C de mínima, com média de 18,9 mm de chuva.

A virada de ano em São Paulo não deverá ter chuva, de acordo com a previsão dos meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura.

Neste sábado (29), o ar deve ficar mais seco na capital paulista e o sol forte o dia todo vai favorecer o aumento da temperatura. A umidade dor ar deve cair, com mínima em torno dos 45%, e não há previsão de chuva. Segundo o CGE, a mínima será de 19°C e a máxima de 30°C.

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Já o domingo (30) será mais um dia quente na capital, com mínima de 19°C durante a manhã, e de 32°C no período da tarde. Na última segunda-feira do ano (31), véspera de ano novo, as temperaturas continuarão elevadas e sem chance de chuvas. A mínima será de 20°C e a máxima atingirá os 32°C.

A terça-feira (1°) começa também com mínima em torno dos 20°C e máxima de 32°C. Segundo o CGE, a combinação de calor e umidade devem formar áreas de instabilidade que vão atuar isoladamente durante a tarde.

A projeção é de que o clima na primeira semana de 2019 transcorra sob condições típicas de verão, com sensação de tempo abafado e risco de chuva no período da tarde e da noite.

Na cidade de São Paulo não chove há 43 dias, a quarta maior marca de seca já registrada pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura. A última chuva significativa registrada pelo órgão ocorreu no dia 13 de junho, quando a capital entrou em estado de alerta para alagamentos.

Agora, a atenção é para a baixa umidade do ar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana, mas a previsão do CGE para os próximos dias é que a umidade relativa do ar fique abaixo dos 30% e, além disso, não há possiblidade de chuvas.

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O meteorologista do CGE, Michael Pantera, afirma que nos últimos dias uma frente fria trouxe ventos úmidos do mar para a capital, mas com força suficiente apenas para deixar o tempo menos seco. "Ela trouxe um pouco de nebulosidade, ventos e derrubou as temperaturas", explica.

Ainda segundo o CGE, o primeiro semestre deste ano registrou 36,6% menos chuva do que o previsto para o período. A média registrada foi de 831,8 milímetros, enquanto este ano choveu 527,3 milímetros.

 

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