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Derretendo à cada nova divulgação de intenção de voto para 2022, na manhã desta sexta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) xingou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Ele defendia a nova ambição da sua gestão: utilizar ‘voto de papel’ na próxima disputa.

Enquanto aumenta as chances de não ser reeleito ao mesmo passo em que a aprovação do seu governo despenca com as revelações da CPI da Covid, Bolsonaro criou uma campanha contra o sistema de voto eletrônico adotado no Brasil.

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Sem provas de fraude, ele usa a temática como mote para evitar comentar sobre as denúncias de irregularidades na suposta negociação superfaturada de milhões de vacinas pelo seu governo.

Com a agenda folgada em meio à maior crise sanitária da história recente do país, o presidente comentava sobre a posição contrária do ministro Barroso ao 'voto em papel'. Segundo o chefe do Executivo, Barroso - que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - sugeriu que a mudança nas urnas pode ferir o sigilo de voto dos eleitores.

"É uma resposta de um imbecil. Eu lamento falar isso de uma autoridade do Supremo Tribunal Federal. Só um idiota pra fazer isso aí. O que tá em jogo é o nosso futuro e nossa vida. Não pode um homem querer definir o futuro do Brasil na fraude", insultou Bolsonaro com a voz embargada.

Na noite dessa quinta (8), em uma de suas lives semanais, ele também usou palavras de baixo calão contra senadores da CPI da Covid que protocolaram um pedido de posicionamento sobre as denúncias de corrupção da aquisição de doses imunizantes. “Caguei para a CPI”, afirmou.

No mesmo dia, o Brasil registrou mais 1.639 vítimas fatais da Covid-19 e 53.725 casos. Ao todo, o país acumula 530.179 óbitos e 18.962.762 notificações do vírus.

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