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A capital paulista registrou a temperatura mais baixa de julho deste ano, com 11,6 ºC nesta terça-feira (10). A medição foi realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na estação meteorológica do Mirante de Santana.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a temperatura pode voltar a cair durante a noite, fazendo com que a madrugada de quarta-feira (11) seja ainda mais fria.

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Desde o início de 2018 a mínima mais baixa registrada na cidade ficou na marca de 8 ºC e ocorreu no dia 21 de maio.

O risco de morte por acidente vascular cerebral (AVC) pode ser maior no inverno e atingir mais as mulheres e os idosos acima de 65 anos, conforme aponta o estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Católica de Santos (Unisantos), com o auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

No Brasil, doenças crônicas são responsáveis pela maior parte das mortes entre homens e mulheres, sendo o AVC a principal causa de morte, com 10% de todos os casos. No período em que o estudo foi realizado, a geógrafa Priscila Venâncio Ikefuti revelou a ocorrência de 55.633 mortes em decorrência da doença na capital paulista.

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Para o desenvolvimento do estudo, os pesquisadores fizeram a coleta diária das partículas do ar nas 14 estações de mediação de poluentes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) espalhadas pela cidade. Os resultados concluíram que temperaturas abaixo de 15 ºC são estatisticamente mais perigosas para mortalidade por AVC.

Para a geógrafa, no começo do estudo a equipe imaginava que a variabilidade acentuada de temperaturas (tanto para o frio quanto para o calor) apresentaria resultados semelhantes para a ocorrência de mortes em decorrência da doença. “Não foi o que ocorreu. No caso do AVC hemorrágico, o frio é um fator muito mais importante, especialmente para as mulheres”, aponta.

O acidente também é mais comum entre os idosos devido à diminuição do metabolismo na terceira idade. Em resposta a mudanças nas temperaturas, as pessoas mais velhas têm menor capacidade de manter a homeostase, ou seja, de regular o metabolismo de modo a manter constantes as condições fisiológicas necessárias à vida.

“Nosso estudo contribui para a compreensão do impacto da temperatura sobre a mortalidade por AVC em um país tropical, onde a temperatura não seria, supostamente, um fator de preocupação para risco de AVC. O trabalho comprovou que, pelo menos na cidade de São Paulo, este não é o caso”, finaliza o médico Alfésio Luís Ferreira Braga, professor da Unisantos.

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) o tempo, nesta quarta-feira (21), na Região Metropolitana do Recife (RMR) será de tempo parcialmente nublado e choverá na madrugada e nas primeiras horas da manhã com intensidade fraca. A temperatura fica entre a máxima de 29°C e a mínima de 20°C.

O mês de agosto é o mais frio do ano, as médias das temperaturas máxima e mínima são respectivamente 27,7 °C e 20,7 °C. A partir dos dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), de 1962 até a terça-feira (20) a menor temperatura máxima observada durante o mês de agosto, na cidade do Recife, foi de 22,8 °C, no dia 1° de agosto de 1962. Já a menor temperatura mínima observada durante o mês de agosto foi de 15,0 °C, no dia 04 de agosto de 1999.

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Esse ano, até o dia 20 de agosto, a menor temperatura máxima observada foi de 23,9 °C, no dia 18 e a menor temperatura mínima foi de 19,0 °C, no dia 4. Os principais fatores para a diminuição da temperatura máxima foram a diminuição da radiação solar devido ao aumento da nebulosidade e ocorrência de chuvas contínuas associada à intensificação dos ventos, o que provocou sensação térmica de mais frio.

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